Capítulo 15

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O vôlei foi tranquilo; a equipe a cobriu. A dissertação foi entregue, e uma semana depois Anahí recebeu o boletim final, onde passara com mérito em todas as matérias, exceto educação física, onde passou raspando. Ela não se importava: Estava de férias e pela primeira vez isso significava tudo.


Alfonso: Ora, parabéns. – Disse, se inclinando debaixo do balcão, vendo-a quase saltitar entre um sofá e outro, rindo gostosamente. Ainda mancava, mas sua alegria era contagiante. – Vamos comemorar.


Anahí: É pra tanto? Parece caro. – Disse, hesitando. Ele se aproximou com a garrafa e duas taças.


Alfonso: Tendo em vista o que eu tenho planejado para nossas férias, é adequado. – Comentou, abrindo a garrafa – E você fez por merecer. – A garrafa abriu com um estouro, fazendo-a se sobressaltar e ele serviu as taças – A você. – Brindou.


Anahí: A nós dois. – Corrigiu, e brindaram. Ela tomou um gole e ele esperou, observando. Sabia que a primeira experiencia com champanhe seria divertida, e foi: Ela fez uma careta com a sensação das bolhas na língua e ele riu.


Alfonso: Gostou? – Ela assentiu, se largando no sofá.


Anahí: Você tem certeza de que tio John não vai dedurar a gente? – Perguntou, vendo conseguir um balde com gelo pra pôr a garrafa.


Alfonso: Oh, tenho sim. – Disse, voltando com o balde, totalmente despreocupado.


Anahí: Você não me diz pra onde eu vou, como eu posso arrumar uma mala? – Perguntou, a curiosidade fazendo-o sorrir.


Alfonso: Você não faz. Digo, faça uma mochila com seus itens de uso pessoal e pouca coisa por fora, é o que eu vou fazer. – Ela franziu o cenho – Compramos o resto por onde passarmos. – Ela ergueu as sobrancelhas – Não vou pagar por excesso de bagagem. – Disse, ultrajado.


Anahí: Excesso de bagagem? – Perguntou, tossindo com o champanhe – Vamos a um lugar que precisa de muita coisa?


Alfonso: Lugares, Anahí. – Corrigiu e ela oscilou, se ajoelhando e indo na direção dele. Ele riu quando ela enlaçou os braços no pescoço dele, os olhos azuis cintilando de curiosidade – Não vou falar. – Adiantou, mas ela começou a acariciar as laterais do cabelo dele como em um suborno, doce demais pra personalidade dela.


Anahí: Vamos lá, só um lugar. – Pediu, toda meiga e ele riu, negando.


Alfonso: Grécia. – Entregou, e gargalhou com a expressão dela – Menina, o que está tentando fazer, me subornar com carinho?


Anahí: Não, estou fazendo carinho porque sou uma pessoa legal. – Ele dispensou, tomando um gole do champanhe. Ela engatinhou pra cima dele, que riu, caindo de costas no sofá – Vou arrancar de você sobre tortura. – Avisou.


Alfonso: O que houve com a gentileza? – Perguntou, falsamente confuso, equilibrando a taça na mão. – Cuidado com esse pé. – Alertou.

Como Eu Era Antes de VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora