- Então... - Joel abriu a porta, depois que os amigos me deixaram de frente e foram embora para o shopping - pode entrar.
Entrei na casa, tirando os sapatos na entrada.
- Oh, por favor - uma senhora bonita se aproximou de mim, com um sorriso no rosto - não precisa, de verdade. A casa não está tão limpa assim...
- Eu insisto - dei um sorriso simpático - a senhora é a mãe do Joel?
- Sim, sou a Patrícia - ela me deu dois beijinhos no rosto - você deve ser a Débora. Joel falou muito de você.
- Sim, sou eu- corei, olhando para os lados. Nunca conseguia olhar para os rostos das pessoas quando ficava desconcertada.
- Vamos sentar ali no sofá da varanda - Joel interviu, me dando um leve toque no braço. A casa dele internamente era tão bonita quanto externamente, embora não fosse tão grande e luxuosa quanto a minha e a de Sophie. O quintal tinha muitos tipos de flores e rosa, sendo muito organizado e espaçosos dentro do lar.
- Eu vou preparar um lanche para vocês - Patrícia entrou na cozinha.
- Os seus amigos tinham passado aqui antes de ir para minha casa? - perguntei, embora já soubesse a resposta.
- Sim - ele riu - tiraram até uma foto do "primeiro encontro".
Ri também, mas depois fiquei séria. Eu havia aceitado ir na casa dele não porque queria namorar com ele, mas porque ele era a única pessoa que me fazia sentir confortável.
- Ei - me chamou - você tem alguma coisa que queira me contar?
- Como assim? - perguntei, na mesma hora que a mãe dele apareceu segurando dois pratos que continham bolo.
- Vou pegar o suco - ela ia voltando, mas seu filho interviu.
- Não precisa, mãe - se levantou, indo em direção à cozinha - eu pego. A senhora já fez muita coisa hoje. Pode sentar. Quer lanchar também?
- Não, obrigada, filho.
Patrícia sentou no sofá ao lado me olhando, simpática.
- Então...você tem quantos anos? - indagou.
- 17 anos.
Ela pareceu não ligar para me idade, mesmo que o filho dela fosse 2 anos mais velho que eu.
- Já acabou o 2º grau?
- Ainda não, sou terceiranista.
Joel apareceu com os dois copos de suco, parecendo contente por nós duas estarmos conversando.
- Eu vou sair, vou descansar um pouco na cama - ela falou, indo em direção a um dos corredores da casa - depois eu volto.
Dei um sorriso, que ela retribuiu.
- Sua mãe é um amor - elogiei. Ela era tão doce e agradável quanto o filho.
- Tenho certeza que ela gostou de você também.
- Ei - mudei de assunto, me sentindo um pouco envergonhada - você faz que curso na faculdade?
- Arquitetura.
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A meia-irmã [ * EM REVISÃO * ]
RomanceFilha de um empresário rico, Débora Koch é mandada para o México. Será que a fuga de sua mãe serviria como uma ajuda ao destino ou para o seu declínio emocional? [PLÁGIO É CRIME! ART.184 do Código Penal]