Independentemente do Quanto se Esforce, um Herói Jamais Será um Deus

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"SOS"

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"SOS"

Era o que a mensagem enviada por (S/n) dizia. Um pedido de socorro. Ela não enviou mais nada, o que se tornou um dos motivos para o meu desespero. Não importava quantas mensagens eu enviasse, nenhuma delas era respondida. Eu estava entrando em um verdadeiro desespero.

Pulava de telhado em telhado, procurando pela minha amada (S/n). Eu gritava aos quatro ventos por seu nome, porém, nenhuma resposta se era ouvida. As lágrimas já estavam tomando conta dos meus olhos e embaçando a minha visão. Mas isso não inportava, a prioridade era encontrá-la. Ter certeza de que ela estava bem. Era só o que me importava...

Tropecei em uma telha solta e caí do telhado, indo de encontro ao chão ao lado de uma pilha de pedras enormes. Pode-se afirmar que eu caí por pura distração ou porque minha visão estava embaçada. Tanto faz. Me preparei para continuar a procura quando algo me chama a atenção.

Eu havia virado a cabeça rapidamente e percebi que tinha uma certa mancha vermelha sob as pedras. Me aproximei um pouco mais, com a intenção de saber o que era aquilo. Quanto mais eu me aproximava, mas a minha expressão se transformava em puro terror.

Era ela ali. A (S/n) estava ali, embaixo daquelas pedras. Também havia sangue. Muito sangue. Ela provavelmente tinha sido esmagada pelos escombros. A minha (S/n) estava ali, esmagada. A única coisa que eu conseguia ver era uma de suas mãos, a qual estava usando um anel que a dei de presente.

Eu não conseguia acreditar no que estava vendo. Eu não queria acreditar. Eu me recusava a acreditar que aquela era a realidade!

Aquela não era a (S/a). Não era a minha amada (S/a). Simplesmente, não podia ser ela. Nunca seria ela! Não... Isso não é real... A qualquer momento eu vou acordar e ver que tudo não passou de um pesadelo. Isso. Um pesadelo terrível. Daqui a pouco eu vou abrir os meus olhos e ver o magnífico sorriso dela. Eu só preciso ser forte e aguentar até lá...

Nem notei que eu já estava chorando desesperadamente. Caí de joelhos no chão, ainda impactado e chocado com a cena de segundos atrás. Eu só acreditava na possibilidade dos meus olhos estarem me enganando e de que nada aquilo era real. Aquilo não podia ser real. Não. Não poderia... Jamais...

-- (S/a)... -- Chamei-a pelo seu apelido. -- Meu amor, por favor, acorde... -- Minha voz saía falhadamente. -- Por favor, saia daí e mostre-me o seu sorriso mais uma vez para mim. -- Suplicava desesperadamente. -- Por favor, meu amor... -- Coloquei ambas as mãos na cabeça e apertei meus cabelos com força. -- Não... Isso não é real. Eu não posso perder você... -- Tentava convencer a mim mesmo, inutilmente. Meu coração doía como nunca havia doído antes. -- Não. Não. Não. Não. Não!  Não! Não! NÃO!! -- Eu gritei, antes de apagar e tudo ficar escuro.

 Não!  Não! Não! NÃO!! -- Eu gritei, antes de apagar e tudo ficar escuro

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-- (S/n)!! -- Levantei gritando, ofegante e com os olhos arregalados. Olhei em volta, reparando no ambiente familiar. Eu estava no meu quarto, na minha cama, debaixo dos meus cobertores. Minha respiração se acalmou um pouco, mas ainda estava descompassada. Foi neste momento que eu lembrei qual era o motivo do meu desespero quando percebi que a minha amada não estava deitada ao meu lado. -- (S/n)? -- Arregalei os meus olhos, temendo o pior. -- (S/n)! (S/n)! (S/n)! -- A cada porta que eu abria, chamava por seu nome. Ela não estava em lugar nenhum.

Dei um passo para trás de cada vez, até encostar na parede e ir escorregando lentamente. Senti as lágrimas molharem as minhas bochechas mais uma vez. O chora desta vez foi mais intenso, arracando soluços cada vez mais altos.

-- Não, (S/a)... Você não... Por quê...? -- Comecei a dizer algumas palavras desconexas. Aquilo não tinha sido um sonho. Eu realmente perdi ela. Eu a perdi para sempre... Eu nunca mais a verei de novo. Nunca mais...





Repentinamente, ouvi a porta da minha minha casa ser aberta bruscamente. Não me importei com quem poderia ser e continuei derramando aquelas lágrimas sem parar. Nada mais importava para mim. Agora que ela se foi, eu não me importo com mais nada.

-- IZUKU! IZUKU! O QUE ACONTECEU?! -- Alguém gritava, correndo para perto de mim. Essa tal pessoa se agachou ao meu lado e me abraçou o mais forte que podia. -- Céus, Izuku! Eu conseguia ouvir seus gritos lá da rua! -- Foi quando finalmente reconheci a sua voz. Reconheci o seu cheiro. Reconheci o seu toque. Era a...

-- (S/n)! -- Gritei, abraçando-a o mais forte possível, chorando. Agora, eram lágrimas de alegria. Alegria e alívio por tudo aquilo não ter passado de um terrível pesadelo. -- Eu pensei que havia te perdido... -- (S/a) acariciou meus cabelos esverdeado calmamente e carinhosamente. Eu estava tão feliz por tê-la ali ao meu lado.

-- Você nunca me perderá, Izuku... Nunca... -- Ela disse, com uma voz mansa e suave.

-- Eu estou tão feliz de ver você, minha esposa...

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