O capítulo final - Parte IIII

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- Vamos Tyrone!

Segui o pai Dipper no carro em um completo silencio, até chegarmos em um parque de diversões antigo que existia na cidade, perto dele existe um bar, daqueles bem antigos e velhos que nem sabemos como ainda tem gente que frequenta um lugar assim.

Pai Dipper nos escondeu atrás de uma caçamba de lixo que tinha ali próximo e ficou ali vigiando a porta, aguardando ver se algo ou alguém aparecia, já que eu não estava entendendo nada, decidi perguntar:

- O que estamos fazendo?

- Esperando uma pessoa

- Se estamos esperando alguém, não é mais fácil esperar na porta?

- Tyrone se eu estou escondendo é porque ele não pode saber.

- Não me critica se nem sei o que estamos fazendo aqui.

Depois de duas hora do lado de fora esperando, e apenas duas pessoas entraram e saíram daquele lugar. Finalmente a pessoa que o Dipper tanto esperava apareceu, era um homem careca gordo, usava óculos e sua roupa era branca parecendo de um astronauta, ele era realmente estranho e parecia que todos ali já eram acostumados com sua presença já que ninguém o encarava.

Nós dois seguimos aquele homem até que ele fosse para um beco mais escuro, tudo aconteceu tão rápido que eu não tive como reagir. Em uma hora o Dipper estava bem na minha frente e na outra ele correu e agarrou o homem por trás e deu um golpe mata leão no homem que um minuto depois estava desmaiado no chão.

Eu estava tão em choque que somente percebi que estava de boca aberta depois que um mosquito tentou invadir minha boca. Eu nunca vi o Dipper fazer algo assim, ele sempre foi tão pacifico, lógico que ele briga muito com o Bill, mas mesmo assim nunca apelou para a violência. Já não estava entendendo como aquilo tudo seria um presente meu.

- Pronto Tyrone agora coloque ele para dormir de verdade.

Dipper ia me instruindo enquanto procurava algo no corpo do homem caído, demorei alguns segundo para sair do choque e fazer o que Dipper tinha pedido.

- Espera você quase matou esse cara pra roubar a trena dele? – Perguntava ao meu pai quando terminei de fazer o que ele pediu e via ele tirando uma trena do bolso.

- Eu não quase o matei, Tyrone! Eu apenas o coloquei para dormir e não é uma trena qualquer.

- Agora você pode me explicar o que está acontecendo porque eu estou muito perdido!

- Tudo bem, esse cara se chama Blendin Blandin e ele é um viajante do tempo essa trena que ele tem nos faz viajar no tempo, ou seja nós podemos voltar para o passado com ele.

- Espera você está dizendo que... – Dipper interrompeu meus pensamentos antes que eu tirasse minhas próprias conclusões.

- Olha Tyrone, infelizmente eu não posso te levar na época em que sua mãe estava no outro universo, então teria que ser quando ela veio para esse mundo, nós não podemos alterar a linha do tempo entende? Como o seu nascimento ocorreu no mesmo dia que ela veio para esse universo, nós só teremos tempo de falar com ela antes dela falecer para não atrapalhar o fluxo do tempo.

- Mas...

- Mas nada! Preste atenção a regra é que você somente poderá entrar em contato com ela quando eu der o sinal, infelizmente não temos como salva-la, então te darei um tempo para que converse com ela, você terá que me obedecer ou nada feito, estamos entendidos?

Eu sabia que não poderia discordar dele então apenas aceitei e fomos.

Chegando no passado eu e meu pai corremos para o hospital, ele olhava a hora enquanto ficávamos escondido atrás de um carro no estacionamento do hospital, vimos quando pai Bill chegou pousando com minha mãe e Dipper e entraram dentro do hospital, mas antes de entrar o Dipper do passado hesitou de entrar e parece que procurava algo ao redor.

Bill e Dipper: A história não contadaOnde histórias criam vida. Descubra agora