Acordei ouvindo um celular tocando, respiro fundo ainda de olhos fechados.
Cobra: Alô.
Falou atendendo o celular e eu abro os olhos.
Cobra: Que foi Karina?
Falou e eu revirei os olhos observando ele.
Cobra: beleza, to indo para ai.
Cobra: tchau, cuidado.
Aline: Karina?
Perguntei me levantando pegando minhas roupas e vestindo.
Cobra: Parece que a mãe dela expulso ela de casa, ela ta procurando onde fica.
Aline: Interessante.
Cobra: To saindo para busca ela.
Falou vestindo a roupa e eu calçando meu tênis.
Aline: Você pode ao menos me deixa em casa?
Falei amarrando meu cabelo num rabo de cavalo, vou até o banheiro lavando o rosto,passando água na boca.
Cobra: Bora.
Falou todo seco.
⬛⬛⬛
Aline: Valeu pela carona.
Falei descendo da moto.
Cobra: Depois nos bate um lero.
Falou cantando pneu, bufo entrando dentro de casa.
Aline: Bom dia mainha.
Falei indo ate ela beijando o seu rosto.
Ana: A noite foi boa em.
Falou apontando pro meu pescoço e eu sorri sem graça.
Aline: maravilhosa.
Ana: Vai toma banho que ta fedendo.
Falou e eu fiz carreta.
Aline: Cadê os animais dessa casa?
Falei subindo as escadas.
Ana: Saíram.
Falou um pouco alto.
Entro dentro do banheiro já tirando minha roupa, tomo um banho me limpando por dentro como por fora, logo vem as lembranças da noite passada.
Sorriu boba lembrando das palavras do cobra, não preciso que ninguém me iluda eu mesmo faço isso.
Término o meu banho vestindo uma roupa confortável, estava pensando em dá uma volta pelo morro mais sinto falta do meu filho.
Aline: Mãe você sabe onde está meu celular?
Ana: Não.
Falou eu passei a mão na cabeça.
Aline: esqueci na casa do cobra, to indo lá busca.
Ana: E melhor você passa uma base nesses hematomas.
Falou e eu coloquei a mão no pescoço ficando corada, subo passo uma base de qualquer jeito.
Fecho o portão começando a desce com aquele sol na cara queimando, parecia uma mosca morta passo pela sorveteria olho para ela, ela olha para mim, começo a caminha de novo mais volto correndo indo compra um açaí não resisto.
Davi: Oi gatinha.
Falou e só agora notei a presença dele ali.
Aline: Oi bonitinho.
Davi: senta ai.
Aline: Não, To com pressa.
Falei pegando meu açaí da mulher e entregando o dinheiro para ela.
Davi: Ta indo para onde?
Aline: Busca meu celular.
Sai dali antes que ele faça mais pergunta.

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Por Nós.
Novela JuvenilSempre foi assim eu sempre tinha que ser por alguém nunca só por mim e hoje em dia eu só Por Nós. Por eles eu mato e morro e não importa oque ouve.