Someone to never forget

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-Então?- Ele diz passando a língua nos lábios.-Como fui? -Pergunta ao fato de ter feito sexo oral em mim.

-Ja tive melhores.- Provoco. - Não fique triste, eu ate gostei.

Não sou de ficar enchendo a moral de ninguém, ele sabe disso, por isso sorrir.

-Ah Haverlly, eu ainda vou te foder...- Ameaça. -Não duvide disso.

-Eu prefiro dar à outro, Richers, não se iluda com essa hipótese. -Visto a calça. -Agora me dê o celular.

-Qual é Haverlly?- ele roça seu membro ereto na minha bunda. -Eu sei que você quer.-Sussurra em meu ouvido.

-Se eu tiver que pedir para se afastar não será muito agradável à você. -Ameaço.

Digito o número rapidamente, juro que mato aquele imprestável. O celular toca algumas vezes até que ouço sua voz.

-Puta que te pariu, que demora dos infernos.Espero que eu encontre a vadia que me entregou,se não você e sua mãe estão mortos.- Sem esperar sua resposta, desligo.

Sai do banheiro irritada, esse lugar está me enlouquecendo. Aqui é nojento, ter que deixar aquele imbecil pôr a boca em mim é repugnante.

Pego meu cigarro e fumo tranquilamente no canto do imenso pátio. Eles dizem que estamos tomando banho de sol, mas a única coisa que acontece é troca de favores, maconha e armas artesanais.

Sorrio em sarcasmo, eu simplesmente poderia matar todos aqui brincando, ou colocar gasolina na caixa d'água e causar um incêndio so para ativa o alarme.

Meu foco agora é a vadia que me entregou, deu todas as minhas informações para o FBI, eles comemoram uma vitória temporária, meu julgamento será daqui à um mês e foda-se, sairei daqui amanhã.

(...)

Olho para o teto cinza da minha cela. Cada segundo que passo aqui é uma forma de matar alguém que brota na minha cabeça.

-Haverlly! -Um dos carcereiros bate na cela. -Hora da conversa.

Tradução : Você vai apanhar até dizer o que queremos.

Coloco minhas mãos para que os outros dois que o acompanha, possam me algemar. Sorrio com deboche ao ver que o louro treme.

-Medo de uma garota de 17 anos, Agente Colt? -Pergunto.

-Deveria se calar, sua moral aqui é de nada.- O gordão responde. - Não vejo a hora de ouvir sua sentença de morte.

-Deita e sonha, a única coisa que vai acontecer aqui é eu matar você como se faz com um porco imundo. -Cuspo as palavras e em troca recebo um tapa que me faz cair. Começo a sorrir. - Pode bater, eu deixo, mas se prepara, por que aqui quem manda é você, mas lá fora eu sou a rainha.

-Calada, vadia! -Grita e me puxa pelo cabelo.

Caminhamos por um longo corredor e por onde eu passava todos gritavam. Sorri em saber que até aqui sou a maioral.

Entro na sala e encontro Marisa, dois agentes e uma mulher que deduzi ser sua advogada. Sentei na cadeira de frente para Marisa.

-Então, essa era sua patroa? - O homen moreno pergunta.

-Sim, é ela.- Marisa responde.

-E como funciona a rotina dela?

- Bom...

-Marisa, sabe que vou te caçar até no inferno.- Ameaço olhando em seus olhos. - Você sabe que eu irei.

-Na sua posição, não ousaria ameaçar as pessoas. -O moreno diz.

Lillith ( RETIRADA DA PLATAFORMA 10/12)Onde histórias criam vida. Descubra agora