O mais novo praticamente se engasgou ㅡ Vocês realmente se beijaram?Johnny assentiu timidamente levando o copo de café até a boca. Yunoh estava realmente surpreso. Em um outro dia eles mal se conheciam e depois algo como isso acontece. Ele também não imaginava que seu amigo havia finalmente demonstrado interesse em alguém, e ainda o beijou. Todos os detalhes o surpreenderam.
ㅡ Então você finalmente fez um papel de homem na sua vida não é? Parabéns! ㅡ Yunoh sorriu e se esticou sobre a mesa para dar um leve tapinha na costa do outro.
ㅡ Eu não acho que isso seja questão de gênero e muito menos de masculinidade.ㅡ Viu Yunoh revirar os olhos e prosseguiu ㅡ Eu não sei o que me deu, foi algo que me veio no momento e... Fora eu senti que, se não fizesse isso, eu poderia me arrepender depois. E feio.
ㅡ Mas é claro! São nesses momentos que a gente tem que fazer o que tem que fazer.
Johnny franziu o cenho em um careta horrorizada.
ㅡ Uh?
ㅡ Ah, você entendeu. ㅡ Tomou mais um pouco de café. ㅡ Ele pelo menos pareceu gostar?
ㅡ Ahm... ㅡ Passou a mão no pescoço. ㅡ Ele sempre sorri de forma tímida, e dessa vez não foi diferente... Talvez tenha sido impressão minha, mas pra mim ele estava mais...
ㅡ Feliz?
ㅡ Brilhante, eu acho.
ㅡ Ah.
Yunoh terminou a bebida e pegou o celular. Os pensamentos de Youngho rapidamente tomaram um rumo muito bem conhecido. Sem se dar conta, lembrava de rosto de Taeil que nunca estivera tão próximo do seu quanto naquele momento. Seus narizes encostando-se antes de seus lábios realmente se tocarem, tudo foi mágico.
Johnny balançou a cabeça fazendo o máximo de esforço para voltar a realidade.ㅡ Já são 7:00, você não tem que ir pro curso?
ㅡ Meu Deus, sim! Obrigado. ㅡ Johnny deixou uma quantia em cima da mesa e se despediu com um sorriso.
Saiu da cafeteria rapidamente e tomou seu rumo. Já tinha tantas faltas, talvez devesse até desistir.
A maioria delas por causa de um pequeno ser que insistia em cruzar o seu caminho onde quer que ele fosse.
Moon Taeil, você parece fazer de propósito.
[...]
A música suave soava através de seu headphone. As mãos dentro dos bolsos. Mais uma vez, estava frio.
Taeil estava sentado em um banco em frente a escola. Havia saído cedo de casa, dali há mais uns 10 minutos o portão abriria.
Estava com sono, mas seu humor estava mais pra cima que o normal, por um motivo que era bem óbvio.
Sentia suas bochechas arderem instantaneamente como chamas só de lembrar do dia anterior, sequer sabia se iria conseguir o encarar normalmente depois daquilo. Ele se perguntava o que sentia. Não sabia o porquê de ter deixado aquilo acontecer.
Tantas pessoas haviam tentado entrar em sua vida mas ele sempre se manteve longe, preso em seu próprio mundo.
Mas Johnny era diferente.
Havia alguma coisa em seus olhos castanhos claros que o iluminava, Taeil não podia negar. O garoto esbanjava luz, não importava o que fizesse, Taeil só queria saber o segredo para sorrir tanto quanto o outro fazia.
Talvez a bondade que existia em seu coração transbordasse em sua feição.
O que ele quis dizer na verdade era: Talvez o coração de Johnny fosse somente alegre demais, Taeil sentiu um pouco de inveja.
Imagina que lindo. Poder sorrir sem precisar de nenhuma piada contada. Acordar com o peito leve e ter vontade de aproveitar o dia. Sentir o vento suave da manhã bagunçar o cabelos enquanto energias boas invadem o interior e...
Bem, essa ainda era uma realidade que só existia em sua imaginação fértil, infelizmente.
Taeil chutou uma pedra próxima. Johnny foi o único que o fez sorrir. Mas isso havia acabado.
Seus olhos, inevitavelmente, inundaram-se. Tão pequeno e tão sensível, ele não queria ser assim.
Limpou a singela primeira lágrima rapidamente. O portão finalmente abriu.
E, mais uma vez, ele reunia forças para enfrentar aquele dia, mesmo com a dor de de repente imaginar que ele talvez nunca fosse ser feliz de verdade.
Em sua mente, preparava a próxima frase a ser escrita em seu diário:
"Minha garganta já não suporta conter tantas lágrimas doloridas".
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be my sun • johnil
Fiksi Penggemar[CONCLUÍDA] "Durante anos andei sofrendo, vítima de mim mesmo. Houve um dia em que acordei e senti que havia perdido a mim mesmo. Tudo o que eu precisava era de algo que pudesse me iluminar, que me resgatasse da minha escuridão interna. Eu estava tã...