Progressos sendo feito

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          Elizabeth estava no cemitério, desde que seu pai morreu ela não passou a ir mais ali. Não que tinha esquecido dele, apenas que se lembrar dele morto a magoava muito ainda. Não tinha ninguém ali, parece que todos os mortos foram esquecidos. A medida em que passava das lápides, ela podia reconhecer de algumas pessoas e até mesmo nomes conhecidos como o de Lisa, o pai do Sally, Chug, Larry. Mas alguém chamou sua atenção.
        O túmulo de Soda tinha apenas uma cruz pequena  marcando aonde teria sido enterrada. Elizabeth pode ver a menina brincando com a areia do solo, cantarolando como fazia que estava feliz.

- Soda?.- Ela chamou pela pequena alminha para não assusta-la!.- Oi meu amor!
- Titia Lily!.- A menina abriu um lindo sorriso quando a reconheceu.
- Você parece bem meu amor!.- Ela se agachou.

        Era ela. Elizabeth jamais esqueceria daquela menina, com um sorrisinho encantado. Ela pode notar uma pequena perfuração no peito dá menina mas preferiu esquecer. Ela teria algum tempo antes de ir visitar o túmulo de seu pai, e por isso ficou fazendo companhia a menina.

- Titia!.- A menina se virou para ela.
- Sim queria!?
- O titio Sawy está bem? Eu estou com saudade delhe, queria muito brincar nos ombros dele!

          A inocência de Soda fez Elizabeth começa a chorar. Mesmo que Sal a tivesse matado, parece que ela não se lembrava disso. A menina sentia falta sim de algumas pessoas e sabia sim que estava morta, e com isso ela fez amizades com outras crianças mortas. Por um lado Elizabeth sentiu que foi a melhor opção a ter sido feita, ou ela passaria a sofrer estando viva, assim como a mãe. Pelo menos não estava sozinha. Mas ela precisava ver outra pessoa.

- Eu preciso ir querida, e você precisa ir descansar esta tarde!
- Mas a mamãe não disse nada, eu sinto falta dela!
- Bom, a mamãe logo irá ver você é poderá abraça-la!
- Selio?!.- A menina se animou.
- Sim meu anjo, diga a Chug que eu disse "oi"!

         Se levantando começou a andar, mas olhou uma última vez para trás e a menina não estava mais ali. Um sentimento de culpa é saudade bateu mas ela precisava seguir.
          O túmulo de seu pai era o próximo, mas parece que ela não podia ver ele.

- "Maxon White...querido pai e ótimo marido...".- Ela passou a mão na lápide tirando a poeira.- Desculpa não ter aparecido pai, sinto muito!

       Ela passou as mãos nas flores mortas a fazendo reviver. Mesmo que seja difícil precisava conversar com seu pai a respeito de várias coisas. Pegando de uma pequena bolsa que carregava ela catou as três pirâmides. Se elas servirem como conversaram sobre, provavelmente de certo.
         Os colocando em frente a lápide ela se concentrou, fechou os olhos é deixou que o vento levasse toda sua preocupação embora. Uma forte sensação de enjoou lhe consumiu, apertando as mãos sobre o ventre ela não abriu os olhos. Várias vozes a chamava, gritos, risadas, choros, palmas. Tudo que era tipo de sentimento estava a atordoando. Estava pensando em desistir quando escutou alguém familiar.

- Filha?

         Era sua mãe. Abrindo os olhos ela notou ter voltado no passado, o cenário do lugar era sua casa antiga, seu primeiro lar. Estava tudo no devido lugar e perfeitamente limpos e perfumado como sua mãe queria. Olhando o que acontecia ela pode se ver muito novinha mexendo em uma pequena caixinha que sua mãe tinha feita de madeira bruta, nela tinha um dos símbolos mágicos mas naquele tempo ela não sabia.

- O que esta fazendo meu pequeno pássaro?.- Sua mãe aproximou se dá pequena e a pegou no colo.- Eu fechei isso para que não se machucasse!
- O que é mamãe?
- Um brinquedo mágico!.- Com a mão livre ela abriu a caixinha revelando a pirâmide.- É muito poderosa!
- Assim como você mamãe?
- Sim meu anjo, logo ensinarei você a ser poderosa como eu!
- Mas é o papai mamãe?
- Seu pai sabe o quanto quero proteger nossa família!.- Ela deu beijinhos na filha a fazendo sorrir.- E você um dia irá também!

          Sua mãe afagou os cabelos dá pequena no colo e sorriu animando a criança para esquecer daquilo. Por um breve momento em meio aquela lembrança do passado, sua mãe olhou para sua forma. Ela pensou esta olhando para alguém atrás de si, mas estava olhando para ela. Sua mãe podia te ver e com isso sorriu abraçando a pequena nos braços. A jovem se deixou a chorar novamente, era muita coisa para sua cabeça e não estava a ajudando.
          Voltando a realidade ela tomou um susto ao ver pequenos ossos em sua frente como um fantasma.

- Pai?
- F-fi...lha...!.- Seu espírito estava muito fraco.

         Ao olhar pró chão notou que uma das pirâmides estava acessa. Talvez aquilo ajudasse a ter algumas respostas que precisaria, mas precisaria de seu pai também.

         Em casa, Hideki estudava a história antiga de como os a família Grey surgiram, assim como a "doença" que Maple teria contraído, junto de vários outros fatos. Ashley subiu as escadas com duas canecas e foi até ele.

- "...a família Grey....quando uma uma coruja desceu do céu e fez amor com um homem perdido na floresta..."!.- Ele estava ali a horas fazendo anotações e tentando ligar uma história na outra.
- Aqui, espero que goste de café!.- Ela entregou a xícara.
- Ah não faz o meu tipo, mas me deixará acordado, Obrigado!.- Ele voltou a estudar.
- Você é a Lily são bem...
- Íntimo? Não, somos apenas amigos!
- Entendi, o que aconteceu com ela? Os cabelos dela...!
- Foi feita o feitiço de conjuração, sempre fazem isso quando pensam que encontraram uma das três Deusa!
- E ela é uma delas?
- Há mais forte!
- Você gosta dela?
- Esse é um sentimento que qualquer homem pudesse sentir por ela, mas sei que ela não me ama!
- Eu sei, ela ama o Sally e...
- Nem a ele!

         Ashley ficou confusa com isso é acabou perguntando o porquê, ele não hesitou em explicar. Alguns degraus abaixo, Sally estava encostado na parede e ouvia toda a conversa e agora entendia do porque de Elizabeth não ama-lo mais. Se esse fosse o caso ele não tentaria mais conseguir o que já não existe mais. Pra ele, acabou.

            Elizabeth estava tentando entender como as pirâmides funcionava, se uma delas se acendeu significa que aquilo estava trazendo a alma de seu pai de volta, mas não traria o corpo. Usar magia estava fora de cogitação, e notou que tinha pequenos botões nelas.

- O que isso quer dizer...?! Pai?
- N..no..nos..sa...c-casa...
- "Nossa casa"?.- Ela pensou raciocinar já que teve várias casa na sua infância.- Nossa primeira casa...foi no norte...

          Ela procurou na bolsa as anotações de Toddy sobre as pirâmides, cada uma estava ligada a algo do passado. Se fosse o caso teria que voltar no passado pra consegui-las. Toddy Conseguiu anotar as sequências das pirâmides e com isso ela fez, ao concluir a alma de seu pai começou a ganhar forma mas apenas a carne.

- Pai?
- Elizabeth...minha filha...!
- Isso, caralho. Toddy você é um gênio!
- Filha...
- Desculpa pai, saiu sem querer!.- Ela se aproximou para olha-lo mais de perto.- Pai precisa me ajudar!
- E eu vou querida, apenas me diga o que fazer!

         Teria que agir e rápido, não sabia quando os devoradores de Deus agiriam e com isso tentou de mais uma forma se conectar com a próxima pirâmide, seu objetivo era o Toddy e traria ele vivo.

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Foi uma ignorância dá minha parte não desejar feliz ano novo a vocês, peço desculpas. Feliz ano novo e que vocês tenham seus objetivos alcançados esse ano!!❤️

O Beijo da Noite 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora