Jughead estava preparando o jantar. Todas as sextas-feiras eles faziam um jantar especial em família. Jones e Cooper ainda estavam estranhos com um outro, mas isso não fez com que eles cancelassem o jantar em família. Os dois sabiam que aquilo fazia Charles feliz.
O moreno estava colocando a sobremesa na geladeira quando o interfone tocou. Ele estranhou, não estava esperando ninguém além de Betty e seu filho e ele havia trocado mensagens com a loira há cinco minutos — ela ainda estava terminando de arrumar Charles.
Ele decidiu ir atender.
— Boa noite senhor Jones. — diz Paul, o porteiro do prédio. — Tem uma mulher que parece estar meio assustada pedindo para subir. O nome dela é Amália.
— Amália? Tem certeza?
— Foi o que ela me disse.
— Tudo bem. Pode deixar ela subir.
O fato de Paul ter falado que Amália estava meio assustada o deixou realmente preocupado e ao mesmo tempo curioso para ver do que se tratava.
Três minutos depois, a campainha toca e o moreno logo vai atender. Amália realmente parecia estar assustada com algo.— Desculpe incomodar. Eu só preciso de água. — ela diz.
Jones responde confuso:
— O que aconteceu? Parece estar assustada.
— Eu estava caminhando até o apartamento que eu divido com uma amiga, não fica muito longe daqui... Só que aí um homem estranho e bem mais velho começou a me seguir e quanto mais eu aumentava a velocidade dos meus passos ele fazia a mesma coisa. Fiquei com muito medo, por isso entrei no prédio.
— Meu Deus.
— Eu só preciso de um copo d'água. Não quero te atrapalhar.
— Entra, sente-se um pouco para ficar mais calma. Vou pegar água para você.
A morena fez o que seu ex-namorado sugeriu e o mesmo foi pegar um pouco de água para ela.
Amália estava tremendo. Aquilo foi assustador. Ela morou em New York por quase toda a sua adolescência e nunca havia acontecido algo parecido.— Toma aqui sua água. — o moreno diz, entregando o copo na mão da mais nova.
— Muito obrigada.
— Não precisa agradecer. Você conseguiu ver o rosto do filho da puta?
— De relance. Eu só comecei a andar muito rápido quando percebi que estava sendo seguida. Eu só sei que ele era um velho nojento, um pouco mais baixo que você.
— Novamente: eu sinto muito mesmo. Deve ter sido desesperador.
— Muito. Muito desesperador.
De repente tudo ficou em silêncio. Os dois se encaravam tão fixamente que chegava a ser estranho.
— Bom. Eu acho que já vou embora. — Amália quebrou o clima.
— Sozinha não. Eu te levo até sua casa.
— Não quero incomodar. Eu vou rapidinho.
— Só irei ficar incomodado se você ir sozinha. Por favor, eu insisto.
— Tudo bem.
Jones deixou a porta destrancada e pediu para o porteiro avisar Elizabeth caso ela chegasse com Charles e ele ainda não estivesse voltado.
Jughead levou Amália até sua casa de carro, mesmo que o local fosse perto do apartamento do moreno.•••
Após retornar a seu apartamento, logo ao abrir a porta, Jughead recebeu um abraço apertado de seu filho. A mesa já estava praticamente posta, Betty estava terminando de arrumar os talheres.
— Oi Betty. Tudo bem?
— Tudo sim. A mesa está posta, chegou bem na hora. Podem vir comer.
Apesar da briga entre os dois adultos, o jantar foi muito agradável. Cooper e Jones conversaram normalmente e riram muito também.
— Paul disse que foi acompanhar uma pessoa até sua casa. Quem era? — a loira pergunta.
— Amália. Minha ex-namorada da adolescência.
— Ela não morava no México?
— Voltou há algumas semanas. Ela estava andando sozinha por perto e começou a ser seguida por um homem, então ela entrou no prédio e pediu para Paul me interfonar.
— Entendi. Não havia comentado que ela estava de volta.
— Não achei uma coisa relevante para te contar.
— Papai, mamãe! — o pequeno chama a atenção de seus pais — Eu já terminei de comer. Posso ir brincar no meu quarto?
— Pode sim. Daqui a pouco já vamos embora. — Elizabeth o respondeu.
O pequenino saiu da mesa em direção ao seu quarto, deixando Betty e Jones sozinhos na mesa.
— Ainda vamos na Coney Island nesse domingo? — a loira pergunta para o moreno.
— Claro. Está tudo certo. Por que a pergunta?
— É que eu pensei que...
— Pensou que só porque brigamos eu iria cancelar? Pensei que você me conhecesse mais. Eu nunca iria cancelar um domingo de diversão com meu filho por estar brigado com você.
— Falando em briga... Eu queria te pedir desculpas por ter te julgado como único culpado pelas coisas do nosso passado. Eu reconheço que nós dois erramos.
— Tudo bem. Eu te desculpo. Falamos merda quando estamos com raiva.
— E também quero pedir desculpas pelo beijo. Quero que saiba que não fiz isso para você ver.
— Só esquece isso, tá? Para de falar sobre isso por favor.
— Tá. Desculpa. De novo.
Elizabeth levantou da cadeira e ficou de pé, em frente ao o moreno e disse:
— Nós podemos nos abraçar?
O moreno se levantou também e a abraçou forte. Betty se sentiu segura e acolhida por ele. Por mais que eles não fossem mais um casal, os dois sentiam uma coisa muito forte um pelo outro.
꒱࿐♡ ˚.*ೃ
Notas finais: Oiiee! Vim entreter vocês nessa quarentena. Sorry pelo capítulo meio ruim e curto.
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Through the window ❦ ᏼꮜꮐꮋꭼꭺꭰ.
Fanfic❝ ─ Aquilo foi um acidente. Quero dizer, quem anda pelado pela casa sem ao menos ter cortinas? ❞ Elizabeth Cooper mora em um prédio no centro de Riverdale com sua melhor amiga, Veronica Lodge. Em uma certa noite, enquanto ela preparava o jantar viu...