XVI - i'm so sorry.

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ㅡ Você chegou ao seu destino. ㅡ Disse após estacionar o carro. O menor apenas riu baixo.

ㅡ Pelo visto a moça do GPS tem concorrentes.

Ambos riram dessa vez. Yunoh, o motorista conhecido de Youngho, saiu do carro antes do outro e abriu a porta próxima do mesmo.

ㅡ Não acredito que você está realmente fazendo isso. ㅡ Taeil saiu devagar com a ajuda da mão do maior.

ㅡ Pois acredite. ㅡ Sorriu e olhou para a casa mais próxima. ㅡ Então esta é sua casa, certo?

ㅡ Sim. ㅡ observava a própria casa. ㅡ Vivo aqui há... Uns vinte e um anos.

Yunoh o olhou pensativo e só depois riu baixo ao entender o que ele queria dizer.

ㅡ É sério?

ㅡ Hmm... Na verdade não.

ㅡ Fui enganado.

Taeil riu olhando para baixo e Yunoh apenas sorriu para ele.

ㅡ Eu estava brincando. Mas então, há quanto tempo mora aqui? ㅡ Inclinou as costas sobre o carro, as mãos dentro dos bolsos o deixava com uma imagem relaxada.

Taeil ainda olhava para a própria casa e se tornou pensativo. Lembrou-se da época em que havia acabado de se mudar. O terror de não ser acostumado a ficar sozinho porém se recusava a continuar sendo desgastado emocionalmente pela sua própria família.

ㅡ Desde os meus 18 anos.

Yunoh notou seu olhar distante. Percebeu que aquilo talvez não fosse algo a ser discutido no momento. Limpou a garganta e se pôs em pé, logo conseguindo a atenção do menor.

ㅡ Então, ahm...?

ㅡ Taeil.

ㅡ Taeil? Ah, certo. Lindo nome. ㅡ Yunoh sorriu para ele que desviou o olhar com timidez. ㅡ Então, acho que é melhor você entrar. Está começando a escurecer e... Bem, acho que Youngho não iria gostar de saber que você ainda está do lado de fora à essa hora da tarde.

Taeil o olhou atentamente e depois assentiu.

ㅡ A-ah, Youngho... Eu havia esquecido seu nome coreano.

ㅡ Jura? Eu achei que para você, que é coreano, poderia ser mais fácil. ㅡ Ele fingiu estar confuso mas logo sorriu. Taeil sorriu minimamente e parou em frente a porta de sua casa.

ㅡ Ei, eu esqueci... Quanto deu o total da viagem?

ㅡ O quê? Não, de jeito nenhum. Você não precisa se preocupar, Taeil. Youngho já resolveu isso. ㅡ Sorriu de canto.

Taeil riu soprado e pôs a mão na maçaneta.

ㅡ Obrigado, Yunoh. ㅡ Acenou timidamente.

ㅡ Imagina. ㅡ Acenou da mesma forma. ㅡ Tenha uma boa noite, Taeil.

O menor assentiu e abriu a porta de uma vez. Entrou nervosamente e fechou a porta devagar.

Yunoh, do lado de fora, admirou um pouco a casa alheia e só depois voltou para o carro. Youngho tinha sorte, pensou. Pra falar a verdade ele não sabia muito bem o que estava acontecendo entre eles e muito menos desde quando estava acontecendo.

Mas ele conhece seu amigo. Youngho não seria tão cuidadoso com alguém assim sem ter um motivo especial. É claro que ele é uma boa pessoa, porém o contexto é diferente. Esse garoto não parece ser qualquer pessoa. E Yunoh já tinha uma breve certeza: não, ele não era.

[...]

Taeil rolou sobre a cama a alcançou o despertador incessante. Desligou-o com um golpe e sentou-se sobre a cama.

be my sun • johnilOnde histórias criam vida. Descubra agora