Dezesseis

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   Já fomos como eles, como eu realmente sou

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   Já fomos como eles, como eu realmente sou.

   Após a Quinta Guerra Mundial, só sobraram o pó e as pedras. Apenas um país resistiu e os cientistas traba-lharam para conseguir salvar a vida da população sem terra.

Eles não tinham comida nem onde morar.

  Muitos se alojaram em ilhas, até os cientistas começarem a utilizar as pedras preciosas, que já não tinham serventia para modificar o DNA e o sangue para sobreviverem.

  Todos os que foram modificados não sofreram com a poluição e seus órgãos foram restaurados.

   Os miné-rios interferiram princi-palmente nos olhos, tornando a principal identidade.

  Não deu para modificar toda população e enquanto os que foram modificados, hoje são os Pedras, vivem no luxo após a restauração da economia e da terra, os que hoje são os Poeiras, se tornaram servos.

  Era o nescessário para sobreviver e deu certo. Apenas os Poeiras possuem sobrenome, já os Pedras exibem a sua Pedra com orgulho.

  Michael Lainor, era o nome da mente brilhante. Ele que deu a ideia da modificação sanguínea com pedras preciosas.

   Michael se tornou um Cristal, casou-se e sua filha Tamara Lainor foi a primeira rainha após o desastre. Ancestral de Christopher e de seu pai, rei Christian.

- Vamos dar uma volta por Cristália? -  pergunto observando pela janela.

- Sim, gosto de sobrevoar pelo reino -- ele fala - Quer uma bebida? -- ele pergunta.

- Claro -- falo.

  O príncipe vai até o bar e pega duas bebidas e uns aperitivos. Voamos por toda extremidade de Cristália.

  O voo me deixou um pouco enjoada, mas Christopher me deu um com-primido para isso. O restante da viagem ficamos jogando cartas, xadrez e observando a janela.

  Foi uma ótima distração para os meus problemas e talvez seja isso que ele queria me proporcionar.

  Quando voltamos para terra, senti uma necessidade de voltar para aquele jato.

   Entramos na limousine que estava à nossa espera. Já estava na hora do almoço e a minha barriga roncava que nem um trovão.

- Está com fome? -- ele pergunta.

- Vai me levar para almoçar? -- pergunto curiosa.

- É o que pretendo -- ele fala.

- Podíamos mesmo sair do palácio? -- pergunto.

- Na verdade não, mas o Lord Ouro é um amigo de confiança -- ele fala - As vezes eu preciso sair um pouco do palácio e ele sempre me ajuda -- completa.

Lady RubiOnde histórias criam vida. Descubra agora