❝ ─ Aquilo foi um acidente. Quero dizer, quem anda pelado pela casa sem ao menos ter cortinas? ❞
Elizabeth Cooper mora em um prédio no centro de Riverdale com sua melhor amiga, Veronica Lodge. Em uma certa noite, enquanto ela preparava o jantar viu...
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O relógio marcava exatamente sete horas quando Jones apertou a campainha de sua vizinha. Pela primeira vez em muito tempo, ele estava sendo pontual em alguma coisa ─ Betty havia marcado com ele às sete e cinco, mas o que importa? Ele estava só cinco minutos adiantado. Talvez pela ansiedade que estava sentindo. O moreno estava realmente animado para passar um tempo com Cooper em outro ambiente que não seja o Pop's ou a Universidade de Riverdale.
Betty o atendeu rapidamente. Podemos dizer que ela estava tão ansiosa quanto ele.
─ Chegou cedo. ─ diz, assim que vê a figura do moreno parada em sua frente.
─ Tem algum problema?
─ Não. Está tudo bem. Só vou pegar minha bolsa e então já podemos ir.
Jones assentiu e então Betty adentrou o apartamento novamente. Acredite, Jughead queria ter dito isso a ela, mas algo o impediu: Betty estava linda. A loira usava um vestido preto que ficava um pouco acima do joelho. O vestido valorizava suas curvas e seios e o cabelo cacheado estava livre e solto. Seu sorriso como sempre brilhava mais do que qualquer coisa.
Dois minutos depois, Betty retornou com sua bolsa e então os dois começaram a caminhar em direção ao ponto de ônibus. Eles precisavam estar no Shopping às oito horas para não perder a sessão. Betty e Jughead iriam assistir um filme que estava em cartaz no Shopping de Greendale e infelizmente nenhum dos dois sabiam dirigir.
─ Como foi seu dia? ─ Jones tentou quebrar o silêncio irritante.
Eliza, que estava encarando a janela do ônibus, mira seu olhar no garoto.
─ Foi normal. Almocei na casa da minha mãe como em todos os sábados e depois fiquei consolando minha irmã que ainda está arrasada.
─ Eu sinto muito por isso. Deve estar sendo difícil para Polly e para você, não é?
─ Muito. Mas e o seu dia? Como foi?
Jughead suspirou fundo. Ele não havia feito nada demais o dia todo, como sempre, ficou sozinho em seu apartamento. Ele odiava admitir para si mesmo que se sentia muito sozinho na maioria das vezes.
─ Você deve saber... Nada. Fiquei sozinho no meu apartamento. ─ respondeu depois de alguns segundos.
─ Desculpe pela pergunta, mas... Você não se sente muito só?
─ Claro que me sinto. Se eu pudesse voltava hoje mesmo para New York. Porém, tenho motivos para ficar aqui... Mesmo me sentindo sozinho na maioria das vezes.
─ Entendi. Mas você sabe que eu estou aqui, não é? Eu sei que não nos conhecemos de um jeito muito bom... Mas agora somos amigos e sua amizade é realmente importante para mim.
─ Você é um dos motivos de eu estar aqui ainda. O que temos, seja lá o que for, é realmente importante para mim também.
Betty não pode evitar de sorrir boba. A cada palavra que ele dizia, seu coração começava a bater mais forte e um sentimento desconhecido ─ porém bom ─ percorria todo o seu corpo. Ela sabia que de alguma forma os seus sentimentos pelo moreno estavam ficando mais intensos e isso seria um grande problema.
Um grande problemae desastroso problema.
Eles chegaram dez minutos adiantados. Quando entraram na sala de cinema notaram que ela estava um pouco vazia do que o normal. Havia apenas um casal fofo de idosos e algumas amigas sentadas na última fileira. Nossos pombinhos não ligaram muito para isso. Se sentaram na fileira que ficava no meio.
Assim que o filme começou, o braço de Jughead abraçou o corpo de Elizabeth indiretamente, assim como nos filmes clichês de romance. Ao invés de olhar para a tela Jones ficou vidrado na loira, que prestava atenção no filme. Ele tinha esperança de que em algum momento ela também iria olhar para ele e que suas bocas iriam se encaixar perfeitamente.
Todas as vezes que estava com ela, Jughead se sentia bem e também sentia vontade de beijá-la, mas o medo de não ser algo recíproco. Os seus sentimentos por Betty começaram quando eles se aproximaram mais. Jones percebeu que ela não é como as outras, ela tinha algo especial, um brilho no sorriso que jamais vira em nenhum outro lábio. Com toda certeza ele queria beijar a loira mas não queria perder a amizade dela.
Após uma hora e quarenta minutos de filme os dois decidiram tomar sorvete em uma sorveteria que ficava no piso superior. Faltavam duas horas para o Shopping fechar e algumas lojas já haviam fechado.
─ Você já se apaixonou? ─ Elizabeth quebrou o silêncio.
Nem Betty sabia o porquê de ter feito aquela pergunta para o garoto, talvez por estar curiosa em saber mais sobre o que Jones achava sobre a paixão.
─ Uma vez só. Pela minha ex namorada.
─ Como ela era?
─ No começo, compreensiva e amorosa... Mas depois ela mudou e bom, eu não estava mais feliz com ela.
─ Como se apaixonou por ela?
Jughead começou a perceber que Cooper estava realmente interessada no assunto.
─ Isso soa bem clichê. Pelo sexo casual. Nós conhecemos em uma boate, trocamos o telefone e todo final de semana eu ia até ela e acabávamos transando. ─ o moreno tomou mais um gole de seu milshake e voltou a falar; ─ Quando eu fui ver, já estávamos namorando.
─ Sexo...
Betty falou mais para ela do que para o garoto que estava sentando em sua frente. Vocês já sabem, sexo é um assunto bem delicado para loira e bom, ela pensa totalmente ao contrário de Jones: ela quer se apaixonar primeiro para depois fazer sexo. Para ela sexo é uma intimidade muito grande e só é realmente bom, quando fazemos com a pessoa que estamos realmente apaixonadas.
─ O que tem sexo, Betts? Ficou estranha do nada. Nunca fez? ─ diz, entre gargalhadas.
Jughead esperava um "é claro que eu já fiz sexo" como resposta. Para ele, todo jovem com vinte e um anos já teria explorado sua sexualidade ou seja, já teria tido relações sexuais. Porém existem milhares de opiniões diferentes e Betty não acredita que sexo seja só sexo e sim, a conexão de duas almas que se amam. Sim, isso é profundo.
─ É, eu nunca fiz. ─ Cooper respondeu meio insegura.
Falar de sexo a deixava insegura. Ainda mais quando ela começa a falar de sexo com um garoto que ela já viu completamente nu.
─ Ah, eu não sa-bia. Quero dizer, não tem nada de errado nisso... Só não imaginava.
─ Você está assustado, não é? Bom é assim que todos os caras reagem quando falo que quero esperar. Fogem.
─ Você pretende esperar até o casamento para transar?
─ Não. Só até eu sentir que é o momento certo ou sentir que é o cara certo.
─ Entendi...
─ Isso também te assusta, não é? Pode falar.
─ Claro que não, Betts. Você transa quando quiser oras.
─ Você é o primeiro garoto que não se assusta quando eu falo isso.
─ Você é inteligente, legal, linda e engraçada... Os caras que fugiram não tem um pingo de senso.
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notas finais: essa fic tá mais flopada que minha vida. Tô sem ânimo para ela, sério. Me digam se vcs realmente estão gostando.
Ouvi dizer que no próximo capítulo tem beijo Bughead. É isso mesmo produção?