William Johnson, homem lindo, o solteiro mais cobiçado, jovem milionário herdeiro único dos seus pais, dono de umas das maiores empresas de jóias do mundo.
Seus pais morreram num trágico acidente de carro, acidente este que William acredita ter sido...
Já estou muito atrasada pra o trabalho, que nem dá tempo pra passar do apartamento pra ver se a Jaque deixou tudo em ordem.
Estou usando um top com uma saia justa e um sobretudo verde, com uns sapatos bejes.
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Saio de casa correndo e pelos vistos todos já saíram e eu perdi a hora, tinha esquecido o quão bom é dormir na minha antiga cama.
Corro para o meu carro e dirijo apressadamente mas sempre atenta para não fazer nenhum acidente.
- Bom dia! - cumprimento assim que chego na minha empresa e todos me cumprimentam sorrindo. Temos uma equipe de profissionais aqui, seja nos desenhos como na costura.
- Bom dia flor do dia. - diz o Billy me dando dois beijos sem encostar no meu rosto, é a forma que ele gosta e nós até já habituamos.
- Bom dia querido, a Jacque já chegou?
- Nossa você está diferente, e sim ela está lá com uma ressaca terrível. - diz ele me encarando. Eu já sabia, conheço bem a minha melhor amiga.
- Diferente como?
- Sei lá, viu um passarinho verde hein? Já sei, voltou com o Nathan! - diz ele e eu nego.
- Claro que não, vira a boca pra lá. - digo caminhando até a sala da Jacque.
Do Nathan Adams eu quero distância, ele foi um erro e acabamos já tem um ano. Conheci-o assim que voltei da Itália, numa balada que fui com a Jacque. Ele parecia ser o cara ideal, cara perfeito até demais. Tínhamos muita coisa em comum e inclusive o amor pelo desenho, só que ele é arquitecto.
Íamos até nos casar mas descobri que a mulher que ele me apresentou como sua prima, era na verdade sua amante. Bem que eu desconfiava dessa familiaridade dele mas nunca falei nada pois achei que os meus ciúmes estavam a deixar-me louca até que os encontrei na cama bem na véspera do nosso noivado. E não só, ele estava comigo por dinheiro pois eu sou filha do Raymond Cross.
Flashback
Eu tinha marcado com o Nathan para que ele me viesse buscar no serviço pois eu tinha comprado uma carteira linda para sua mãe que seria a minha sogra. Nathan é de uma família humilde mas eu nunca me importei com isso e mesmo assim o nosso relacionamento deu certo até então.
Meus pais nunca aprovaram a nossa relação, principalmente meu pai, por ele ser humilde mas mesmo assim os dois respeitaram. Eu estava encantada, não sei se cheguei a apaixonar-me mas ele não era de se jogar fora.
Aquela tarde, Nathan estava com o telefone desligado então decidi eu mesma ir até ele no seu apartamento. O porteiro já me conhecia, não percebi mas aquele dia ele tentou barrar a minha entrada.
- Boa tarde. - disse sorrindo e entrando no prédio.
- Mas a senhoria não...não pode...não pode entrar. - gagueja.
