CAPÍTULO 12

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Não sei se o que me acordou foi o canto dos passarinhos ou a claridade adentrando o meu quarto pela janela. Eu movi a cabeça para o lado e lá estava ela, dormindo lindamente. Cait estava deitada de bruços, a cabeça de frente para mim e os braços acima da cabeça em volta do travesseiro. Ela estava nua. O lençol que dividimos cobria a cintura dela em diante. Observar Caitriona Balfe dormir já havia se tornado um hábito.

Eu tracei com o dedo indicador a sua coluna cervical até chegar na extensão da lombar. Então, revivi os momentos da noite anterior na minha mente. Cada beijo que eu distribuí em sua pele. Cada reação dela todas as vezes em que a toquei ou a penetrei.

Eu estava ansioso para mostrar a Cait todas as outras formas de prazer. Poder conhecer o corpo dela e descobrir as suas partes mais sensíveis. Dar prazer para a Caitriona era mais importante do que tirar proveito do corpo dela. Eu queria proporcionar uma noite especial para Cait. Além do prazer, queria que ela se sentisse desejada por mim. Naquele momento, não havia outra mulher que eu quisesse tanto quanto ela. Quando ela sussurrou meu nome e explodiu em êxtase abaixo de mim, eu me senti um homem sortudo. Caitriona estava se entregando de corpo e alma, me mostrando uma parte dela que nunca havia mostrado a ninguém. Apesar da sua "inocência" e do seu jeito puramente doce, Cait me deixou demasiadamente louco. Eu não poderia compará-la a nenhuma outra mulher, porque Cait era simplesmente incomparável.

Ela moveu o braço tateando meu rosto e depois abriu os olhos. Um sorriso tímido surgiu em seu rosto quando ela me encarou. Eu sorri de volta e toquei na ponta do seu nariz.

-Bom dia... Você dormiu bem? -Ela confirmou com a cabeça.

Cait sentou-se na cama e puxou o lençol para cobrir os seios. Depois passou a mão nos cabelos, sonolenta. Eu toquei em seu braço para impedi-la de sair da cama. Queria muito ficar mais um pouco com ela. Como se ela tivesse lido a minha mente, Cait girou a cabeça para me olhar.

-Não vá ainda. -Não consegui decifrar o que a expressão dela queria dizer. Cait estava séria, sem nenhum sinal de que queria ficar. -Venha deitar aqui. -Apontei para o meu peito.

Para a minha surpresa, Cait puxou o lençol e inclinou-se para mim. Sem dizer nada, aproximou-se para deitar sobre meu corpo. Se encaixou com as pernas abertas ao redor das minhas pressionando sua barriga em meu membro. Depois ela se moveu para cima e para baixo até nossas intimidades se tocarem. Com a boca próxima ao meu ouvido, ela gemeu.

-Era isso que você queria? -Ela sussurrou. -Que eu me esfregasse assim em você? -Ela girou o quadril e moveu para frente e para trás em cima do meu membro, sem forçar a penetração.

-Achei que você quisesse também. Você já está tão molhada...

-É... Mas infelizmente eu preciso voltar para casa e resolver meus problemas. -Ela fez menção de sair de cima de mim. Eu me movi rapidamente, deitando-a na cama, meu corpo por cima do dela.

-Você não tem que fazer isso agora, Balfe.

-Se eu pudesse, eu ficava com você o dia inteiro nessa cama. -Aqueles lindos olhos azuis me encararam de forma sedutora.

-Então fique. -Eu a beijei.

Nós transamos naquele domingo de manhã mais uma vez. Nossos corpos suados envolvidos por algo muito maior do que desejo. Depois fomos tomar banho juntos, mas nada aconteceu. Preparamos algo para comer e nos sentamos à mesa. Ela estava radiante, usando seu vestido do dia anterior. Seus cabelos estavam soltos e penteados e havia um sorriso divertido em seu rosto, o qual eu não tinha visto antes.

-A gente precisa conversar, Heughan. -Eu conhecia aquela tonalidade de voz e não gostei quando ouvi.

-Sobre?

Eu Faria Qualquer Coisa Por Você (SC AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora