Capítulo 11

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Luíza 🌻

Coringa me olhava estranho, enquanto eu terminava de comer. Eu encarava ele também, fazendo uma careta.

Coringa: Tu dormiu mesmo?

Luíza: Hm...- Cocei a cabeça..- Ontem eu não tava tão bem, você viu.

Coringa: Vi nada, tava dormindo! - Revirei os olhos.

Luíza: Péssimo marido.- Ele sorriu.- Eu tive que tomar dois calmantes sabe? Mas só pra poder dormir.

Coringa: Pô, pode isso? - Sorri falsa, passando a mão no meu braço.- Luíza, não quero tu tomando essas coisas não, sua comédia! Onde tá esses remédios?

Luíza: Coringa, as vezes eu preciso deles de verdade. Foi só ontem que foi um devaneio.

Coringa: Precisa disso não! Precisa é levar pica mermo.

Luíza: E você tá precisando tomar calmante, euhein.- Acompanhei ele com o olhar, que subia as escadas da casa.

Terminei meu café e subi, vendo tudo quieto, entrei no banheiro vendo ele jogando todos os cinco calmantes no lixo.

Quando ele ia jogar o mais forte, segurei a mão dele.

Luíza: Esse não, sério! Eu preciso realmente dele em alguns dias.- Respirei fundo.

Coringa: Você não precisa de nada disso, Luíza! Eu tô aqui cara, para de caô. Eu tô te ajudando, colabora comigo, namoral.- Bufei, pegando minha escova.

Luíza: Saí, me larga..- Brinquei, vendo ele agarrar minhas duas mãos enquanto me abraçava por trás e ambos olhavam pro espelho.

Coringa: Surta não, maluca.- Mordeu meu pescoço.

Luíza: Eu tô atrasada coringa, vai...- Tentei me soltar.- Amor, é sério caraí.

Coringa: Faz quase dois dias que a gente não transar, Luíza.- Me soltou.

Luíza: Você já passou um ano sem transar, dois dias são nada.

Coringa: Vou conquistar teu cu hoje...- Olhei pra ele através do espelho, enquanto ria.

Luíza: Eu quero, na verdade eu vou, sair com a Rebeca hoje.- Falei terminando de escovar meus dentes.

Coringa: Mas eu quero transar.

Luíza: Propriedades, né amore.- Virei pra ele.- Para de ser nojento, Felipe.- Falei vendo ele passar a língua na minha bochecha.- Mano do céu, me solta cara.

Coringa: Eu vou te buscar, liga quando acabar.

Luíza: Vai me deixar também, vamos...- Empurrei ele com força, mas não adiantou nada.

Ele segurou minha bunda, roçando em mim e me beijando. Fiz o beijo uma coisa rápida e puxei a mão dele, que ficava atrasando de propósito...

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MARATONA 1/5

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