Thunder

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S/N — Nada demais, coisas inúteis, e não teve nada de NÓS, não existe NÓS — ri sem graça e ele gargalhou, ficamos em silêncio ele comendo a torta e eu pensando no meu livrinho lindo _ — que morreu.

Kook — para, não fica na bad não, essa cozinha não vai suportar tanta energia ruim, já basta a minha, e a única pessoa que cura minhas bads viajou — se referiu a Nay.

S/N — Quer bater um papo? Você tá com cara de quem tá entalado pra desabafar! — ele me olhou com os olhos meio que fechados, me analisando se eu era confiável. — Confia se quiser, mas uma dicazinha... aproveite que hoje estou um doce com você — ele rio e olhou pro relógio dá cozinha.

Kook — Podemos ir pro seu quarto? — arqueei a sobrancelha — CONVERSAR no seu quarto! Podemos? não estou sendo espertinho não criatura, mas meus pais podem chegar e não quero que ouçam.

S/N — Relaxe, vamos... Até porque se tu tentar algo sabe que vai morrer, né? — ele gargalhou tomando um copo de água após terminar a torta.

Kook — isso vai comigo — ri quando ele pegou o pote do doce e uma colher.

Chovia ainda e fomos correndo pro meu dormitório. Abri a porta e ele entrou se jogando na cama.

S/N — Se tu derramar doce aí e as formigas me atacarem a noite, amanhã no seu almoço terá veneno e adeus Jeon Jungkook da face da terra — olhei com ódio e ele rio. )

Kook — Você me dá medo demais — ri mas do nada um trovão bem alto foi ouvido e eu gritei me sentando na poltrona com medo.

S/N — Aii meu santo cristo! — falei tentando controlar a respiração e ele começou a rir.

Kook — Não estou crendo que logo a senhorita tá com medo de um barulhinho desses — lhe mostrei a língua e o dedo do meio me ajeitando na poltrona

S/N — Qual herói não tem seu ponto fraco? Me diga.

Kook — Tu tá mais pra vilã de novela mexicana do que pra herói queridinha — degustava o doce enquanto me enchia, parecíamos íntimos já, e então um pouco de silêncio se instalou quando a chuva aumentou e nós dois encarávamos a água escorrer na janela de vidro.

Luzes dos relâmpagos clareavam as vezes o quarto e eu me arrepiava sempre a depender do volume dos trovões.

Kook — Eu estou cansado... é isso. — voltei minha atenção pra ele que ainda continuava focado na janela, seu rosto resplandecia com as luzes, era lindo, não minto, ele é muito lindo.

S/N — Porque Jungkook? — perguntei realmente curiosa. —porque você estaria cansado? — ele me olhou sério — pode falar.

Kook — meu Appa, ele sempre deixou os detalhes administrativos da empresa pra que eu arrumasse, eu conserto os erros diários, faço tudo que ele pede desde os 17 anos, saí do colégio e ele já foi me empurrando isso, mas nada está bom pra ele — suspirou — ele quer que eu faça mais do que ele me designou, quer que eu viva mais a empresa, mas não nasci pra isso, nem pra ramo empresarial e muito menos pra essa área farmacêutica — a família produzia remédios, empresa herdada a gerações — ele disse que teme o futuro da empresa, tudo foi passando de pai pra filho, mas o filhinho dele aqui não honra as tradições.

S/N — Complicado... Mas o que você gosta mesmo de fazer? Se joga. — ele falava triste.

Kook — queria fazer relações internacionais, ser um diplomata ou embaixador, gosto disso, conhecer culturas, gosto de coisa que envolvam viagens, sei lá, países, culturas distintas... Por isso interesse em um certo alguém ... — me olhou e ria sapeca, esse menino não perde oportunidades e eu revirei os olhos e ignorei, estava focada na historia dele.

Different - Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora