Eu te amo

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Ela não estava ao meu lado quando acordei, olhei para a claridade que vinha de uma das portas escondidas atrás de um espelho. Não, aquele quarto não. Caminhei inseguro entrando no quarto reservado a encontros casuais com mulheres que gostavam de jogos mais perversos. Um lugar que eu não pretendia apresentar à Amber.

− Você não devia estar aqui. – Ela me olhou curiosa, largando o pequeno chicote de couro. Estávamos nus.

− É aqui que você traz elas? – perguntou mordendo os lábios.

− Trazia, não pretendo trazer mais ninguém – confessei.

− Mostre-me – pediu.

− Não.

− Eu quero – insistiu. Aquela sua teimosia me excitou e eu cedi ao pedido da mulher que sempre imaginei amar com carinho, com cuidado.

− O que você quer? – ela olhou em volta, observando os objetos que estavam sobre uma cômoda, organizados, perfilados, separados para facilitar sua utilização na hora do prazer.

− Isso – disse pegando um Spread bar.

− Tem certeza? – perguntei levantando levemente a sobrancelha.

− Sim. – respondeu colocando a barra com algemas na minha mão e estendendo os braços para que eu a prendesse.

Eu algemei suas pernas deixando-as afastadas, depois beijei seus lábios, enquanto prendia seus pulsos ao lado de cada perna, ela ficou em pé inclinada. Eu poderia fazer o que bem entendesse com ela, poderia torturá-la, fazê-la encontrar o prazer na dor, mas não o faria, Amber não estava preparada para isso. Sua curiosidade me excitou, mas agora faríamos amor com um incentivo a mais e só. Meu membro latejava, duro enquanto eu passava o lubrificante na pequena abertura do corpo da mulher que me provocava, naquele momento, os pensamentos mais perversos.

− Posso? – perguntei lambuzando com o líquido aquele lugar, ela se contraiu.

− Faça – ordenou. Era para ser submissa, mas não era. Enfiei um dedo para dentro, ela gritou, não parei, meti dois e ao mesmo tempo meu quadril se projetou e meu pênis a profanou fincando fundo dentro de sua vagina. Ela estremeceu, mexi provocando a sua libido, ela ofegou. Meus dedos continuaram abrindo o lugar onde em breve eu meteria meu membro com força. Ela se equilibrava, entre gemidos, gritos de prazer e dor. Eu, três dedos dentro do seu corpo, senti as contração envolver meu pênis e a abandonei, ela resmungou. – Aaron...

− Ainda não... – murmurei. Vesti uma camisinha e meti a ponta do meu membro entre suas partes arredondadas e macias, abrindo-a mais, ela se contraiu, parei. – Relaxa... – mais um centímetros, era tão apertada, talvez fosse cedo demais. Recuei e voltei lambuzando-a com o lubrificante, aos poucos, meu membro deslizou para dentro de seu corpo, minha pélvis grudou em suas nádegas e eu me movimentei, depravado, dentro daquele lugar até então intocado. Meus dedos acariciaram sua vagina, apertando seu clitóris e penetrando em seus lábios, ela voltou a gemer, seus gritos de prazer me excitavam, fazendo meu quadril se projetar mais forte, até meu membro explodir de prazer despejando seu esperma dentro do invólucro de látex. Eu sabia que ela ainda não havia se saciado. Desprendi as algemas, manchas vermelhas apareceram em seus pulsos e pernas. Eu a beijei e a deitei na cama de lençóis negros, me livrei da camisinha, massageei o meu membro provocando sua ereção e a possui novamente, chupando seus seios, enquanto meu pênis se deliciava dentro da sua vagina.

Ficamos deitados, apenas nos olhando, sem dizer uma palavra, Amber parecia triste, não perguntei sobre as manchas roxas em seus braços, sabia quem era culpado e ele pagaria por isso. Ela piscou sonolenta, eu peguei sua mão que tocava o meu peito e beijei sua palma. Ela sorriu. Meu corpo aqueceu, fui tomado por um sentimento de pertencimento, eu pertencia àquela mulher e queria eu ela me pertencesse.

− Eu te amo – confessei inseguro. Ela não respondeu, envolveu minha face com suas mãos e me beijou, senti o gosto salgados de suas lágrimas enquanto tocava seus lábios.


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