Capítulo 13

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Alison
Isso não podia ser mais desconcertante. Se era a Sr. Mouth falando sobre seguir em frente, quando se perde alguém, ou a garota que o Bryan dispensou, me olhando com fúria. Me senti totalmente incomodada naquela sala, não conseguia parar de mexer as pernas de nervosismo, era aquilo ou sair correndo da sala.

Eu podia sentir perfeitamente o olhar da garota me queimando, mas por que ela fazia isso comigo? Não fui eu que a dispencei, não entendo essas garotas, a culpa sempre é das mulheres, nunca dos homens, se o homen traí elas, elas vão tirar satisfação com a mulher, sendo que quem estava comprometido com elas era ele. Na boa, acho que essas garotas tem que se valorizar mais.

Assim que o sinal tocou, me levantei rapidamente, peguei os materiais e assim que ia saindo da sala a Sra. Mouth me abordar.

– Senhorita Walker? Posso falar com você? – diz fazendo-me virar para ela.

– Sim, aconteceu alguma coisa? – perguntei indo até ela.

– Não, nada de mais, eu só, queria que soubesse que pode contar comigo e a escola, pra qualquer coisa. – A olhei confusa.

– Sra. Mouth, eu estou bem. – disse gentil.

–  Todos nós sabemos o que aconteceu, e queremos que saiba que pode contar com todo o apoio da escola Lighty. – É claro que todos sabem, ultimamente é o único assunto que fala nessa cidade.

–  Obrigada, Sra. Mouth. – Ela assentiu e sai da sala. Como tinha esquecido o livro para a aula de história, fui até a biblioteca procurar algum, como não encontrei o Bryan, fui só.

Na biblioteca tinha algumas pessoas fazendo trabalhos, outras lendo ou escutando música, era um dos lugares mais calmo dessa escola.
Procurei algum livro o que foi difícil.

– Alison. – escuto alguém chamar o meu nome, olho para trás confusa.

– Oi Mike. – Falei sem expressão alguma. Mike Singer: O louro capitão do time de baseball um metido a besta, babaca idiota.

– Faz tempo que não nos vemos. – diz vindo ao meu encontro.

– Como se fôssemos próximos. – Revirei os olhos e ele riu.

– Alison, como sempre. – disse e eu dei dei de ombros.

– Eu sinto muito pela sua mãe. – Ele diz por fim.

– Eu sei, todos sentem, obrigada. – Falei me virando pra sair, mas o mesmo me puxa.

– O que foi Mike! – Gritei irritada.

– Calma, só acho que devíamos tomar alguma coisa. – disse segurando o meu braço.

– E eu acho que você deveria soltar o meu braço. – Falei e o mesmo soltou relutante.

– Qual é Walker, olha quem tá te chamando pra sair. – Disse indicando para ele, revirei os olhos.

– É, um idiota. – Disse por fim e sai o deixando só.

– Vai se arrepender por isso, Walker. – escutei enquanto andava.

– Acho que não, Singer! – Gritei ainda andando e sai da biblioteca.

Tenho tanta raiva de garotos escrotos como o Singer, acha que consegue tudo, quando quer, e na hora que quer.

Assim que sai da aula de história, me deparei com um bando de animais gritando, estavam tudo olhando para um local, acho que era alguma briga, tentei me esquivar das pessoas, para sair dali, mas vi quem que estavam brigando.

Respirei fundo nervosa, isso só pode ser brincadeira, o Logan e o Bryan, estavam brigando. E isso só pode ser um pesadelo. Entrei na briga e consegui tirar o Logan de cima do Bryan.

– VOCÊS SÃO IDIOTAS OU O QUÊ? – Gritei enquanto Bryan se levantava. Os dois estavam machucados. Olhei para o local e não tinha nenhum tipo de câmera, ou seja nada de diretoria.

– Foi o seu amiguinho que começou! – Logan se defendeu. Eu sei a peça que o Bryan é, e sei a peça que o Parker é.

