O começo do inferno

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- Papai, não me deixa aqui. Papai!.- A pequena menina chorava bastante enquanto era arrastada.

         O pai olhava a sua pequena filha sendo levada a sala de exames a força enquanto gritava por ele. Ele pensava que ali seria o melhor lugar para cuidar dela, já que não estava em sã consciência para cuidar dela. Após perder sua esposa, o surto da filha tinha se tornado algo constante, é que lhe dava medo.
           A criança de 6 anos se debatia a todo custo enquanto era arrastada, seus pulsos estavam amarrados com cordas de palha que teria sido feito pelos vizinhos, sendo assim, lhe machuca provocando sangramentos. Ela não sabia o que estava fazendo, não sabia o que ouvia e fazia, a menina só estava sendo ela mesmo, e nada mais.
          Ao forçarem sua entrada na sala, tentaram mais ainda colocar a pequena na cama, mas algo impedia. Era como segurar um animal grande a beira dá fúria. Os enfermeiros acharam aquilo estranho de uma criança de 6 anos, mas seu trabalho não era questionar e sim fazer. Uma enfermeira entrou carregando um pequeno carrinho com matérias de cirurgia, pegando a seringa ela testou para sair o líquido.

- Segura ela bem!.- Pediu a enfermeira.
- Estamos tentando, rápido!.- O homem não aguentava mais segurar.

         Lily, eles vão lhe machucar!
      Não Deixe, Lily!
           Machucar...

- Não, PAPAI!.- Ao gritar de pavor, um dos enfermeiros foi jogado com força na parede.

           Enquanto o isso, o outro largou a corda sentido muita dor vinda de suas mãos e percebeu está queimando, gritando de dor ele caiu de joelhos tentando amenizar a dor. A enfermeira não entendeu tudo aquilo é se apavorou, ao tentar sair a porta se fechou com força o suficiente para rachar. A pequena caiu segurando o pulso com força por causa do sangramento enquanto ainda chorava.

- Isso dói, dói. Papai!.- A janela estourou assustando a enfermeira.

          A enfermeira caiu no chão com medo daquela situação, todos os móveis dá sala começaram a tremer a favor dá criança.

      Lily, corra, corra!

- P-pai... papai!.- Se levantando para ir para fora ela parou quando sentiu uma mão agarrar seu braço.

           A enfermeira teria lhe segurando para não sair, mas a menina ainda se forçava a sair dali, estava com medo é só queria seu pai. A enfermeira consegui alcançar a seringa e em um movimento forte consegui injetar a criança na perna e se afastar. A menina sentiu dor chorando mas não perderia a chance de ir até a porta, mas sentiu seu corpo perder as forças aos poucos. Ela só olhou a porta e imaginou que seu pai pudesse aparecer para resgata-lá.

- Pa...pai...!.- Não resistindo ela apagou caindo no chão.

             Todas as coisas ali presentes pararam de tremer, deixando os empregados no quarto sem entender o que aconteceu. O pai do lado de fora implorava para ver a filha, ele teria ouvido toda a situação do lado de fora mas foi barrado por enfermeiros que o seguravam.
          Ele não teria opção em deixar a filha ali, mesmo sabendo que seria uma má opção, mas apenas o tempo o suficiente para colocar na cabeça de sua filha que ela seria doente, e afastar a filha de vez do mundo mágico para que não sofresse as mesmas consequências dá mãe.

O Beijo da Noite 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora