FARUK II - A Rosa Vermelha

Capítulo IV

Passado...
- Quero todos amanhã reunidos no salão, recebemos outro aviso de ataques.  - assinto .

- Meu rei... - ínicio - Meus homens querem saber por que estamos em Guerra. - o rei suspira.

- Quero todos mortos! Homens, mulheres, crianças! Todos! Quero que todas as gerações de Hector se tornem pó! - fico horrorizado.

- Mulheres e crianças? - ele assente.

- Sei que estão dizendo que sou louco... Mas sabe que eles têm descendência de bruxas. As malditas bruxas estão querendo sair de Pearl pelo portal! Sabe o que isso traria para os humanos do outro lado? Guerra, destruição, discórdia. - assinto. Ágatha... Minha mulher nasceu no reino de Hector e foi entregue quando criança a nosso reino.

- Todos? Até os que desertaram ao reino de Hector? - ele assente.

- Reúna seus homens... Sangue vai jorrar. - meu coração acelera. - Quero que todos os bruxos morram. - me coloco de joelhos.

- Senhor... - começo - Minha mulher faz parte do seu reino e jamais machucaria alguém. - ele gargalha "Isso é loucura!"

- Jurou fidelidade ao meu reino! Ela tem que vir... - "Ela está grávida..." Sinto minhas vistas turvas. Assinto e me levanto.

- Depois de amanhã terá meus homens antes do sol nascer em posição no vilarejo. Deixarei o pelotão preparado para combate no caso de sermos atacados. - ele assente. Meu coração é como trovões no céu em descompasso.

Caminho para fora do salão e atravesso as portas duplas. Assim que se fecham alço voo em direção ao vilarejo. O vento está calmo hoje e rasgo o céu a toda velocidade. Pouso assim que vejo uma mulher pálida de cabelos negros cuidado de rosas vermelhas no fundo do jardim. Ela leva a mão ao peito e sorri.

- Me assustou. - sorrio com meu coração partido.

- Elas estão muito bem! - ela olha para as rosas e sorri.

- Vê? Estou cuidando para que sejam as mais belas rosas do reino. - assinto. Ela estende a mão sobre uma rosa já murcha e faíscas negras rondam a rosa, ela começa a ganhar vida. A rosa revive e ela me olha sorrindo.

- Seria lindo se pudéssemos viver em roseiras assim depois de nossa morte. Seria uma eternidade sendo bela... - ela arranca uma pétala da rosa - Morrendo e brotando novamente em uma nova rosa. - meu peito dói.

- Se nossos corpos fossem conservados em roseiras, você seria a mais bela. - ela sorri e lança os braços em meu pescoço.

- Gosta mesmo da idéia? - assinto.

- Quer que eu diga a rainha? - ela assente.

- Darei a ela o poder de encaminhar as almas para o jardim do castelo. Ela pode cultiva-los lá. - Ela parece eufórica e sinto-me destroçado.

- E as almas ruins? - ela faz uma careta.

- Podiam ser encaminhadas para aquele lago de aparência sombria que tem na entrada do reino. - gargalho.

- Ele tem Aquela cor por causa das pérolas negras que cobrem seu fundo. - ela revira os olhos.

- A beleza dele é sombria. - rio e seguro uma mecha de seu cabelo.

- Te levarei mais tarde no reino e chamarei a rainha ao fundo do castelo. Fale com ela. - Ela assente alegre. - Não tente entrar, espere a rainha sair. - seu sorriso morre.

- Está tudo bem? - assinto. Ela se afasta. - Vou fazer algo para comer... - ele caminha para dentro de casa - Está com fome? - sigo seus passos.

- Muita.