capítulo 22

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Gabriela 💎

Estava me sentindo super bem e confortável conversando com o Breno, sério.

Ele era um amor de pessoa e muito legal, o que me deixava feliz ao lado dele.

São dois dias já que conversamos e saímos juntos.

Tudo bem, já aconteceu algo estranho, que foi que quando eu fui no banheiro, quando eu voltei, escutei ele falando:

"Fica mec, diabinha. Tudo no seu lugar."

Estranhei demais, quase expulsei ele da minha casa. Mas ele disse que era forma carinhosa de chamar a irmã dele.

Aham, tá bom.

Acontece que eu fiquei com pé atrás, mas ele logo me distraiu, me tirando mais sorrisos.

Hoje, eu ia atrás do meu curso de informática, que eu queria muito fazer e minha mãe estava me abusando também.

Graças a deus, nunca passei dificuldades com minha mãe. Meu pai, se perdeu no caminho, quando foi comprar cigarro, sabe?

Aquela velha piadinha pra dizer que eu não tenho pai e que ele me abandonou.

Agradeço bastante por isso, acho que isso ajudou a minha mãe e me ajudou bastante, a chegar onde estamos hoje!

Desci do busão e tinha que caminhar um pouquinho. O curso era na zona sul da cidade, me sentia até um pouco riquinha.

Mas era o curso que me dava mais desconto. O que me irrita é que provavelmente vou ter que conviver com pessoas cheias de preconceitos.

Mas, preciso focar em estudar, ignorando esse tipinho de gente.

Entrei e fui na recepção, a moça disse pra esperar que tinha duas pessoas na minha frente.

Me sentei, pegando o celular e visualizando a mensagem do Victorzin.

Mensagens

Victor 🖤: e aí piranha, bom dia (08h29)
tá dando o cu em qual ponto hoje? (09h33)

Gabi: Oi vitú, perdon. Tava dormindo nem vi tuas mensagens (14h00)
Vim me matricular no meu curso, irmão 🤓 (14h00)

Victor 🖤: é na Sul né? (14h02)

Gabi: Sí (14h02)

Victor 🖤: escreve direito, caraí (14h03)
manda a localização, tô na minha 1h de folga 😋 (14h03)

Gabi: Sou bilíngue, preciso mostrar isso pro mundo agora com a minha escrita em espanhol. (14h05)
Aí, traz um refri e salgado pra mim. (14h05)

Mensagens ✉

Mandei a localização e ele mandou o emoji de legal. Coisa de velho, sabe?

Minutos depois, um menino saiu de dentro de uma sala e foi chamada outra menina, que estava na minha frente.

Pra que essa demora toda pra se matricular??

Victor entrou, com um sacolinha branca nas mãos, sorri animada e ele sentou do meu lado, baixando o boné.

Peguei primeiro a comida e depois falei com ele, que bateu em mim....

Ficamos conversando, até eu ser chamada. Ele se despediu e eu finalmente entrei na salinha.

{...}

Após aproveitar pra comprar algumas coisas pra casa e descer pra praia, fui pra porta de um restaurante bem movimentado pra chamar um uber.

Quando tava confirmando, sentir alguém me agarrando por trás.

De início, achei que era algum conhecido, mas comecei a me assustar, quando sentir algo gélido em minha cintura.

- Vamos andar calmamente, até o carro. Qualquer coisa, eu atiro sem dó na tua cabeça, entendeu?

Gabi: Quem... o quê? - Falei nervosa, tentando olhar pra ele.

Ele puxou meu cabelo com força e eu respirei fundo, fechando os olhos e começando a seguir ele, até um carro preto, todo fumê.

Agora eu morri de vez!

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