O Amor É Uma Droga | JK .

sequestro

Pov~jungkook

Eu estava com o coração apertado, não sabia o por que de estar assim. Eu tinha ido para casa sozinho, minha omma me pediu para ir com ela na consulta de mulher grávida... Essas coisas.

Todos os dias eu levava a Isa na sua casa, só que hoje não pude por causa da consulta. Eu estava sentado no sofá de espera do lado de fora do consultório, a cada 30 segundo eu ligava o visor do celular na esperança de alguém específico me mandar uma mensagem.

Semana que vem iria acontecer algo muito especial, nada podia dar errado ou iria estragar a surpresa. Meu celular vibrou me assustando, era uma mensagem da Isa. Não consegui entender quase nada :

~chat on ~

Isa : jungk kook. Preciso. De.
A.

~chat off ~

Foram as únicas coisas que ela escreveu, não saber o que ela queria me dizer só aumentava mais a minha angústia.

Depois de muita demora, a consulta ta minha omma finalmente acabou e a gente pode ir embora.

Omma - Ainda não da pra ver o sexo - disse enquanto dirigia - toda vez que a gente tenta ver, ele sempre está com a perninha fechada - ela sorria boba.

Eu - "ele"? Como sabe que é menino? - perguntei mesmo sabendo o que ela iria responder.

Omma - Não sei! Mas toda vez que eu imagino vem um menino na minha cabeça - me olhou com aquele olhar maternal.

Eu - Outro menino? - só depois que eu fui perceber.

A gente não fala muito sobre o meu irmão, o Appa o expulsou de casa, não me recordo bem do motivo, a verdade que eles nunca se deram bem, nem parecia pai e filho, principalmente na forma em que os dois se tratavam.

Quando chegamos em casa avistamos um movimento estranho lá na rua, os pais da Isa e mais duas pessoas estavam nos esperando do lado de fora, pareciam aflitos.

Desci do carro já preocupado, alguma coisa nada boa deve ter acontecido.

Eu - O que aconteceu? - perguntei a eles assim que desci do carro.

A mãe da Isa estava em prantos, mal conseguia falar.

Pai da Isa - A nossa filha está com vocês - eu minha omma nos olhamos.

Eu -Não. Por quê? - eu já estava ficando preocupado.

Ele soltou um "ai meu Deus ", e a mãe dela continuou a chorar.

Eu - Alguém pode me explicar o que está acontecendo? Por favor - meu coração acelerou os batimentos.

O que será que aconteceu com a minha Isabella.

Omma - Vamos nos acalmar - falou para os pais da Isa - entre, vamos conversar melhor lá dentro - minha mãe como sempre tentando acalmar as coisas.

Meu coração apertou, onde será que a Isa está?... Com que  ela está? Que agonia.

Minha perna não parava de bater, a cada dois segundo eu liga e desligava a tela do celular, na esperança dela mandar alguma mensagem dizendo a onde estava, e com quem.

Na mesma hora o telefone de alguém tocou, não era o meu, o que me deixou ainda mais agoniado. Era o da mulher estranha, a mesma mulher que eu vi no hospital e na barraca de lanches. "O que será que ela faz aqui? "

O homem que estava com ela atendeu o telefone, ele não disse quase nada, mas algo em sua expressão deu a entender que a notícia não era boa. Ele cochichou no ouvido da mulher que logo que sou o que era ficou tensa, seus olhos lacrimejaram.