be my sun • johnil

XXVI - more in luv

A primeira coisa que sentiu foi um cheiro absolutamente gostoso, só então abriu os olhos. Ao o fazer, encarou o teto branco. Taeil quase não conseguiu evitar o sorriso ao simplesmente perceber que não estava em casa, não estava escuro, não estava frio. Johnny não estava ao seu lado no momento, mas Taeil sabia: não estava só.

Sentou-se preguiçosamente e olhou ao redor. Não havia notado o quanto o quarto de Johnny era bonito, os móveis pareciam fazer parte de algum tipo de exposição de arte.

Havia um relógio em um pequeno armário de madeira ao lado, Taeil viu que já eram 6:50am, ele se atrasaria se não levantasse logo.

Jogou os lençóis para o lado e foi atrás de uma toalha. Nunca esteve tão disposto em toda a sua vida.

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ㅡ Está fazendo panquecas de novo? ㅡ Taeil estava apoiado no balcão, sua fala assustou Johnny levemente, ambos sorriram.

ㅡ Nossa que susto Taeil ㅡ Pôs uma das mãos no peito sorrindo, depois voltou-se ao fogão. ㅡ Sim, estou. Você dormiu bem?

Taeil assentiu e adentrou a cozinha, apoiando-se na mesa ali perto.

Johnny observou pelo canto do olho e depois sorriu de lado, logo voltando a se concentrar nas panquecas.

ㅡ Já até sei o que você vai fazer. ㅡ Taeil disse, fazendo Johnny rir fechando os olhinhos.

ㅡ Eu vou mesmo mas, sinceramente, eu estou com medo ㅡ Riu.

Taeil foi até o mesmo rindo levemente. Parou bem ao seu lado, o observando.

ㅡ Se você ficar me olhando assim eu não conseguir nunca ㅡ Riu nervosamente, Taeil negou com a cabeça.

ㅡ Johnny ㅡ O maior o olhou. ㅡ Você vai conseguir.

Johnny pensou um pouco e depois assentiu firmemente. Segurou o cabo com força e fixou os olhos na panqueca. Taeil controlou uma risada, afinal, não podia desconcentrá-lo. Johnny jogou a panela para frente e para cima rapidamente, a panqueca voou brevemente e caiu de forma perfeita de volta a frigideira.

Johnny gritou de felicidade e Taeil riu batendo palminhas.

ㅡ Uhuuu! Eu sou perfeito entendeu? PER-FEI-

ㅡ Não vai queimar! ㅡ Taeil o afastou do fogão e desligou o fogo.

Johnny se apoiou no balcão rindo, mal conseguia se controlar. Taeil ria negando com a cabeça, Johnny era mesmo uma criança.

ㅡ Ei, mas e o meu crédito? ㅡ Taeil fingiu estar emburrado, cruzando os braços. Johnny virou para ele sem expressão.

ㅡ E o que você fez por acaso?

ㅡ Te deu meu voto de confiança seu mal agradecido! ㅡ Taeil tentou dar tapinhas em seu braço e Johnny ria sem parar, tentando se defender do menor.

ㅡ Ai, ai! Desculpa, desculpa por favor!

Johnny segurou suas pequenas mãos com cuidado até que Taeil finalmente parasse de o bater. Johnny rapidamente o carregou e o colocou em cima da mesa, ficando entre suas pernas.

ㅡ Está bem Taeil, está bem! O crédito é todo seu por ter confiado em mim, eu não seria nada sem você. ㅡ Pegou uma das mãos do menor e depositou um beijo na costa da mesma.

Taeil revirou os olhos e riu envergonhado. Johnny era um verdadeiro príncipe, ele já não sabia como lidar.

ㅡ De nada Johnny.

Johnny riu e depois selou os lábios do menor em um beijo calmo, segurando seu queixo delicadamente. Taeil sorriu levemente entre o beijo, acariciando a bochecha alheia.

ㅡ Mas sabe de uma coisa? ㅡ Johnny disse ao se afastar. Taeil o olhou atentamente. ㅡ Nós dois estamos atrasados.

Taeil arregalou os olhos preocupado e Johnny imitou sua expressão, porém sorrindo. Ajudou Taeil a descer da mesa e foram tomar o café da manhã com pressa.