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 No dia seguinte estava desbruçada a minha escrivaninha

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No dia seguinte estava desbruçada a minha escrivaninha. Em plena manhã forço a minha mente para escrever uma carta.

   Nathew precisa saber o que sinto, mas não posso continuar dando falsas esperanças.

  Na carta ele disse que estava livre para mim, me esperando. Ele não merece ser a minha segunda opção. É isso que vou escrever.

"Querido Nathew.

Meus dias no palácio estão calmos. Tenho que dizer que sinto por ti tudo o que descreveu, mas não podemos ficar juntos, não quero que me espere Nathew.

  Sei que vai para Matriz, será um ótimo general a propósito. Seria uma honra carregar uma esmeralda entre os dedos, mas mesmo se não fosse por causa da dívida da minha família, mesmo se eu não conseguir, não aguentaria me casar contigo e depois te perder para guerra, sabendo que sempre tem a chance de não voltar."

  Lágrimas frias escorrem pelo meu rosto só de pensar na possibilidade de Nathew morrer. Enxugo-as e continuo escrevendo
"Não espere por mim Nathew, você não merece ser minha segunda opção, não merece ser a de ninguém.

Encontre outro alguém meu amor. Qualquer Pedra ficaria feliz em casar sua filha com um representante de guerra.

  Sinto sua falta Nathew, sua ausência me tortura e espero ainda podermos trocar cartas, da próxima vez como amigos.

  Com todo o meu amor
   Rose "

  Desabo em lágrimas sobre minha escrivaninha. Só consigo pensar na tristeza de Nathew quando ler está carta. Foi nescessário, continuo dizendo para mim mesma.

  Escuto batidas na porta de meu quarto, rapidamente enxugo as lágrimas e tento recuperar a minha dignidade para atender.

- Rose, está tudo bem? -- Tobias pergunta do outro lado da porta.

- Sim, o que deseja? -- pergunto.

- É claro que não está -- nota ele  - O que houve? -- pergunta.

   Não consigo conter as lágrimas e desabo. Tobias me surpreende com um abraço, retribui forte.

- Por que está chorando? -- pergunta em um sussurro.

- Por tantas coisas -- digo ao meu possível amigo.

  Tobias me lembra papai, não a aparência, ele deve ser mais velho que eu só alguns anos, mas a voz calma quando tenta me consolar.

- Eu vou te soltar, não é adequado eu está abraçado contigo em seu quarto -- diz ele e eu confirmo com a cabeça .
 
- Tenho uma notícia que pode te alegrar -- diz ele enxugando minha lágrimas.

  Me acolho em seu toque.

- Dúvido muito -- digo.

- Me mandaram eu trazer umas novas criadas e pelo broche é do seu Palacete -- diz ele e me animo.

Lady RubiOnde histórias criam vida. Descubra agora