Ela falou tão baixo que por um segundo achei quando não estava falando comigo.
Eu - sabe? - ela concordou - como? - perguntei curiosa.
Helena - Está escrito na sua pulseira - apontou Lara meu braço direito.
Olhei pra pulseira azul no meu braço, e não é que estava escrito meu nome mesmo. Olhei pra ela é dei um sorriso envergonhado.
Eu - Então, o que a senhora veio fazer aqui? - perguntei mudando de assunto.
Helena - Vim visitar minha filha - me olhou sorridente - e você?
Eu - Eu? - dei um leve sorriso - Eu estou internada aqui - dei de ombros.
Helena - Isso eu sei, eu estava me referindo a aqui, do lado de fora do quarto? - olhou em volta. Eu até tinha esquecido o porque de eu ter saído.
Eu - Estou procurando meu papá - olhei em volta.
Helena - Bom... - se virou e ficou do meu lado - Ali naquela ala onde tem algumas cadeiras, eu vi um homem sentado cochilando na cadeira quase caindo - me olhou.
Eu - Com certeza deve ser ele - falei - obrigada Helena - agradeci.
Helena - Você já vai? - perguntou.
Eu - Sim! Por quê? - perguntei sem entender.
Helena - Por nada, achei que você iria ficar mais um pouco - falou com a cabeça baixa - e tão bom conversar com você - sorri pra ela.
Eu - E muito bom conversar com você também - ela estendeu as mãos pra mim.
Helena - Posso te dar um abraço? - perguntou. Eu não vi nenhum mal em lhe dar um abraço.
Eu - Claro! - ela sorriu e me puxou pra um abraço. Seus braços eram quentes e aconchegantes, seu perfume era doce e suave com um gosto amadeirado. Ao abraça- lá senti um acolhimento tão grande, uma sensação de proteção tão forte que me assustou um pouco, eram sensações que eu não sentia nem quando estava perto da minha Mãe.
Pai - Isabella? - apareceu de repente - O que você está fazendo fora do quarto? - ele me olhava furioso.
Eu - Eu estava procurando o senhor papá - respondi com medo.
Pai - Agora eu estou aqui, pode ir pro seu quarto - olhou diretamente pra min. Ele estava muito estranho, eu nunca o vi daquele jeito.
Eu - Tudo bem! Estou indo - sua expressão continuou a mesma. Olhei pro lado e vi a Helena encarando meu pai e me segurando pelos ombros - Papá, essa aqui e a Helena, eu a conheci aqui no corredor - Apresentei ela ao meu pai na maior felicidade.
Helena - Prazer, senhor??? - estendeu a mão pra ele.
Pai - Otávio - respondeu seco. Ele olhou pra ela por um instante antes de apertar sua mão - prazer! - se afastou rapidamente dela. - vamos filha - veio até min - Sua Mãe já me ligou perguntando se a filhinha dela já dormiu - Não sei o porque, mas senti um tom de sarcasmo no que ele falou.
Eu - A mamãe ligou? - ele confirmou - Ela não consegue néh? - ela tinha prometido não ligar hoje. Me virei pra Helena - Então tchau, a gente se vê por aí - abracei ela.
Helena - Com certeza! - se soltou de min - Quem sabe a gente não marca um dia desses pra ir no cinema ou tomar um sorvete... O que acha? - segurou minhas mãos e as balançou igual as de uma criança.
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O Amor É Uma Droga | JK .
RomansIsabella era mais uma garota nerd esquecida pela Escola.. Jungkook mais um dos garotos populares que sempre pegava as garotas mais gatas do colégio. Será que essa típica história de amor ira dar certo dessa vez?