E assim que ela saiu, os Heughans chegaram. Sem dizer nada, Paul se colocou atrás de mim como se fosse meu segurança e o Sam se aproximou para me abraçar.
-Me desculpa, Cait! -Colou a boca em meu ouvido para não precisar gritar. -Eu tive uns imprevistos, te explico quando sairmos daqui. -Eu o abracei, ainda tentando digerir a conversa com a Yolanda. Então ele se afastou e me encarou. -Você está bem? -Eu me perguntei se ele tinha me visto conversar com a Yolanda. Sam não deu nenhum sinal de que a viu comigo.
Diante do meu silêncio, Sam se aproximou para beijar a minha bochecha.
-Eu fiz de tudo para não me atrasar. -Beijou a ponta do meu nariz. -Não fica aborrecida com isso. -Ele arrancou o copo de cerveja da minha mão e bebeu um grande gole.
-Me deve uma bebida, Heughan. -Ele sorriu, passando a ponta da língua entre os lábios. Eu encarei os lábios dele e desejei que ele me beijasse.
-Quantas bebidas você quiser.
Os meus olhos se voltaram para os seus novamente e eu me senti nua diante dele. Sam me queria mais do que tudo, isso estava estampado em seu rosto. Com uma mão em minha cintura e a outra agarrada à raiz do meu cabelo, Sam me trouxe para mais perto dele e me beijou.
Seus lábios provaram os meus apaixonadamente, explorando minha língua, chupando-a em um ritmo de vaivém. De olhos fechados, eu passei a mão no cabelo dele e segurei em seu quadril. Nós arfamos diante da intensidade daquele contato. Ele separou nossos lábios, mas se manteve na mesma posição, com nossos corpos colados.
-Estava com saudades de te beijar assim. -Ele contornou a minha boca com o polegar.
-Eu estou com saudades de outras coisas também. -Sussurrei no seu ouvido e lambi a ponta da orelha dele.
-Nós temos um final de semana inteiro para aproveitar. Se você quiser. -Ele me olhou de uma maneira sexy. Eu apenas sorri.
Desviei o olhar para o lado, e encontrei o Paul, tentando fingir que não tinha visto nada daquilo. Eu tinha esquecido completamente que o Paul ainda estava lá.
Eu e o Sam deixamos o Paul e fomos para o meio do salão. Haviam muitas pessoas dançando e pulando, mas Sam não gostou da ideia de ficar no meio da multidão. Ele se aproximou por trás de mim e prendeu o dedo indicador na tirinha da minha calça, segurando firme em meu ventre.
-Não quero que se perca de mim. Ou que alguém ache que você está disponível. -Diante daquela declaração, movimentei meu corpo para trás, encostando minhas costas em seu peito. Essa aproximação era tentadora.
O que ele causava em mim já tinha deixado de ser segredo a muito tempo e eu não precisava esconder. O máximo de contato que tivemos, desde que nos vimos novamente, foram apenas toques e beijos. Eu queria ir além, meu corpo pedia por isso. O fato de ainda não ter transado com ele estava me enlouquecendo.
Eu, propositalmente, remexi o meu quadril em torno do Sam, sentindo a adrenalina do momento. Então, ele me pressionou contra o quadril dele enquanto eu subia e descia lentamente. A mão gélida do Sam se apoderou da minha barriga por debaixo da blusa e eu gemi, mas sei que ele não ouviu. Eu fechei os olhos rapidamente, a tensão tomando conta de nossos corpos. Eu podia sentir a respiração ofegante do Sam próximo ao meu ouvido.
-Você está muito gostosa. -Ele sussurrou.
Suas mãos subiram mais um pouco e seu polegar pressionou o bico do meu peito. Não era nenhuma novidade para o Sam eu estar sem sutiã. De repente, ele começou a se mover atrás de mim. Não era bem uma dança, mas quem olhasse para nós dois, ia pensar que nós estávamos dançando no ritmo da música.
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Eu Faria Qualquer Coisa Por Você (SC AU)
FanfictionCaitríona cresceu ouvindo sobre como deveria se comportar, sobre as roupas que deveria vestir, sobre a forma como deveria comer... Conviver com sua família estava cada vez mais difícil, principalmente com sua mãe e suas irmãs. Os insultos que ela r...