CAPÍTULO 22

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E assim que ela saiu, os Heughans chegaram. Sem dizer nada, Paul se colocou atrás de mim como se fosse meu segurança e o Sam se aproximou para me abraçar.

-Me desculpa, Cait! -Colou a boca em meu ouvido para não precisar gritar. -Eu tive uns imprevistos, te explico quando sairmos daqui. -Eu o abracei, ainda tentando digerir a conversa com a Yolanda. Então ele se afastou e me encarou. -Você está bem? -Eu me perguntei se ele tinha me visto conversar com a Yolanda. Sam não deu nenhum sinal de que a viu comigo.

Diante do meu silêncio, Sam se aproximou para beijar a minha bochecha.

-Eu fiz de tudo para não me atrasar. -Beijou a ponta do meu nariz. -Não fica aborrecida com isso. -Ele arrancou o copo de cerveja da minha mão e bebeu um grande gole.

-Me deve uma bebida, Heughan. -Ele sorriu, passando a ponta da língua entre os lábios. Eu encarei os lábios dele e desejei que ele me beijasse.

-Quantas bebidas você quiser.

Os meus olhos se voltaram para os seus novamente e eu me senti nua diante dele. Sam me queria mais do que tudo, isso estava estampado em seu rosto. Com uma mão em minha cintura e a outra agarrada à raiz do meu cabelo, Sam me trouxe para mais perto dele e me beijou.

Seus lábios provaram os meus apaixonadamente, explorando minha língua, chupando-a em um ritmo de vaivém. De olhos fechados, eu passei a mão no cabelo dele e segurei em seu quadril. Nós arfamos diante da intensidade daquele contato. Ele separou nossos lábios, mas se manteve na mesma posição, com nossos corpos colados.

-Estava com saudades de te beijar assim. -Ele contornou a minha boca com o polegar.

-Eu estou com saudades de outras coisas também. -Sussurrei no seu ouvido e lambi a ponta da orelha dele.

-Nós temos um final de semana inteiro para aproveitar. Se você quiser. -Ele me olhou de uma maneira sexy. Eu apenas sorri.

Desviei o olhar para o lado, e encontrei o Paul, tentando fingir que não tinha visto nada daquilo. Eu tinha esquecido completamente que o Paul ainda estava lá.

Eu e o Sam deixamos o Paul e fomos para o meio do salão. Haviam muitas pessoas dançando e pulando, mas Sam não gostou da ideia de ficar no meio da multidão. Ele se aproximou por trás de mim e prendeu o dedo indicador na tirinha da minha calça, segurando firme em meu ventre.

-Não quero que se perca de mim. Ou que alguém ache que você está disponível. -Diante daquela declaração, movimentei meu corpo para trás, encostando minhas costas em seu peito. Essa aproximação era tentadora.

O que ele causava em mim já tinha deixado de ser segredo a muito tempo e eu não precisava esconder. O máximo de contato que tivemos, desde que nos vimos novamente, foram apenas toques e beijos. Eu queria ir além, meu corpo pedia por isso. O fato de ainda não ter transado com ele estava me enlouquecendo.

Eu, propositalmente, remexi o meu quadril em torno do Sam, sentindo a adrenalina do momento. Então, ele me pressionou contra o quadril dele enquanto eu subia e descia lentamente. A mão gélida do Sam se apoderou da minha barriga por debaixo da blusa e eu gemi, mas sei que ele não ouviu. Eu fechei os olhos rapidamente, a tensão tomando conta de nossos corpos. Eu podia sentir a respiração ofegante do Sam próximo ao meu ouvido.

-Você está muito gostosa. -Ele sussurrou.

Suas mãos subiram mais um pouco e seu polegar pressionou o bico do meu peito. Não era nenhuma novidade para o Sam eu estar sem sutiã. De repente, ele começou a se mover atrás de mim. Não era bem uma dança, mas quem olhasse para nós dois, ia pensar que nós estávamos dançando no ritmo da música.

Eu Faria Qualquer Coisa Por Você (SC AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora