Capítulo 8: O resgate

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Bee

Acordo novamente na cama com Havoc, o que na verdade me deixa muito feliz. Mas dessa vez é diferente, meu corpo todo dói. Mas, minha mente está confusa, não sei quantos dias estamos presos e o que fizeram comigo e com ele. Sinto meu corpo doer e sei que transei a pouco, pois sino na pele as consequências do sexo. Mas não me lembro de muita coisa. É como se minha memória tivesse sido apagada em alguns momentos. O que fizeram comigo!

Ele é tão carinhoso comigo, sei que não tenho culpa foram as drogas, mas a vergonha e a humilhação não saem da minha cabeça. Nunca mais terei coragem de olhar nos olhos dele, mesmo em meio ao desespero, afunda minha cabeça em seu pescoço, enquanto ele me carrega para o chuveiro.

Ele me dá banho, sem me retirar do seu colo, ele vai ficar com dores nas costas, por carregar todo o meu peso. Sim. Sou obesa, peso mais de 115 quilos, bem distribuídos nos meus 1,60m de altura, para minha sorte tem coxas, peito e bunda grandes e minha cintura é aceitável. Mas sou muito pesada, tento sair dos braços dele, mas ele não deixa, devido a esfregação que houve, ele rosna no meu ouvido e me abaixar na altura da sua ereção. Puta que pariu, com isso tudo entrou dentro de mim.

Paro de tentar sair do colo de Havoc e escuto sua doce risada, ele me coloca na cama e me seca com uma toalha, tento tomar da mão dele, mais ele não deixa.

-Calma, minha Bee. Não a motivos par vergonha, já conheço cada detalhe do seu corpo. Então me deixe cuidar de você, sei que está com dor, é um dos efeitos colaterais da drogada procriação.

-Havoc, não estou acostumada com pessoas estranhas me tocando. Isso me assusta, por favor, deixe que termino isso.

- Como assim, pessoa estranha. Estamos compartilhando sexo a 8 dias, você dorme e acorda ao meu lado, eu não sou estranho, sou seu macho. Lembra!! Você me aceitou e me reivindicou também.

- Como assim estamos aqui a 8 dias?!?! Eu não entendo o que você está falando, só tenho flash de memórias e não me lembro de termos conversado. Na miha cabeça estamos aqui a 2 dias. Neste momento, Havoc dá um rugido ensurdecedor e bate com os punhos na parede.

- Eu deveria saber que está tudo bom demais, a droga que te deram apagou parte de suas lembranças, ela fez você esquecer tudo que vivemos nestes dias. Mas não importa, você é minha Bee, minha fêmea, minha companheira. Só minha. Diga!

Mas antes de responder, que ele era um louco sem noção, escuto as explosões. Estamos sendo resgatados, finalmente.

Havoc, congela no lugar. Fico logo desesperada e sem saber o que fazer. Um minuto depois, Havoc, sai do transe.

- Bee, preste atenção. Os ONE e a força tarefa chegaram, estamos sendo resgatados, temos que estar prontos, vista minha camisa e coloque os tênis que te deram. Também fique pronta, para fugir, imediatamente. Prepare-se, pois eles estão atirando.

- Meu Deus, por favor Havoc, me deixe sozinha e fuga, eu não vou aguentar, meu corpo está doendo demais. – Digo com medo, dele não conseguir fugir.

- Meu amor, só vou sair com você. Fique calma, vamos ficar aqui até meus irmãos chegarem. Se esconda no banheiro.

O barulho de explosões fica ensurdecedor. Estou com muito medo, mas Havoc, entra no banheiro e me abraça carinhosamente, sem ele não estaria suportando isso, não sei como agradecer, mas tenho uma dívida eterna com ele.

- O animal, está escondendo ela no banheiro. Ei, animal... solte a moça e te deixaremos aqui para seus amigos te resgatarem.

- Vão se fuder seus filhos da mae. Vou sair daquei e matar todos vocês.

- Voce devia ter coperado, agora vamos matar você e levar ela. – escutos os gritos desesperados e vejo que eles estão com Lindy e uma fêmea espécie, é a mesma que nos revistou no portão.

- Malditos, fiquem longe dela.

O Rugido de Havoc é amedrontador, mas de nada funciona, estão atirando dardos nele e são muitos dessa vez, são dezenas. O que vou fazer, pelo que sei uma dose tão alta de tranquilizante pode ter efeito colateral e causar uma parada respiratória, não vou deixar ele se sacrificar por minha causa.

- Parem de atirar nele, eu vou com vocês. – Mal termino de dizer e os tiros param. Arrumo o corpo de Havoc, para uma posição mais confortável e passo por cima dele. Ele segura meu tornozelo e percebo que me implora com os olhos para ficar com ele. Mas vão mata-lo.

-Estou saindo, por favor, parei de atirar.

- Rápido sua puta maldita, sei que esse animal te comeu até a exaltam. Mas se apresse precisamos sair daqui. – O nojento do segurança, nem termina a frase, percebo apenas seus olhos arregalados, antes de Havoc me empurrar com delicadeza e quebrar o pescoço do homem com apenas uma mão. Pois a outra tomou a arma do outro segurança e disparou três vezes contra o mesmo, que está no chão desacordado.

-Bee, Lindy e Loose. Venham comigo. Outros podem tentar levar vocês. Mas agora tenho armas. – Diz Havoc.

- Havoc, Ranger, Curse e Apollo. Estão no outro corredor, eles podem nós ajudar.- explica Loose.

- Diga a direção, fêmea.

- Siga até o corredor, três vezes para a esquerda e chegaremos as celas deles. Nesse caminho existem muitas celas, mas todas desocupadas.

- Certo, fêmeas fiquem atrás de mim. Caso me aconteça algo, apenas corram e se escondam. Entenderam? – Olhamos para ele e balançamos a cabeça em afirmativa.

HavocOnde histórias criam vida. Descubra agora