– CALA A BOCA! – Falei puxando os dois.

– Alison, onde vamos? – Bryan perguntou desentendido.

– Vocês querem broncas do diretor Andrews? – Perguntei e eles entenderam.

Levei eles para a sala de química que estava vazia, fechei a porta e procurei alguma caixa de pronto socorro.

– É sério? Agora deu uma de médica sensata? – Parker diz rindo, e dei um tapa na cabeça dele.

– Aí! Doeu. – Resmungou

– Fica quieto! Só rezem para que nenhum aluno dos que estavam vendo a briga idiota de vocês, tenha ido contar ao diretor. – Peguei a caixa e comecei a limpar alguns machucados do Logan.

– É por isso que está fazendo curativo na gente? – Bryan pergunta surpreso e eu assinto.

– Apesar que eu deveria deixar vocês dois se ferrarem. – fiz o curativo no Logan, ele saiu resmungando igual uma criança, claro que antes dele sair dei muitos tapas nele, fiquei fazendo o do Bryan.

– Qual foi o motivo da briga idiota? – perguntei e ele ficou alguns segundos quieto.

– Nada, só... bobagem. – disse e eu revirei os olhos. Termino de fazer o curativo e guardo a caixa. Como a gente já tinha perdido a aula mesmo, ficamos sentados na arquibancada.

– A Amy dormiu em casa ontem. – Puxei assunto, já que a gente só estava olhando pro nada.

– Aconteceu alguma coisa com ela? – Perguntou e eu suspirei.

– Ela está passando por alguns problemas.

– A gente pode sair hoje? – Mudou de assunto.

– Claro. – concordei. Depois das aulas e do ensaio estava saindo da escola quando sinto meu braço ser puxado.

–  Mais que saco! O que foi dessa vez Logan. – gritei sem paciência.

– Quero te mostrar um lugar. – falou voltando a me puxar, mas parei novamente.

– Desde quando mostra lugares para sua inimiga? Tá chapado? – disse e ele revirou os olhos. Eu não entendo esse idiota, acho que ele tem merda na cabeça ao invés de um cérebro. Saiu me puxando até o seu carro.

–  Parker! Pode parar eu não vou a lugar nenhum com você! – cruzei os braços.

– você não tem que querer, anda logo Cabeça de bola. – Entrei no carro e ele deu partida. Não demorou muito tempo para chegarmos no lugar que ele falou, saímos do carro. O lugar era bonito e calmo.

–  É muito lindo esse lugar. – Me sentei no chão.

– É, pensei em você. Quando estou estressado ou bravo sempre paro aqui, pra me acalmar ou pensar. Então, qualquer problema que tiver, você pode vim pensar aqui. – Disse com um sorriso de lado, aquele maldito sorriso dele. Ficamos uns minutos em silêncio, até eu quebrar.

–  Eu não entendo você, uma hora enche meu saco, outra hora me leva para ver um lugar? Cara você só pode ter bipolaridade aguda. – Disse séria.

– Isso não significa que eu não te odeio, além do mais, pense nisso como uma forma de agradecimento pelo curativo. – O olhei mais confusa ainda.

– Desde quando você agradece pelo que as pessoas fazem por você? – Falei e ele revirou os olhos.

Ok Alison, talvez você tenha pegado um pouco pesado, só um pouco.

– Ok Alison, vamos embora. – disse se levantando irritado.

– Não! eu gostei do lugar, obrigada por me mostrar. – Ele assentiu. Depois de alguns minutos, ele me levou pra casa.

Eu gostei do lugar, me deixou tão calma, e isso me fez pensar e resolver ligar para o meu pai pedindo o dinheiro. Eu tinha que ter coragem pra fazer isso, o Elliot precisa desse dinheiro.

Contínua?

(Peço  que me perdoem por esse capítulo, ele não está muito bom.)

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