Lillith ( RETIRADA DA PLATAFORMA 10/12)

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Olho meus pulsos marcados pelas algemas. Analiso meu corpo no imenso espelho no meu quarto. Amaldiçoou mentalmente quem os acusou. Respiro fundo, visto minha camisa e vou para meu lugar favorito.

Acendo meu cigarro descendo até o porão. Qual o tamanho do meu prazer em vê-la amarrada e sua respiração gritar desespero? Não há tamanho.

Ela está algemada em uma cadeira de metal, ambos, braços e pernas estão bem presos, e há uma amordaça em sua boca.Sento na cadeira a sua frente.

- Bem.- Começo a falar depois do breve silêncio. - Não foi nada agradável ter que me explicar ao FBI sobre meu imenso "tráfico humano". Não é legal apanhar de pessoas que se acham de grande poder.- Paro de falar para tragar meu cigarro.

Seu olhos estão vermelhos e seu rosto é banhado pelas lágrimas.

- Conhece aquela frase: Depois da tempestade vem o arco-íris? Você é o "arco-íris" e eu sou sua mais terrível tempestade. Vou levar tudo de você e me refiro a sua pirralha.

Ela começou a se debater na cadeira, por que ja tinha em mente o que iria lhe acontecer.Tirei sua amordaça e sentei novamente na cadeira à sua frente.

-P-p-por favor , ela é so uma menina, faça o que quiser comigo , mas por favor , ela não.-Implora com a voz embargada.

- Você tem duas escolhas.-Sorrio.-Morte rápida ou morte lenta.

Ela me olha incrédula, como se esperasse alguma bondade de mim. Tola! Arqueio a sobrancelha esperando sua resposta.

- Então, qual vai ser?- Pergunto sem paciência.

- Por favor, não ...

- Hnmm...Mark, pegue a menina.

Mark pega a criança barulhenta. A mesma tenta inutilmente machuca-lo com chutes.

- Tirem a roupa dela.-Ordenei.

- Por favor! Não!- Implora em desespero.

- Você não tem querer aqui. Minha casa, minhas regras. Eu sou a rainha aqui.

- VOCÊ É UMA VADIA LOUCA E DOENTIA. ELA É SO UMA CRIANÇA DE DEZ ANOS!

- Senhora, o que faço agora?

- Filho de peixe ,peixinho é...-Lancei um sorriso um tanto diabólico pra ela.

- NÃO! NÃO TOQUEM NA MINHA FILHA!

- MAMÃE!-Gritou a pirralha.

- RACHEL!

- SOCORRO MAMÃE !

Me sentei na escada e observei Mark fazendo seu trabalho.Peguei um cigarro e continuei vendo ele estuprando a pirralha.A cada grito era como se fosse a mais bela sinfonia que já ouvi. É prazeroso ver ela se debater no chão e pedindo para parar.

- Jhon...Sua vez.-Falei com um sorriso no rosto.

E assim seguiu por mais meia hora. O chão estava com sangue e seu corpo desfalecido. Peguei a faca e cortei seu pescoço, e virei para Felicia.

- O que vou fazer com você...

- Vá para o inferno.

- Sinto te informar , mas estou concorrendo com o diabo e por isso ele não me quer.-Ironizei.-Você gosta de falar não é?

- Vadia.

- Erik, me passe a tesoura.

- Aqui senhora.

Cortei toda sua roupa até deixa-la nua.Peguei uma tesoura um pouco menor que estava na mão e cortei o bico do seu seio esquerdo e ela berrou com a dor. Fecho os olhos sorrindo e cortei o outro.

-Jhon, abra a boca dela.

O mesmo abriu a boca dela. O desespero em seus olhos so aumentou a minha excitação para torturá-la.Peguei a língua e cortei em pedacinhos, em um instante ela estava coberta de sangue.

-Você disse algo?- Pergunto com sarcasmo. -O que foi?O gato comeu sua língua?

Comecei à retalhar seu corpo, cortei suas pálpebras,suas orelhas, cada dedo de cada mão.Peguei uma tesoura maior e cortei suas mãos e seus pés. Parei por um instante para vê-la gritar sem forças.

Acendi um cigarro e olhei sua respiração fraca.Peguei um faca especial que guardo, cheguei perto de sua cabeça e antes que a matasse definitivamente disse:

-Diga "Olá" ao diabo por mim,Felicia.

Su cabeça cai ao lado do corpo da filha.

Subi as escadas fumando meu cigarro e me senti mais leve.Afinal , há mais traidores por aí.

O meu prazer está além de sexo, drogas ou masoquismo.O meu prazer é torturar lentamente as pessoas e ouvir seus gritos de desespero e saber que eu causo esse medo me satisfaz ainda mais.

Ninguém sabe o que aconteceu comigo para me tornar tão fria e sem coração. O problema é que ninguém pode apagar meu passado e nem limpar minha alma. Ela é repugnante demais para alguém querer purificá-la.Ninguém pode consertar algo que não quer ser consertado.

Não há conserto para mim.