Who is she

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S/N POVS

Estou falida, sem graça para quase nada e sem ninguém e principalmente em um país onde todos me acham estranha! Um minuto, vou diminuir uma dose do drama e explicar minha vida:

Me chamo S/N. Eu vivia com minha avó — só tinha ela — mas ela foi pra minha tristeza. No período em que ela morreu, eu cheguei ao meu limite de tristeza, comece a faculdade de direito e resolva começar a zero em outro lugar. Vendi o que ela me deixou, uma propriedade no interior e casa na capital. Apenas 19 anos e agora estou em Busan, na Coréia do Sul. Com o dinheiro da venda compreendido a menos de dez minutos aqui e o dinheiro do aluguel servir para manter uma casa e emergências, mas eu preciso de dinheiro para viver melhor, pretendendo abrir um pequeno negócio talvez, fazer algum curso, comer melhor o que sobra da manutenção do meu lar é pouco, já passei meses apenas comendo pão e chá!

Desde que cheguei não tive a sorte de conhecer ninguém que me ajudasse, então um vizinho que morava em um prédio próximo, Seokjin, mas ou chamo apenas de Jin ou Jinnie. Nos conhecemos pois compramos pão na mesma padaria. Ele é um método simples, que se aproxima quando um preço de pão aumentado e eu como uma bela "BR" barraqueira, da louca na padaria. Ele se diverte com meu showzinho. Até o xinguei mentalmente, porque eu estava colocando a vida mesmo, mas acabou que ficamos amigos.

Nos falamos pouco, éramos amigos, mas não tão amigos. Mas pra mim isso era muito, porque ninguém gosta de mim, era para padrões coreanos, tinha sotaque "engraçado" e era escandaloso. Mas Jin acabou de me fazer muito bem.

Acordei em uma posição dominical ruim, fiz minhas higienes, fui na cozinha e não havia nada para comer, xinguei um milhão de palavrões, essa situação teve que mudar. Meu aplicativo do banco de dados para ver se meu inquérito no Brasil havia depositado um valor de aluguel e estava lá, graças a Deus é um amigo confiável e paga direitinho

S/N — Ótimo. Poderei comer algo digno, Deus é muito TOP, fiz uma dancinha de quem ia tirar a barriga da miséria, não basta ser louca e falar sozinha, tem que dançar.

Peguei minha bolsa, prendi meu cabelo em um cavalo e fui fazer uma compra no supermercado. Na volta, cheia de sacolas, a padaria e um cheiro de pão doce preencheu minhas narinas.

Bom, vou fazer um café em casa, mas acho que não me mata mais um pouco com um pão doce e uma vitamina de frutas vermelhas. Adentro o lugar, faça meu pedido, sinta—se e uma das pessoas que já estavam lá, coloque—as como sacolas ao lado, viaje pelo meu twitter, depois comece a procurar algo que possa aumentar minha renda nos sites de emprego.

?— Seu pedido senhorita S/N. — uma voz me serve, mas não olho uma pessoa por estar focada no celular.

S/N — Obrigada... Pera, alguém me chamou pelo nome? Mas ninguém sabe meu nome, apenas uma das atendentes que trabalha no turno da noite, e não tem garçons aqui, não há garçons em padarias, chamam no balcão! Olho pra pessoa que me serviu com cara de confusa e lá está um ser lindo sorrindo. — Jin?

Jin — Oi vizinha gringa, posso? — Perguntou sobre se sentar comigo.

S/N — Claro, vizinho garçom. — ele ri se sentando.

Jin — Me atrevi a pegar seu pedido, a moça te chamou mas você não ouviu, quando vi me atrevi, e já peguei tá?

S/N — Não, tá louco? Eu pago!! — puxei a minha carteira ele me impediu.

Jin — Nem ouses, fique na sua! — falou com tom de bravo mas depois rio e eu me rendi. — eu vi que você estava focada em site de empregos... Tá difícil à vida é? Acho que fiz mais que certo em te pagar isso. — bebia minha vitamina com o olhar de quem não sabe de nada e permaneci em silêncio. — Para de fingir ser tímida, fala, quem sabe eu possa te ajudar.

Different - Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora