Bakugou Katsuki

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"O Que Você Está Bebendo?"Universo Alternativo(AU)Universo Sem Poderes

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"O Que Você Está Bebendo?"
Universo Alternativo(AU)
Universo Sem Poderes

As férias de verão
Haviam começado. Portanto, não há nada melhor do que apenas relaxar em uma bela praia as férias todas, certo?

Errado. Professores são os seres vivos mais demoníacos no planeta quando o assunto é alunos. Além de passarem toneladas de deveres de casas e trabalhos, ainda sorriem maléficamente e desejam boas férias para nós, enquanto os seus lábios estão cuspindo o veneno mortal.

No momento,
Estou caminhando calmamente em direção a casa do meu melhor amigo, o cuzão do Katsuki. Como vocês podem perceber pelo seu apelido maravilindo que eu amo muito o meu melhor amigo.

Coloquei ambas as mãos nos bolsos da minha (Calça, saia ou shorts). Olhei para cima, admirando o belo azul do céu. Parece que se esticarmos o braço, seríamos capazes de tocar aquele imensidão de azul celeste. Mesmo que não seja o que acontece de verdade.

Andei por poucos minutos até chegar em frente a casa de Bakugou. Não moramos muito longe um do outro, o que é bom, de certa forma. Eu me prezo demais para gastar mais de dez minutos andando para olhar a cara carrancuda de Katsuki. Seriamente falando, não me lembro de ter visto na minha vida alguém tão mal-humorado quanto aquele loiro. Me pergunto todos os dias sobre como acabei me tornando amiga daquele babaca. Talvez seja porque nos conhecemos desde que me entendo por gente, mas não sei ao certo.

Toquei a campainha
E esperei alguém aparecer na porta. Pouco tempo depois, ouvi o som da porta sendo destrancada. A cabeça de Bakugou apareceu e ele me encarou de forma tediosa.

-- O que você quer, vadia? -- Perguntou, emburrado. Sem novidade alguma.

-- Eu vim aqui fazer os trabalhos da escola com você, seu puto. Já se esqueceu do que combinamos na escola? Babaaca... -- Sorri com a nossa maravilhosa troca de amores.

-- Você deveria ir se fuder, sua puta. Aqui não é ponto nenhum pra você vir se prostutuir... -- Disse, abrindo caminho para que eu pudesse entrar na casa dele.

-- Certo, certo! Juro que vou parar de marcar encontro na sua casa e vou me mudar pra esquina! -- Respondi, me sentando no sofá. -- Mas se você quiser alguma coisa, Katsuki-Kun... -- Sorri maliciosa. -- É só 50.000 yenes por minuto! -- Dei de ombros, sorrindo divertida agora.

-- Você é uma vadia bem cara. Por isso ninguém te quer! -- Coloquei a mão no meu coração, fingindo estar magoada.

-- Assim você machuca o meu coraçãozinho de pedra, BaKatsuki... -- Choraminguei, vendo-o revirar os olhos, impaciente. Outra vez, sem novidade alguma.

-- Mudando da porra do assunto, qual trabalho você quer fazer primeiro? -- Ele perguntou, se assentando ao meu lado no sofá, bem próximo a mim. Meu coração saltitou, entretanto não liguei muito para aquilo.

-- Eu sugiro a pior materia de todas, o que acha? -- Perguntei, apoiando a minha cabeça sobre o seu ombro.

-- Química? -- Ele me perguntou.

-- Química. -- Afirmei. Bakugou se levantou rapidamente, parecendo desesperado e correu para o quarto. Fiquei um pouco confusa com aquela reação, mas procurei não me importar muito.

(O nosso maravilhoso biribinha ficou com vergonha!! Que fofinho... :3)

Alguns segundos depois, o loiro desceu as escadas correndo, fazendo muito barulho.

-- Onde estão os seus pais, idiota? -- Perguntei quando ele voltou a se sentar ao meu lado.

-- Foram viajar e viveram felizes para sempre. -- Curto e grosso, como sempre. Fico feliz de que já esteja acostumada com isso.

-- Ficar sozinha com uma garota não te deixa excitado, Katsuki-Kun? -- O provoquei. Bakugou corou e abaixou a cabeça. Uma reação fofa e inesperada.

-- C-Cale sua maldita boca! -- Ele gaguejou? -- Vá se fuder, idiota! -- Exclamou, se levantando e indo em direção a cozinha fazer "sei lá o que". Ainda não entendo aquela reação, nem vou tentar entender.

Comecei a fazer o trabalho,
Enquanto esperava o loiro voltar. Pelo menos eu poderia adiar algumas coisas. Quando tudo isso acabar, eu vou poder sair pra tomar sorvete com o Bakugou e ir jogar no fliperama. As férias perfeitas!

Quando dei por mim,
Katsuki estava na beira da entrada para a cozinha e tinha uma caneca nas mãos. Parecia que ele estava tomando alguma coisa.

-- Ah, Katsuki! -- Sorri. -- O que você está bebendo? -- Perguntei docemente, em uma maneira de puxar assunto.

-- As suas lágrimas... -- Forcei um sorriso com aquela resposta. A minha vontade agora era de mandar o meu amado tomar no cu. Na verdade, é isso o que vou fazer.

-- Você deveria ir tomar no cu... -- Falei com a voz mais gentil que conseguia fazer. -- Mas para compensar, você poderia me dar um beijinho! -- Sorri sarcástica, fechando os meus olhos e empinando a cabeça. Só preciso esperá-lo me xingar com 1.001 palavrões e depois abrir os olhos. Não vai ser tão difícil assim.

Meus pensamentos são interrompidos quando algo úmido e quente pressionou os meus lábios. Arregalei os meus olhos, vendo o rosto de Katsuki muito próximo a mim. Ele estava me beijando!

Estava sentindo um misto de emoções. Não sabia como deveria reagir. Meu coração batia desesperadamente em meu peito, parecia que ele iria explodir.

Katsuki foi se afastando aos poucos. Já um pouco longe de mim, ele deu o sorriso mais verdadeiro que eu já tinha visto. Eu ainda estava travada como uma estátua, sem conseguir me mexer.

-- Eu te amo, idiota... -- O loiro sussurrou, porém alto o suficiente para que eu pudesse ouví-lo. De repente, despertei do meu transe e uma avalanche de emoções caíram em cima de mim.

-- E-Eu também te amo... -- Meio trêmula, essa fui a única coisa que pude dizer no momento. Eu estava feliz...

You Can Be A Hero - ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora