32- Furtivo? Eu?

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Capitulo XXXII - Furtivo? Eu?

Em uma sala secreta nos confins da mansão da antiga e nobre casa dos Averys uma figura caminhava de um lado para o outro soltando silvos enraivecidos enquanto pensava em todos os seus recentes fracassos.

Quando ele foi "derrotado" por Potter naquele infeliz dia das bruxas o maior bruxo das trevas do mundo teve muito tempo para pensar nas suas estratégias, seus comensais tinham o abandonado como se ele não fosse nada, seu exercito tinha se dividido e sumido enquanto apenas alguns leais servos foram mandados para Azkaban ao que ele estava planejando os resgatar em breve.

Mas o problema sempre voltava para aquele moleque.

Potter.

Como um mero bebê poderia vencer o maior bruxo de todos os tempos? Que tipo de poder ele celebrava para tal feito? Ele sabia que parte de sua derrota era culpa daquela sangue-ruim da mãe do garoto, mas apenas proteção antiga não bastaria para fazer a maldição dele refletir sobre ele.

Por treze anos ele ficou vagando pela Albânia tentando descobrir uma forma de voltar, quando ele conheceu Quirill, ele pensou ter encontrado uma forma de arrumar seus planos para voltar ao seu corpo, mas por algum motivo ele não pode entrar em Hogwarts e o professor inútil morreu na frente do bobo velho.

Então novamente ele estava em seu exílio quando a um ano Rabicho apareceu dizendo ainda querer lhe servir, ele não diria não para uma ajuda, mas ele ainda se sentia traído por aquele ser patético que também tinha o abandonado e a explicação tosca que ele tinha confundido Albânia com Alemanha por dois anos não o agradou em nada, mas então Rabicho lhe deu as noticias que ele precisava saber.

Harry Potter tinha desaparecido e muitos o julgavam morto.

Isso tinha o deixado aliviado, não que ele tivesse medo do garoto, mas ele não precisava de obstáculos em seu plano, em alguns meses eles conheceram Berta Jorkins perdida onde eles conseguiram mais informações e ele planejou levar um dos queridos alunos do bobo velho de Dumbledore para voltar seu corpo.

Mas então Bartô Jr lhe mandou a noticia que o deixou ainda mais animado.

Harry Potter tinha voltado e parecia que o menino não aceitava os modos que Dumbledore usava em suas batalhas.

Ele exigia relatórios constantes de Bartô sobre o garoto, ao que parecia ele era poderoso, o fato que ele não tinha medo do diretor mostrava para ele que o menino seria uma escolha lógica para o ritual de renascimento.

Meses de espera, planos todos formulados e caminhando na precisão de um relógio, tudo para aquele ponto.

Mas foi ai que tudo começou a dar errado.

O menino tinha agilidade e treinamento a frente de sua idade, mesmo machucado ele duelava como um auror veterano, ele tinha mandado o outro menino embora para poder lutar a sério e só pode ser subjulgado Bartô a dor era demais.

Voldemort esperava que assim que estivesse de volta que ele veria enfim o olhar de terror no menino, mas o garoto parecia ainda mais petulante do que os relatórios de Bartô.

Foi então que Voldemort percebeu seu grande erro, o menino não era arrogante, ele estava confiante sobre suas forças, ele tinha sido treinado bem e teve o controle da batalha antes mesmo que ele pudesse ordenar seus comensais, o menino não apenas tinha o derrotado, mas tinha o humilhado e agora possuía o conhecimento de muitas coisas que nem mesmo seus mais fiéis comensais sabiam.

Um novo Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora