O Capitulo Final - Parte I

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15 anos depois...

Tyrone on~

Há dois meses completei meus 16 anos de vida, nesse tempo aconteceram muitas coisas e aventura com os meus pais. Eles estão muito bem, o relacionamento deles estão firme e forte, foi raríssima as vezes que vi eles brigarem sério. Acho que é por isso que sempre quando tem uma discussão boba vira uma tempestade, que sempre resultam no pai Bill dormindo no sofá, mas no dia seguinte eles já estão de bem um com o outro de novo.

Eu por outro lado sofri um pouco na escola por meus olhos serem diferentes e sofri bullying quando criança, mas papai Dipper me ajudou a saber lidar com tudo isso e acabei virando aqueles nerds invisíveis que passam pelo colégio e ninguém lembra, para o desgosto do pai Bill. Ele por outro lado achava que eu tinha que bater ou usar meus poderes para colocarem os meninos nos seus lugares que eles merecem e esse foi mais um motivo de briga dos dois. Uma coisa que eu sempre evitei mostrar a todos era meus poderes sobrenaturais, papai Dipper tinha toda razão o mundo não estava preparado para conhecer pessoas diferentes. Se só pelo meu olho eu já sofria repressão em vários lugares, imagina cientistas querendo saber como funcionam meus poderes?

Pelo menos as pessoas que mais confio sabem, como minha família e meu melhor amigo, que se chamava Adam, ele é filho da Grenda com um príncipe de um país distante, ela é amiga da minha tia Mabel.

Mas voltando atualmente eu finalmente tive coragem de falar para os meus pais, depois de quatro meses se preparando para esse momento, decidi contar a eles que eu arrumei uma namorada, e você se pergunta por que eu demorei quatro meses para me preparar para falar a eles? Simples, eu conheço os meus pais e sei a confusão que isso vai virar, quer apostar quanto que no final desse dia o Bill vai dormir no sofá?

Agora falando um pouco da minha namorada ela é uma menina muito encantadora, eu comecei a nota-la e a me encantar quando a vi salvando um gato da rua, não percebi quando essa admiração se tornou uma paixão, a chamei para tomar um sorvete, conversamos bastante e começamos a sair com frequência até que a pedi em namoro e ela aceitou. Isso já foi há quatro meses. Há uma semana eu fui conhecer meus sogros e eles gostaram de mim e me vi na obrigação de apresenta-la aos meus pais. Mas convenhamos... são meus pais! é certeza que irei pagar um mico.

Desci do meus quarto e já estava entrando na sala de jantar para tomar meu café da manhã e encontrei meus pais, Bill estava lendo o jornal e o Dipper terminava a colocar a mesa do café.

- Bom dia! – Disse aos dois.

- Bom dia! – Os dois respondiam em uníssono.

- Ontem eu comprei seu pão favorito Tyrone. – Dipper falou me passando meu pão com bastante queijo.

- Obrigado pai, ontem mesmo me deu vontade de comer ele. – Falei a verdade.

Eu e Pai Dipper nos sentamos e Bill dobrou o jornal, um ritual da nossa família é sempre comermos juntos, no café da manhã no almoço e na janta. Obviamente que tem dias que o trabalho dos dois não deixam, mas são rara as vezes, e é sempre nesses momentos que deixamos para conversar e por isso decidi falar agora. Respirei umas três vezes antes de falar.

- Pais eu tenho algo para falar com vocês. – Mal terminei de falar e Dipper já veio me interrompendo.

- É drogas? Você usou drogas? Quantas vezes j... – antes dele começar mais um dos seus discursos eu já cortei ele.

- Não são drogas.

- Eu já sei o que é! –Disse Bill em uma pose de superioridade. – Engravidou alguma menina não é?

Bill e Dipper: A história não contadaOnde histórias criam vida. Descubra agora