Capítulo 11

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A morena não precisou nem de um instante pra se recuperar, aparentemente levou tempo o suficiente apenas para registrar a informação de que havia sido agredida, então revidou e Anahí terminou lançada no chão, caindo com um baque por cima do braço, os cabelos voando ao redor. Pelo impulso com o qual se apoiou pra levantar, ia revidar e, pela expressão e Madison, a briga ia ser boa, mas Nate e Alfonso se lançaram no meio.


Christopher: Já chega, Madison. – Cortou, se levantando afinal.


Alfonso: Ela é minha! Não vai ser tocada! – Rugiu, após ajudar Anahí a se levantar, apoiando-a no peito – Essa foi a primeira e a última vez, chega dessa palhaçada!


Anahí: Escuta aqui, se as pessoas só se aproximam de você por causa da porra do seu dinheiro, isso não quer dizer que seja assim com todo mundo. – Cuspiu, raivosa. – O problema pode ser você.


Madison: Alguém precisa ensinar modos a menina. – Comentou, ainda apertando a ponte do nariz. Nate a barrava. Ele ofereceu um lenço a ela, que percebeu que o nariz sangrava.


Anahí: Porque você não tenta? – Propôs, com um sorriso arisco, tentando se desvencilhar de Alfonso, que não permitiu. Madison riu gostosamente com a "ameaça".


Nate: Mad, chega. – Pediu, interceptando-a – Agressão a menor é problema também. Puxe a linha e o resto vem. – Exemplificou – Deixe passar.


Alfonso: Vamos, eu vou tirar você daqui. – Disse, todo o relaxamento do final de semana tendo sumido.


Anahí: Uma última coisa. – Disse, parando ao saírem – Ele é meu amigo. Ele quer que eu fique. Então, a não ser que você queira se embolar comigo toda vez que me ver, Madison, vai precisar parar de bater pé com a minha presença, porque ela vai ser frequente. Vê se cresce. – Concluiu. Christopher, amparado nas costas da poltrona, finalmente riu.


Nate: Tá de sacanagem? – Perguntou, exasperado, olhando o outro, que ergueu as mãos, mas sorria.


Christopher: Sua visita tornou meu domingo deliciosamente peculiar, Anahí. Obrigado. – Disse, sutil. Alfonso revirou os olhos.


Alfonso: Vamos. – Chamou, e ela foi.


Ele a guiou pro andar de cima, pro quarto dele. A pôs sentada na cama enquanto foi até o banheiro, voltando de lá com um kit de primeiros socorros. Quando voltou apanhou o rosto dela entre as mãos, procurando danos, mas não havia nada. Foi até o frigobar, voltando com umas pedras de gelo, que enrolou em uma toalha, apanhando a mão dela, as juntas dos dedos vermelhas pelo impacto do murro, e pondo em cima.


Anahí: Porque eu acho que você está achando graça? – Perguntou, observando-o.


Alfonso: Não estou. Estou furioso. – Garantiu, erguendo os olhos – Porém, por outro lado, há anos Madison merece levar esse murro. Eu só nunca soube quem ia entregar. Vai fazer bem a ela. – Concluiu, e Anahí sorriu de canto.


Anahí: Eu não deveria ter vindo. Foi estupidez, desculpe. – Ele negou com o rosto – Eu acho melhor eu não... Quando você quiser me ver, você me liga e a gente marca alguma coisa. Pelo menos não causa essa briga toda.

Como Eu Era Antes de VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora