2- Agora você me vê, agora não!

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Capitulo II – Agora você me vê, agora não!

21 de agosto de 1994.

Copa Mundial de Quadribol.

Gina Weasley estava acompanhando seu irmão e sua melhor amiga pelas barracas do acampamento para conseguir um pouco de água, ela estava ansiosa para ver os jogadores da Irlanda com a vassoura mais rápida criada pelos bruxos, ela poderia se lembrar dos irmãos dela contando sobre os jogos e ela sempre desejou ver, mas como a mais nova ela sempre teria que ficar de fora, ela tinha estado se movendo na calada da noite para praticar desde que tinha seis anos, mas sua mãe tinha a pego e sempre que ela saia ela tinha que ser supervisionada pelo pai dela, não que ela era contra, ela e o pai dela pareciam ter uma conexão mais forte do que ela com a mãe, ela amou a mãe dela, mas não pode ficar parada em casa e aprendendo enquanto os irmãos dela se divertiam.

Mas hoje ela iria ver um jogo profissional, o pai dela tinha conseguido os ingressos com Ludo Bagman, um velho amigo que tinha sido um batedor dos Vespas e ela poderia ver que o homem era ganancioso por trás daquela aparência jovial que ele demonstrava ter, mas se ela pudesse ver um jogo tão bom, ela não iria dizer nada contra o homem.

Ela poderia ver o irmão dela e Hermione discutindo, eles sempre foram assim, desde que Rony tinha entrado na escola, ele mandaria cartas reclamando sobre a menina que ele tinha conhecido e os amigos que ele tinha feito, Simas e Dino eram garotos bons, mas quase sempre interessados em meninas o que fazia as próprias meninas se afastarem deles, Neville era um garoto doce que ela era amiga, mas o menino era tão esquecido e desajeitado que ela estava surpresa que ele pudesse passar em todas as aulas na escola de magias e bruxarias de Hogwarts.

Pensando na escola a fez pensar em seu primeiro ano, ela ainda poderia sentir o medo sempre que se lembrava daquele diário amaldiçoado, ela tinha achado em suas coisas quando tinha saído da livraria naquele verão, ela tinha achado que era um presente de sua mãe e começou a usar normalmente.

Ter um amigo que estava disposto a ouvir o que ela tinha para dizer parecia uma dádiva dos céus, ela amava Neville, Luna e Hermione, mas eles não poderiam compreender completamente sobre ela, ser criada com seis irmãos, ser diferente por ser a única menina, ouvir gracinhas sobre ser a menor e mais frágil sempre eram os piores momentos dela, mas quando ela sentiu que o diário parecia a mudar, ela tinha se assustado e levado o diário para o diretor, ela poderia sentir a dor quando "Tom" tentava a impedir de seguir em frente, mas ela lutou com todos os poderes e conseguiu dizer para o diretor o que estava acontecendo, ela contou sobre os sonhos de querer matar os galos de Hagrid ou entrar em um banheiro que tinha uma cobra enorme, ela associou com o que ela tinha contado para o diário e o diretor encarou o objeto por um longo tempo e falou sobre quem era o dono daquele diário.

Pensar que o amigo confiável dela, Tom Riddle, era na verdade Lorde Voldemort, a fez doente e se sentir suja de alguma forma, aquela sombra estava tentando a possuir e por algum milagre ela tinha conseguido escapar das garras dele e dado para o diretor o diário ao qual ele destruiu com uma espada que ele tinha retirado do chapéu de escolha.

Ela tremeu a cabeça ao se lembrar daquele ano, muitos alunos encaravam ela com olhos diferentes, ela tentou evitar pensar nisso, mas ela ainda poderia as vezes sentir a voz de Tom em seu ouvido, lhe falando que ela era diferente, que ela jamais seria uma bruxa descente.

Mas agora ela tinha se libertado, ela estava com os amigos e ia em direção das torneiras onde ela pegaria água e levaria para o pai dela que provavelmente ainda estaria tentando armar as barracas da forma "trouxa" como ele insistia em fazer.

Um novo Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora