Through the window ❦ ᏼꮜꮐꮋꭼꭺꭰ.

25. Que bom que acordou.

Betty abre seus olhos lentamente e com um pouco de dificuldade. Ela sentia fortes dores na região abdominal e leves pontadas na cabeça. Era como se um caminhão tivesse passado por cima de seu corpo por sete vezes seguidas. A loira vira a cabeça para o lado direito e vê Jughead dormindo na cadeira de visitas.

— Jug?

O moreno levanta da cadeira em um pulo e se aproxima da cama onde Cooper estava.

— Betty!? Que bom que acordou. Vou chamar alguém.

Jughead vai até o corredor ver se achava alguém para examinar Betty. Ele havia chegado de madrugada em Riverdale, graças a sua tia que o trouxe. Preocupado em ser entender muita coisa, só foi saber do que aconteceu quando chegou no hospital. Foi um choque para ele. Jones ficou se culpando durante boa parte da madrugada.

O moreno retornou ao quarto acompanhado pela doutora Amy, responsável pela cirugia de emergência de Elizabeth.

— Elizabeth Cooper. Como se sente? — Amy pergunta.

— Estou dolorida. Meu corpo e minha cabeça estão doendo um pouco.

— Certo. Peço para enfermeira passar aqui para te dar os medicamentos. Saiu o resultado do exame ultrassom.

— E o que deu doutora? — Jughead pergunta antes que Betty pudesse falar algo.

— Conseguimos salvar o bebê. Elizabeth teve sorte de dividir a casa com alguém. Se ela tivesse ficado por mais tempo sangrando o bebê e ela não iriam sobreviver.

Jughead suspirou aliviado ao saber da notícia.

— O bebê sobreviveu mas se você quiser seguir com essa gravidez, Betty, terá que tomar muito cuidado. É uma gravidez de risco agora.

Betty fala com dificuldade:

— Muito obrigada doutora.

— De nada. Com licença.

Amy sai do quarto, deixando o casal sozinhos novamente. Ela sabia que os dois tinham muito o que conversar já que na madrugada anterior ela havia perguntado para Jughead se o aborto havia sido uma decisão dos dois. Ele respondeu que nem sabia da gravidez.

E bom... eles realmente tinham o que conversar.

— Por que não me contou sobre a gravidez, Betty?

Jones se aproximou mais da cama e ficou ali, parado com os braços cruzados, olhando bem nos olhos de sua namorada.

— Eu fiquei com medo.

— Medo de quê? De eu não querer assumir a criança?

— Claro que não. Medo de tudo que iria mudar nas nossas vidas com essa gravidez e eu sei que isso soa como egoísmo, mas eu só estava confusa. E também...

— E também?

— Eu não queria te preocupar mais ainda, Jughead! Você já estava preocupado com sua mãe, não queria que esse bebê fosse como um fardo para você.

— Um filho com você nunca iria ser um fardo para mim. E sim, eu ia ficar preocupado porque criança é uma enorme responsabilidade. Mas não. Nunca que essa criança ia ser um fardo para mim.

— Desculpa. Desculpa. — a loira diz, entre soluços — Eu estava agoniando sozinha. Desesperada sem saber o que fazer.

Elizabeth começou a chorar desesperadamente. Enquanto chorava, a loira repetia a palavra "desculpa" repetidamente.

Jones a abraçou forte e disse:

— Vai ficar tudo bem.

Algumas horas depois...

A loira havia voltado a dormir por conta dos medicamentos que a enfermeira havia aplicado em sua veia para aliviar a dor.
Jughead continuava ao seu lado, sentado na cadeira enquanto segurava sua mão. Ele não estava conseguindo dormir por conta da culpa que estava sentindo, depois de sua namorada ter falado que tentou abortar por não querer ver ele preocupado.

O moreno desperta de seus pensamentos quando vê Veronica na porta do quarto. O mesmo se levanta na cadeira e anda a encontro da melhor amiga de sua namorada.

— E aí? O que a doutora disse?

— O bebê está vivo. Porém, ela disse que a gravidez é de risco. Betty precisa tomar cuidado.

— E a B? Como ela está?

— Dormiu de novo por conta dos remédios que a enfermeira aplicou em sua veia para aliviar as dores que ela estava sentindo. Vai precisar ficar em observação por mais dois dias.

— E você? Está bem?

— Ainda tentando digerir tudo.

— Não é melhor você ir para casa para descansar um pouco? Eu fico com ela.

— Não posso deixar ela aqui.

— Ei! Ela vai estar comigo. E eu vou te atualizando por mensagem.

— Tem certeza?

— Absoluta! Vai lá, descansa um pouco.

E ele foi. Jughead estava mesmo precisando descansar.

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notas finais: perdoem o capítulo curto e um pouco ruim. Queria agradecer pelos 3 mil votos e 17 mil leituras! Eu amo muito vocês.
Ah e desculpem pelo horário!