Capítulo 74 👩

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Stefan

Elas aguardam um pouco sentadas nas poltronas de visitantes mas logo vão atrás de alguém a procura de saber o porque da demora.

Essa é a minha chance, com a camisa mais do que apertada saio tentando conter os botões. Vejo que no final do mesmo corredor está Kamila e os policiais com uma certa agitação, quase certeza que que já viram a troca. 

Desço pelas escadas de emergência ainda sentindo muita tontura e dor de cabeça... E agora pra onde eu vou? olho na rua de baixo ao sair na rua algumas viaturas encostando. Subo em direção contrária. 

Caminhando me lembro do final da conversa de Kamila. 

💭💭💭

Kamila: Saindo do hospital tenta se afastar ao máximo daqui e só assim você para e olha dentro do seu bolso, tem um endereço e um trocado. Pegue um Taxi até o lugar e assim que eu puder estarei lá. 

💭💭💭

Caminho no forte sol ainda passando muito mal, as vezes parava retomava o folego e logo continuava. Em mais ou menos 500 metros de distancia procuro o papel e o dinheiro e logo os encontro dobrados no bolso. Em instantes passa um taxi, dou sinal e o mesmo para. 

Tento abrir a maçaneta mas a tontura aumenta e preciso me encostar na porta até aquele mal passar. 

Taxista: ta tudo bem? - Abre o vidro e eu respondo balançando a cabeça. 

Eu: só estou um pouco enjoado. 

Taxista: entre vou te levar no hospital... - abre a porta pelo lado de dentro e eu entro.

Eu: não! não quero ir pro hospital, vou me levando nesse endereço já me ajuda. - entrego o papel ao taxista. 

Taxista: Mirassol? longuinho em... pode deixar. - manobra o carro. 

No caminho permanecemos calados e em poucas horas chegamos. 

Taxista: deu 120 reais. - entrego o dinheiro para ele.

Desço do carro e procuro o numero 89 entre as casas. 

Uma casa muito linda, enorme... será que essa é a casa dela? Olho se há algum movimento dentro da casa mas não, tudo esta em silencio. Tento abrir o portão e o mesmo se abre com facilidade. Entro devagar, forço um pouco a porta de entrada mas a mesma não abre, e novamente sinto como se fosse desmaiar... passando novamente muito mal me sento onde acho que é a garagem da casa. 

Passa - se horas e nada da Kamila. Cara estou muito mal, já não consigo ver nem um palmo a minha frente. 

...

Xxx: ai quase que não me deixam vir hoje... - diz batendo a porta de seu carro com força.

Eu: an? que que foi? - acordo assustado sentindo minha cabeça explodir. 

Kamila: Cheguei querido!

Eu: estou muito mal... - digo com os olhos abrindo e fechando. 

Kamila: a escolha de sair do hospital e nem se quer fazer o exame foi sua. - diz abrindo a porta principal. - vamos entra! 

Tento me levantar mas não tenho forças, faço diversas caretas mas não se mexo. 

Eu: o que esta acontecendo comigo? 

Kamila: entra vou fazer alguma coisa pra você comer! - diz pegando o celular.

Eu: não consigo estou com muita fraqueza. 

Kamila: não quer que eu te pegue no colo né Stefan. Vou fazer uma ligação e já volto. 

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