Capítulo 43 👩

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Maísa

Fiquei a tarde conversando com Lilian até que ela resolve ir pra casa descansar... já que desde que o irmão está internado não voltou para casa.

Chamamos um Uber.

No caminho posso ouvir e ver relâmpagos e trovões.

Lilian: vai cair um pé d'água!

Eu: vai mesmo... devia ter chamado o Uber para que ele fosse até em casa e não até a sua - dou risada.

Lilian: há há- ri falsa - quem tá pagando hoje sou eu esqueceu? - viro os olhos.

...

Eu: já vou ir pra casa daqui a pouco vai chover - sinto suaves pingos caindo em meu braço.  - já começou! Tchau! - me despedi com um beijo em sua bochecha e saio correndo pela rua.

meu Deus! Segura essa chuva pai!

Os trovões se intensificaram.

Aaah! - grito em meu interior - vamos Maísa, vamos! mais 3 quarteirões.

Começa de fato chover, no início era algumas gotas, dava pra aguentar mas depois ... até gelo eu sentia bater em minhas costas.

Estava completamente molhada, e a coisa que eu tenho mais agonia é poças de água no meio da rua que os carros fazem questão de passar e molhar o pedestre.

Porque não fiquei na casa da Lilian e pedia pro meu pai me buscar!

saco!

Naquele sufoco todo tentando não escorregar nas calçadas revestidas com pisos. Sinto um carro preto se aproximar e parar ao meu lado.

Sangue de Jesus tem poder! - repito três vezes

Stefan: ei, entra aí! - abre uma brecha de sua janela.

Eu: não precisa! - aquele orgulho.

Stefan: tabom... - fecha o vidro e ameaça acelerar

Eu: TABOM! TABOM! - grito batendo no carro.

Stefan: entra aí! - dou a volta correndo e entro.

Entro resmungando.

Eu: tinha que chover bem agora?! Aí meu cabelo... - passo a mão no mesmo, o arrumo e prendo em um coque. - desculpa, eu tô molhando todo o seu carro.

Stefan: não ligo! - diz com aquele sorriso que só ele tem - vindo de onde nessa chuva?

Eu: do hospital...

Stefan: tá tudo bem?

Eu: não... quero dizer... comigo sim! Quem está mal é o irmão da Lilian.

Stefan: o que ele tem?

Eu: sofreu um acidente. Mas enfim, ele vai fazer uma cirurgia!

Stefan: se Deus quiser não vai passar de um susto! - alguns minutos o silêncio predominou.

Eu: porque não foi hoje pra confraternização? - quebro o silêncio.

Stefan: resolver algumas coisas... ficar com meu pai...

Eu: ele continua mal né?

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