Meu Destino.

capitulo 09

Luíza 🌻

Coringa: Que porra tu tem na cabeça de deixar o Victor pegando outra mina, Luíza?

Luíza: Não deixei, disse que tinha quarto.- Ele me olhou puto.- Além do mais, Larissa mesmo vive falando que não tá nem aí.

Coringa: Ela quer falar com ele porra, mas por culpa tua ela viu o que não devia ver.

Luíza: Desculpa uê. Eu não podia adivinhar.- Fiz cara feia.

Coringa: tomar no cu, arrombada do caralho.- Olhei pra ele, que deitava na cama e comecei a rir.

Luíza: Pior que criança, cara! - Ele riu, colocando o lençol no rosto.

Terminei de passar o pente no cabelo e deitei na cama também, depois de ver que o Diego dormia bem calmo no berço dele.

Luíza: Sabe de que amanhã é dia? - Ele me olhou curioso.- psicóloga.

Coringa: Mas tu não tá bem não? - Falou colocando a cabeça no meu peito.

Luíza: Estou...- Sorri fraco, fazendo cafuné nele.

Ficamos calados, escutando apenas as respirações pelo quarto. Em meu peito, uma angústia e medo de toda noite, começavam a aparecer.

Pareciam que só esperavam a hora, para me atormentar.

Eu ainda não estava bem, mas não queria passar mais por isso, sozinha...

Mordi meu lábio inferior, tentando me segurar ao máximo, para não acordar nem o Diego, nem o Felipe, que já parecia dormir.

Mas fui totalmente enganada ao ouvir a dele.

Coringa: Se tu não tá bem de verdade ainda, fala comigo...- Olhei pra janela, onde eu só via as luzes dos postes.- Você prometeu, contar comigo pra tudo.

Luíza: Eu tô bem...- Ele respirou fundo, pegando meu celular e ligando a lanterna.

Ele colocou no meu rosto e me analisou, fazendo eu deixar uma lágrima cair.

Ele ficou me encarando curioso, mas com uma cara tão fofinha que eu comecei a rir.

Coringa: Cê quer alguma coisa? - Neguei com a cabeça.- Então deita na cabeça da minha pica e abre a boca.

Luíza: Você é tão aleatório, cara.- Ele me deu um selinho.

Coringa: Se você chorar, infelizmente vou estar dormindo.- Dei língua pra ele.

Luíza: Vou no banheiro, espera.- Me levantei rapidamente, indo pro banheiro.

Ele bufou e eu abrir o armário devagar, pegando meu calmante.

Só tomava se eu tivesse surto, me fazia ficar mais tranquila. Mas não iria preocupar mais ninguém, apenas ia dormir tranquila. Tomei dois de uma vez, com água da pia mesmo. Passei água no rosto e voltei pra cama.

Coringa nem falou sobre nada, ele me beijou e eu não demorei muito pra dormir.