Estou deitada a algum tempo na cama quando ouço toques a porta.
- Entre. - digo e me sento. Gael, Arthur e Drogo entram e sorrio. Corro para eles e abraço Drogo. Ouço quando Gael bufa e Arthur cruza os braços. Solto Drogo - Tem segurado sua raiva? - ele assente.
- Fui o mais calmo de nós três. Ficaria impressionada. - sorrio. Abraço Arthur em seguida e Gael limpa a garganta. Gargalho e aperto Arthur. Solto ele em seguida.
- Faruk está ficando louco com você e sua persuasão. - ele revira os olhos.
- Ele tenta o tempo todo manter todos fora do quarto. Tem sido um inferno durante o dia todo. - sorrio. Olho para Gael e ele Arqueia a sobrancelha.
- O que eles têm de especial que podem te abraçar e eu não? - abraço ele e as lágrimas ameaçam cair.
- Obrigada por tudo. Por liderar eles, por melhorar, por socar a cara de Faruk por ele ser um idiota... - digo e a voz falha. Ele suspira e seus braços me envolvem.
- Ele está morto de ciúmes e entendo. - sorrio entre lágrimas.
- Você realmente fez um bom trabalho fazendo aquele estúpido perceber que tem concorrência. - digo e ele me aperta.
- Juro que se ele te machucar dessa forma outra vez eu morrerei tentando matar ele. - me afasto e seco as lágrimas.
- Ele disse que ficaria sem camisa para enganar vocês. - Gael ri e os outros também. "O que ele falou?!" - Ele disse palavras que não quero ouvir não é? - Gael assente e Arthur limpa a garganta.
- Ele praticamente descreveu como você...
- Arthur! - Gael repreende e sinto calor em minhas bochechas.
- Quero matar ele! - gralho e eles gargalham.
- Ele literalmente se garante, eu não falaria com tanta liberdade da minha mulher, correria o risco de perder ela de tantos caras que se apresentariam. - Drogo complementa. "Quero morrer!"
- Eu dispenso detalhes do que Faruk disse... - bufo e cruzo os braços - Ele literalmente não tem papas na língua. - Arthur dá de ombros.
- Ele não suja sua honra. Ele te enaltece. Ele fala de você como se falasse de uma deusa. Ele te venera. - sinto quando a luz do meu cabelo aumenta. Eles sorriem. - Você parece com uma, guardiã.
- Obrigada por tudo rapazes. - eles assentem. Caminho para a cama e subo me sentando encostada a cabeceira. - Vocês foram a melhor escolta em toda essa loucura. - eles sorriem amplamente e Gael é quem introduz.
- Loucura? É eufemismo. Eu quase morri, você quase morreu, Drogo está com a mão quebrada, os únicos que estão inteiros é Faruk e Arthur. - Arthur descorda.
- Eu sou o único, Faruk está comunicación o canto da boca cortada e muitos hematomas. - meu estômago gira.
- Fez um bom trabalho Gael. - complemento. Gael se curva.
- Cumpro com o prometido, não é atoa que sou o chefe da Guarda. - reviro os olhos, Drogo e Arthur riem.
- Ele é muito convencido! - digo e Gael me encara erguendo os braços.
- A convivência com Faruk estraga a gente! - río.
- Verdade! - concordo. Eles parecem felizes. Ágatha aparece na porta entra fechando apressada, sei que tinha alguém atrás dela. Os três se viram e Arthur suspira.
- Hora de deixar vocês duas a sós. - ele diz e se vira para a porta. Ágatha se afasta e os três abrem a porta saindo. Ouço a voz de Faruk.
- Por que não posso ver ela? - franzo o cenho. A porta se fecha. Ágatha limpa a garganta.
- Esse é o Faruk do passado. O seu Faruk não quer meu filho perto de você. - pisco algumas vezes assimilando as palavras dela. Ela se aproxima e senta na borda da cama próximo a mim. Ela pega a rosa que está caída no chão. - Pedi para lhe dar uma pétala para que melhorasse mais depressa. As gotas da poção não costumam ser rejeitadas pelo corpo a menos que seu corpo tente se proteger.
- Achei que fosse morrer de tanto frio.
- Sinto muito, não sabia que seu corpo rejeitaria a poção. - ela me encara. - Eu não quis te fazer mal. - assinto.
- Acredito em você. - digo e ela sorri.
- Meu filho escolheu bem a mulher para proteger. - ela sorri largamente. - Você é muito bondosa. - sorrio de volta.
- Alguém tem que ser não é?! Faruk mata a mosca que irritar ele. - ela ri.
- O temperamento dele não é muito controlado. - nego.
- Você não o conhece como eu. Ele é muito controlado. Ele é paciente, carinhoso, atencioso, justo e muito divertido. Ele tem muitas qualidades. Ele não costuma perder o controle com facilidade, ele sempre se mantém na beira e tenta se acalmar, ele faz todo o possível para nunca deixar as coisas saírem do controle por alguns motivos bons. Ele é tão bom quanto eu. - suspiro - Digo isso por que não sou fácil de lidar. Não gosto de pessoas que me machucam e que machucam meus amigos e não tenho piedade quando se tratam delas. Sou mais descontrolada que ele. - lembro de Alícia. - Posso ser muito bondosa as vezes, mas Faruk e eu estamos ligados de tal maneira que se alguém ferir ele e for por pura maldade, sou capaz de tudo. E ele é da mesma forma. - suspiro. - Somos bons do nosso jeito e não quero que se envergonhe dele por que ele matou pessoas. Muitas delas ele nem sabia o nome e não pode evitar. - lembro das vezes que recolhi corpos com ele - Ele não pode controlar algumas vezes quem vive e quem morre e não é culpa dele. É culpa da bruxa que o amaldiçoou. Ele tem toda aquela força dentro dele, mas ele nem mesmo pediu por isso.
Os olhos dela estão marejados.
- Sei que deve ter sido difícil para ele ainda mais por que ele se tornou guardião.
- Sim, foi. Foi horrível. Ele teve que suportar a dor de perder os seus. Eu compartilho da mesma dor e confesso que sofri muito a princípio por causa do meu povo, mas ele se tornou tão importante quanto meu povo. O bem estar dele é o meu bem estar. O problema é que continuam surgindo pessoas para fazer o inferno em nossas vidas...
- Peço que me perdoe. É por minha causa que elas continuam aparecendo.
- O que quer dizer?
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FARUK II - A Rosa Vermelha
FantasíaWtf mundo???? Dois? Finalmente! Após todo o sofrimento, Ada começa a ter estranhos pesadelos que terminam sempre antes de ter uma explicação. O pior? Faruk sumiu. Agora ela tem que correr contra o tempo para salvar seu amado... Vem comigo em mais...