30. O melhor presente que alguém poderia me dar.

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AVISO: se passou meses desde do capítulo anterior, Betty já havia nove meses de gravidez!

𝙹𝚞𝚐𝚑𝚎𝚊𝚍 𝙹𝚘𝚗𝚎𝚜 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝚟𝚒𝚎𝚠

Muitas coisas aconteceram nos últimos seis meses. Eu e Betty estávamos cada vez mais próximos mas mesmo assim, não voltamos a falar sobre o que tinha acontecido. Eu tentei, juro. Mas ela fala que o único foco dela no momento é o Charles.

Eu tinha certeza de uma coisa, ela seria uma ótima mãe.

Falando em Betty, a loira estava cada vez mais linda. Sua barriga estava maior, muito maior e ela continuava linda. Eu amava quando ela usava cropped e mostrava para Riverdale inteira o quanto ela estava maravilhosa com aquela barriga de grávida. Ela insistia que seu corpo nunca mais seria o mesmo depois da gravidez e que ela nunca mais iriam se sentir atraído por ela, mesmo eu sempre dizendo que ela era perfeita e ia continuar sendo depois da gravidez.

Sem contar que eu sou a prova viva de que sim, iriam continuar se sentindo atraído por ela!

Era um domingo de sol e pela primeira vez, eu fui almoçar na casa de Betty. Sua mãe estava morando sozinha pois sua irmã, Polly, se mudou assim que ganhou os bebês. Foi um pouco assustador para mim porque Alice Cooper perguntou sobre toda a minha durante o almoço inteiro.

Depois de comer, Betty e eu decidimos nos sentar na varanda para ficar curtindo o sol.
Os seus olhos brilhavam ainda mais quando tinha claridade.

— Betty, eu te amo. — quebrei o silêncio.

Silêncio.

— E eu sei que errei muito. — continuei a falar — Você não merecia ter ouvido aquelas bostas.

— Eu não merecia ter ouvido aquilo de você.

— Você não merecia ouvir isso de ninguém. E quando eu deito a cabeça no travesseiro, todas as noites, eu me sinto muito mau pelo que aconteceu. Mas sempre que eu tento falar sobre isso você desvia do assunto.

— Eu desvio do assunto porque tenho medo de dizer que talvez eu não consiga te perdoar.

Sem palavras. É assim que eu me sentia. Sem palavras.

— Você não faz ideia do quanto eu queria poder te perdoar, Jugh. Te perdoar de verdade, cem por cento. — ela continuou a falar — Mas durante minha gravidez inteira, em todas minhas noites a sós com meu filho, sua voz dizendo que eu tentei matar ele fica ecoando em minha cabeça.

— Eu não queria que você se sentisse assim.

— Eu também não.

— Não tem nenhum chance de você voltar amar?

— Eu nunca deixei te amar, Jughead. Nem se eu tentasse eu iria conseguir deixar de amar você. Só que o você disse me feriu muito.

Sinto meus olhos arderem.

Eu ia dizer algo mas fui interrompido quando senti algo molhando o meu pé. Após observar mais, vi que o shorts de Betty estava todo molhado.

— Ai meu Deus! — ela diz assim que percebe.

— Você mijou na calça, Betty?

— Não seu idiota! A bolsa estourou.

— Que bolsa?

— Seu filho está nascendo seu retardado!

— Ai meu Deus! Vamos para o hospital agora.

— Chama minha mãe e pega a bolsa maternidade em cima do sofá.

— Tá.

Corri para dentro da casa e chamei Alice, que foi correndo ajudar Betty a se levantar para irmos para o hospital. Peguei a bolsa maternidade e então a senhora Cooper nos levou para o hospital de carro.

— Mãe acelera essa merda! — a loira gritou.

— Você me respeita, garota! Não dá para passar em cima dos carros Elizabeth.

— Vamos manter a calma, gente. — tentei acalmar as duas.

— Manter a calma, Jughead? Seu filho vai nascer aqui mesmo!

Levei minhas mãos até a barriga de Betty e disse:

— Charles, aguenta só mais um pouquinho. Não vai querer sair da vagina da sua mãe sozinho, hein?

— Fodeu. Eu to sentindo ele saindo da minha vagina.

— Betty fica parada!

— Eu estou brincando, seu idiota! Você precisava ver a sua cara.

— Não é hora de brincadeira. Porra. Quase morri do coração.

Assim que chegamos no hospital, levaram Betty para um quarto e lá ela ficou por três horas. O médico achou melhor esperar um pouco antes de entrar em trabalho de parto.
Não foi fácil ver Betty gritando de dor, eu fiquei sem reação. Sem saber o que fazer. Apenas segurei sua mão firmemente enquanto a loira colocava nosso filho no mundo.

A tensão que eu estava sentindo passou rapidamente, assim que eu ouvi Charles chorando. O nosso Charles chorando. Senti uma emoção que eu nunca havia sentido antes.

Eu era o cara mais sortudo do mundo. Por ter Betty, mesmo não tendo mais um relacionamento com ela e por ela ter me dado o melhor presente que alguém poderia me dar.

꒱࿐♡ ˚.*ೃ

notas finais: fim da primeira temporada de Through The Window <333

Em breve eu dou mais informações da segunda temporada, beleza? Eu queria muito agradecer vocês por todos os comentários elogiando a história, me elogiando... cada voto é muito importante para mim. Eu amo cada um de vocês. Ter vocês aqui é muito importante para o meu bem estar!

Through the window ❦ ᏼꮜꮐꮋꭼꭺꭰ.Onde histórias criam vida. Descubra agora