A noiva do meu irmão - Romance lésbico

Corpo e alma

Gabriela:

Para a psicanálise os sonhos são gerados pela busca da realização de desejos reprimidos, o espaço para realizar tais desejos, sejam eles conscientes ou inconscientes.

Era assim que eu estava me sentindo, nos mais lindo e perfeito sonho em que a mulher mais linda da face da terra estava nua diante dos meus olhos.

Meu corpo a queria, sentia um fogo e um formigamento tomar cada canto do meu ser, a cada movimento, gesto... E quando ela derramou suco nos seios? Ai meu pai... O único problema? Eu não conseguia me mexer... Não sei quanto tempo fiquei naquele estado e sinceramente, eu não me importava nem um pouco.

Só voltei a ser "dona de mim", a ter controle novamente sobre meu corpo, quando ela se abaixou para pegar alguma coisa no chão. Naquele momento o tesão falou mais alto,eu me aproximei por trás colando sua bunda em mim e a virando logo em seguida. Trocamos algumas palavras, mas papo era a última coisa que eu queria naquele momento.

Joguei Samantha no sofá, me livrei logo de minha camisa e montei nela. Tomei seus lábios com vontade, dando leves mordiscadas em seu lábio inferior, indo em seguida para o resto do seu corpo, traçando uma longa trilha de beijos pelo pescoço e colo. Minhas mãos traçavam o caminho inverso, vindo de suas coxas, bunda, a qual apertei com vontade, fazendo Samantha gemer para mim, aumentando ainda mais meu fogo. Voltei a beijar seus lábios massageando seus seios com as mãos, teto como resultado de cada movimento um leve gemido em minha boca.

Eu me sentia no controle, com Samantha totalmente entregue para mim. Só me sentia mesmo, pois ao levar uma das mãos em direção a sua virilha, ela nos joga no chão invertendo as posições.

Meus trapos logo estavam voando pela sala, pois é, trapos... Vou ter que ter uma conversa séria com a Sam sobre essa mania que ela tem de rasgar minhas roupas.

Estando consciente dessa vez, ela parou um instante e pareceu admirar meus seios antes de abocanhá-los. Diferente de mim, ela sabia exatamente o que fazia,a cada toque dos seus lábios, a cada aperto, eu gemia de prazer. Saciada, ela me virou novamente me colocando de quatro, se ajoelhou e me puxou para o seu colo. Começou a distribuir beijos em minha nuca, mordiscando minha orelha de tempos em tempos. Com um dos braços prendia o meu corpo colado ao seu já com o outro, ah o outro... Ela levou a minha intimidade, a penetrando com dois dedos, sem a menor cerimônia.

O ritmo do movimento começou lento e a medida que ela o aumentava, ela movia também seu quadril, estimulando também o meu a se mover devido ao contato. Logo ela me penetrou com mais um dedo, passando a estimular meu clitóris com o polegar.

A cada estocada eu podia sentir o orgasmo se aproximando e Samantha deve ter percebido que eu não aguentaria por muito mais tempo, me colocando novamente de quatro me fazendo empinar a bunda, para que ela pudesse me chupar.

No estado em que me encontrava, provavelmente só ao sentir sua língua me penetrando eu já gozaria, mas ela nunca veio... Por algum motivo Samantha simplesmente parou tudo e levantou.

— Acho que deu, não é? - Sam pegou o roupão que ainda se encontrava no chão e o vestiu, indo em direção ao quarto -

— Aonde você pensa que você vai? - Perguntei cheia de raiva, como assim ela me deixa nesse estado, no limite e me larga na vontade? - Volta aqui Samantha... - A segurei pelo braço - Começou agora termina!

— Vou tomar um banho... - Ela disse se soltando - Eu diria "Sinta-se a vontade, como se estivesse em casa", mas nós sabemos que você não precisaria fingir, não é mesmo? Afinal de contas, ela é mesmo sua, senhorita Masterson... - Sam sumiu de vista -

A safada me ignorou é isso? Quem ela pensa que... Espera, será que...

Podia ouvir o chuveiro da porta do quarto, a safada tinha mesmo ido tomar banho, como se tudo que tinha acontecido a pouco não fosse nada, aquilo me deixou com uma raiva tremenda, era um motivo tão bobo, só porque eu tinha mentido um pouquinho sobre o apartamento, que de algum modo ela descobriu. Mas ao mesmo tempo me deixou com um tesão danado ao me aproximar da porta entreaberta do banheiro e ver a água caindo sobre seu corpo.