Sequestradores

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Pov. -Isabella.

Eu estava em uma espécie de prédio sentada em uma cadeira amarrada até os pés. Eles tinham né deixado daquele jeito desde quando chegamos.

Eu analisava cada movimento deles, cada gesto, cada palavra, afim de descobrir algo ou até mesmo como sair dali.

Quase dois dias ali consegui descobrir o nome de dois: um era não tão velho mais não tão novo, tinha lá os seus 30 anos ou 40 não importa, ele parecia aqueles professores maníacos, usava óculos quadrados daqueles bem brega, tinha o cabelo castanho claro, faltava alguns fios de cabelo, nada muito aparente.

O outro era um pouco mais assustador era já quase de idade uns 50 diria, ele me dava medo, não pelo seu corpo tatuado, nem pela sua estrutura um pouco mais robusta, mas sim pelo olhar psicopata que ele tinha. Era de dar arrepios.

Mr. Miles - Achou algo interessante? - me olhou com aqueles olhos assustadores. - não para de me encarar- sorriu de lado. Ele estava sentado na poltrona com um laptop no colo.

O outro estava mexendo em um aparelho gigante atrás dele, parecia ser aqueles negócios de rádio antigo pra comunicação. Várias vozes saia daquele troço.

Eu - Por que estou aqui? - perguntei pela milésima vez.

Ele sorriu novamente.

Mr. Miles - Não precisa se preocupar criança, já te disse. Não vou te machucar- olhou para seu parceiro- por enquanto. - uma lágrima de raiva escorreu dos meus olhos . Eu estava nessa tortura já faz dois dias, sem saber o por que disso tudo. Isso era angustiante.

Só pensava em uma coisa : meus pais. Como será que eles estão, será que eles estão procurando por mim? , ou será que algo de ruim aconteceu com eles?

Eu passava horas sentada naquela cadeira pensando mil formas de fugir dali, mas nenhuma dava certo.

Sempre que saiam trancavam a porta, pra falar a verdade nem sei em que pais estou, só sei que não estou mais na Coreia. Sei disso porque eles me fizeram embarcar em um avião, sem dar suspeitas nenhuma. Pra não correr o risco de ninguém me reconhecer eles me disfarçaram.

Depois disso não lembro mais nada, nem como cheguei aqui, eles me doparam antes.

Pensava também no jungkook ele deve estar louco atrás de mim, sei que ele está fazendo o possível pra me encontrar e isso me preocupa. Tenho medo dele se meter em uma Fria e acabar se machucando.

Outra pessoa que não saia da minha cabeça era a Helena, e toda aquela história dela ser a minha "mãe". Quando descobri isso fiquei desnorteada e sem chão, eu havia sido enganada a minha vida inteira, fui criada por uma estranha que eu chamava de mãe, que se dizia ser minha mãe. Não sei mais em quem acreditar.

Os dois tinha voltado e eu nem percebi.

Mr. Miles - Desamarra ela - ordenou ao outro que acatou a ordem imediatamente.

Kevin - Vamos sair de novo? - perguntou desamarrado os nós.

Mr. Miles - Sim! - andou de um lado pro outro coçando a barba recém feita- precisamos de um novo esconderijo, não podemos ficar aqui por muito tempo. Ela é esperta, já sabe onde estamos, vi dois dos capangas dela a duas ruas daqui. Creio que eles invadiram esse lugar ainda hoje. - sentou no sofá e pegou o celular- " Preciso que você venha nos buscar, daqui a dez minutos "- desligou o celular e me encarou. - Você tem uma mãe persistente em garota, a vadia já conseguiu te encontrar, ela é especialista em te rastrear- levantou e foi até a janela- você se parece muito com ela sabia, ambas são fodidamente lindas, só que diferente de você ela é uma cachorra- veio até mim, levantou a camisa- ta vendo isso? - apontou pra uma enorme cicatriz de vai do peitoral até a costela- foi ela que vez, fora a vez que ela tentou arrancar meus olhos e língua, só porque eu tentei chegar perto de você. Sabe eu gostava da sua mãe, até ela me traír e tentar me ferrar aquela puta vendida, sabe porque ela não te criou? - eu apenas continuei olhando pra ele sem falar nada - porque ela e tão cachorramente perigosa que antes mesmo de você nascer, poucos minutos,ela estava invadindo um casino clandestino e fuzilando meia dúzia de banqueiros milionários, só pela recompensa de 1 milhão de dólares. - ele acendeu um cigarro e começou a fumar.

O Amor É Uma Droga | JK .Onde histórias criam vida. Descubra agora