EPÍLOGO

52 5 0
                                    

– Está finalizando agora a contagem dos votos e em breve saberemos que será o novo líder da Polícia Universal. – Dizia a jornalista na TV. – Apesar do protesto de alguns militares devido ao pouco tempo que tiveram para se decidir, parece que realmente teremos o anuncio do novo ocupante do cargo hoje, exatamente seis meses depois do fim da batalha que ficou conhecida como "A batalha universal". – Continuava dizendo a jornalista. – Muitos cidadãos estão reunidos em volta do prédio que agora serve como sede da Polícia Universal em Maturini, apenas aguardando o resultado da apuração dos votos. Os dois maiores candidatos ao cargo são: Baruque, o cientista responsável pela criação das armas biológicas Kannibalens e também pai e criador da guerreira que salvou o universo, Kara. Como oposição temos Jon, que serviu como informante durante anos e foi um dos responsáveis por arquitetar o plano que livrou a todos nós do terrorismo dos Makalis. Será uma disputa acirrada devido à importância dessas duas personalidades.

– Se o pai de Kara ganhar a eleição ela se tornaria a princesa do universo? Ela já é a princesa dos Koás. – Comentou Soka.

– Não sou princesa de nada. Não existe mais nenhum Koás. – Retrucou Kara. – Além disso, o líder da Polícia Universal não é um rei, é apenas um líder militar.

Como a organização é um sistema democrático não existem sucessores da família. – Explicou Betina.

– Vocês vão na cerimônia de posse? Ouvi dizer que serão homenageados. – Perguntou Suki.

– Não quero ter nada a ver com isso. – Respondeu Kara que estava de braços cruzados e uma expressão séria.

– Deveria ir, é uma cerimônia importante que será vista por todo o universo. – Argumentou Bell.

– Nem todo o universo. Apenas os planetas que concordam com as leis da corporação. – Retrucou Kara. – O universo é maior do que isso.

– Nenhum sistema é perfeito Kara. Sair por aí destruindo planetas para impor a sua tirania como os Makalis faziam, não é uma opção melhor. – Argumentou Bell.

– Não vamos discutir esse tipo de assunto crianças. Política sempre foi uma coisa complicada. – Disse Lídia ao entrar na sala do apartamento em que ela estava vivendo com os filhos em Maturini. – Acreditem em mim, eu vim da Terra. De uma região chamada Brasil. Sei bem com é esquentar a cabeça com política e garanto que não vale a pena.

– Eu gostaria muito de conhecer a Terra. – Comentou Suki quase que para si mesma.

– Querida, não tem nada para conhecer lá. Aqui a vida é muito melhor. – Explicou Lídia.

– Acho que você deveria ir. – Comentou Kara e abraçou Suki por traz e em seguida lhe deu um beijo no rosto.

– Eu concordo. – Disse Betina. – Qualquer nave da corporação os levariam até lá. Depois de salvarem o universo duvido que eles negariam uma nave.

– Gostaria mesmo de ir? – Indagou Kara.

– Crianças, não há nada na Terra. Quando saí de lá, estava para estourar uma grande guerra. Duvido que ainda tenha pessoas vivas por lá.

– Realmente faz muito tempo que não se tem notícias da terra pelo universo. – Começou Bell a dizer – Desde a extinção dos Teseus pelos Makalis, ninguém se deu ao trabalho de ir ver como a Terra estava.

– Poderíamos ir todos ver como anda o meu planeta, talvez não houve guerra e tudo está bem. – Disse Suki com esperança.

– Acho pouco provável Suki. A situação estava tensa quando saímos. Guerra política, poluição entre outros problemas graves. – Argumentou Lídia.

As Crônicas da Ordem e do Caos - A batalha pelo universo (Livro Um) [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora