17. Gostou da surpresa.

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❦ bom dia, boa tarde, boa noite. Como vocês estão? Um capítulo fresquinho para vocês. P.s: não me odeiem.

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Elizabeth ficou incomodada com a situação mesmo sabendo que não tinha esse direito. Afinal ela mandou Jones esquecer sobre o beijo, ou seja, o dispensou e ainda pediu para que fossem amigos.

Ela sabia que não podia.

O barulho do sino tocando indica que alguém acabará de adentrar a lanchonete. Era ele. Jughead Jones. Dessa vez ele não estava bêbado, com o cabelo todo bagunçado, cheirando a álcool e não estava acompanhando de uma mulher.

Ele havia chegado dez minutos atrasado e Elizabeth dez minutos adiantada.

─ Sabe onde está o Pop? Preciso me desculpar pelo atraso. ─ Jughead diz para Elizabeth assim que já está  próximo o suficiente da mesma.

─ Saiu para comprar algumas coisas. Relaxa, eu falei que se atrasou porque passou muito mau ontem a noite e perdeu a hora de acordar. Ele acreditou e já te perdoou.

─ Obrigada de verdade. Estou te devendo uma.

─ Pode pagar começando a varrer o chão.

─ Tudo bem, chefona.

─ Eu preciso ver algumas coisas no estoque, qualquer coisa é só chamar.

Betty começou a caminhar até o estoque mas antes que ela pudesse chegar no local, Jugh a interrompi:

─ Ei, sobre o hoje mais cedo...

─ Eu não quero saber. Você fica com quem quiser, Jughead. Só não se atrase mais.

─ Não está brava comigo?

─ Por que estaria? Somos amigos. Não é?

Jones sente seu coração se despedaçar em vários pedaços.

"Somos amigos"

Jughead não suportava quando Betty se referia aos dois como amigos. Mas é isso que eles são. É isso que Elizabeth quer que eles sejam.

─ Eu estou cansado dessa porra! ─ o moreno tentou se segurar, mas não deu muito certo ─ Não aguento mais isso, Betty!

─ Isso o que?

─ Toda essa farsa de amigos. Fala sério? Eu quero você e não é só sua amizade.

─ Nós já conversamos sobre isso.

─ É, eu sei. Mas o jeito que você consegue insistir na nossa amizade mesmo depois de tudo que aconteceu me assusta. Ou melhor, me chateia.

─ Jugh...

─ Não. ─ ele a interrompeu ─ Isso não está me fazendo nada bem.

─ Eu sinto muito, Jugh. Eu...

─ Acho melhor nos afastarmos. Pelo menos por um tempo. Isso não está sendo bom para mim.

Por algum motivo, foi muito difícil para ele dizer isso.

─ Tudo bem. Não quero te ver magoado por minha causa. ─ Eliza respondeu tristonha.

Cooper voltou a andar até o estoque, deixando Jones ali, parado. Ele não sabia o que fazer ou o que falar agora.

Ele havia a perdido.

Completamente agora.

Depois de um tempo ali parado, Jughead decidiu voltar ao trabalho. Pegou a vassoura e começou a varrer o pequeno corredor que ficava entre as mesas. É o primeiro sábado que ele trabalha. Também é o primeiro dia que o dia no trabalho foi totalmente tedioso sem Betty para rir de suas piadas. Os dois realmente não estavam se falando. Apenas "com licença", "faz um milshake de chocolate com cobertura dupla".

***

O turno estava quase acabando quando o sino da porta toca novamente, indicando a chegada de uma nova pessoa. Era Toni e ela não estava sozinha. Estava acompanhada de Lucy.

─ O que fazem aqui? ─ Jones pergunta.

─ Tomar um milshake antes do nosso turno no White Wrym começar! ─ respondeu Lucy ─ Quero um de chocolate.

─ E eu quero um de baunilha. ─ Topaz completou.

─ Elizabeth, um de baunilha e outro de chocolate. ─ o moreno diz para loira que está a responsável por preparar os deliciosos milshakes.

Topaz percebeu que havia algo de diferente entre os dois. Mesmo com esse lance do beijo, Jughead nunca chamava Betty de Elizabeth. Era Betts. E também nunca se dirigiu a Cooper de um jeito seco.

Assim que a loira se distanciou para preparar os milshakes, Toni ousou a perguntar:

─ O que está acontecendo entre você e a Betty?

─ Não somos mais amigos. ─ o moreno respondeu ─ Falamos melhor disso depois, tá?

Toni assentiu

─ Por que não passa lá no White Wrym mais tarde? Para relaxar. ─ diz Lucy ─ Vai trabalhar amanhã de novo?

─ Não, mas eu não estou muito afim de sair hoje. Talvez no próximo fim de semana.

─ Tudo bem, gatinho.

O moreno se despediu das garotas e voltou a trabalhar. O turno já estava chegando ao fim, faltavam apenas vinte minutos para ele acabar.

***

Betty não o culpa. Não culpa Jughead por querer se afastar dela. Afinal, ninguém era obrigado a ficar preso em sua confusão.

Mas doeu.

Doeu ouvir aquilo.

Jones era a pessoa que mais entendia Betty no mundo. Ele sempre esteve lá para ela, para tudo. Iria ser difícil para se acostumar a não ter mais isso.

Enquanto Cooper chorava por perder Jugh, no apartamento da frente, as coisas não estavam tão diferentes assim.

Jughead também estava muito chateado com essa situação, por mais que ele tenha provocado tudo isso. A culpa não é dele. Jones havia cansado. Cansado de lembrar daquele maldito beijo toda vez que olha para ela e saber que aquilo não significa nada para ela, quando o beijo significou praticamente tudo para ele.

O moreno acorda de um tipo de transe quando escuta sua campainha tocar. O mesmo seca as lágrimas que escorriam sobre seu rosto, se levanta do sofá e caminha até a porta para atender a pessoa que continuava tocando a campainha desesperadamente.

Era Lucy.

─ Lucy?

─ Oi docinho. Como vai?

─ Lucy, olha, eu...

─ Trouxe a festa até você, já que você não pode sair do seu apartamento essa noite. ─ a morena o interrompeu.

No mesmo instante Lucy abre os botões do grande casaco que estava usando, dando uma bela vista para Jughead. A morena usava uma lingerie preta de renda que valorizava cada curva de seu corpo, principalmente seus seios fartos.

─ Gostou da surpresa? Nossa festinha tá só começando, Jones.

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notas finais: não se esquecem que eu amo vocês hihi. Sorry pelo capítulo curto <3

Amo vcs♡ bye bye

Through the window ❦ ᏼꮜꮐꮋꭼꭺꭰ.Onde histórias criam vida. Descubra agora