Capítulo 68 👩

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Maísa

Saímos da delegacia e eu não via a hora de tirar esse vestido tomar um banho e me deitar.

Pela janela do carro via o céu com uma lua nova brilhante, começo a pensar em tudo o que o Derick me disse e sorria a toa nunca deixei de ama - lo, lembro daquela loucura de me roubar na porta do salão de beleza... mesmo que eu quisesse ser uma pessoa normal eu não sou, desde antes de nascer.

Eu sei que sou um milagre, sei que Deus cuidou de mim desde que ainda era formada no ventre da minha mãe e sei também que o inimigo que tirar de qualquer forma a minha felicidade e o principal, ele quer tomar a minha coroa! E eu sei que não irá descansar.

...

ao chegar em casa me deparo com algumas pessoas da igreja na minha sala de jantar terminando de comer o que havia encomendado do buffet, crente é fogo - dou risada.

Patrícia: como você está? - diz ao me ver entrando na sala.

Eu: bem, na medida do possível.

Conto por cima o que aconteceu e pelo que ele foi acusado, e como era de se esperar todos ficaram de queixo caído.

Eu: me dão licença, vou tomar um banho. - subo as escadas.

Durante meu banho agradeço a Deus pelo livramento e torno a pedir perdão por tudo o que fiz com Derick e pude entender que era questão de tempo... Deus queria moldar o Derick, queria revelar a ele o profundo de seu amor... agora tudo fazia sentido.

coloco uma calça de moletom e uma blusa. Desço até a sala de estar, mais convidados estavam lá, vieram falar comigo dizendo que sentiam muito e tal.

Eu: pastor! - o chamo ao ver ele encostado em um canto com o celular na mão.

Pastor: oi - olha pra mim.

Eu: queria conversar com você...

Pastor: aqui mesmo?

Eu: não, no escritório do meu pai... pode ir na frente que já vou! - ele vai e eu chamo a líder dos jovens desse ano.

...

Eu: bom, eu chamei vocês aqui para dizer o que deveria ter dito muito antes, mas não disse por medo, vergonha e pela pressão que o Stefan havia colocado na minha mente. O Stefan me seduziu, me levou para a casa dele e vocês sabem...

Pastor: Meu Deus...

Juh: eu... eu não sei o que dizer... você sabe que ficará fora dos trabalhos da igreja por um período. - afirmo com a cabeça

Pastor: Estou realmente espantado, desapontado... hoje me descreveram um monstro quem eu mais confiava... e ainda mais essa! Eu tenho você como uma filha, você sabe que o meu amor por você é enorme... e assim como o seu pai deve ter ficado desapontado, eu estou...

Eu: um pedido eu faço pra vocês, não digam nada para os meus pais por favor!- junto as mãos em baixo do queixo.

Pastor: não prometo nada, se ele vier conversar sobre algo, eu não vou esconder ou mentir... Bom, conselhos eu e seu pai e muitas outras pessoas te damos, mas se aconteceu... infelizmente terá suas consequências, ficará sem cear com a igreja isso é obvio - diz em tom triste - depois digo a você o tempo. Mas quero te ver nos cultos... essa será uma fase difícil e precisa passar ela com coragem.

Eu: eu estarei lá.

Pastor: eu te amo - me abraça e beija minha testa. Juh também se junta a nós.

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