Uma nova chance!

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Aurora estava deitada com a cabeça sobre as minhas pernas enquanto brincava com meus dedos. Ela não fazia muitas perguntas e não era de ser extrovertida. Ela me lembrava de mim quando eu era pequena, mesmo que eu tivesse apenas meu pai eu não era de chamar sua atenção por qualquer coisinha.

- Mamãe, você parece de mentira!
- De mentira? Como assim?
- Não consigo sentir suas mãos, a senhora é um anjo?
- Hahaha não meu amor eu não sou um anjo, mas você parece!.- Segurei seu nariz de leve a fazendo rir.

             Eu pude sentir a presença dá Deusa e logo me permitir ficar triste. Não pude ter a chance de gerar a Aurora, de sentir a gestão e até o momento mágico de lhe dar a luz, é como se eu tivesse à abandonado todo esse tempo todo e encontrado.

- Tudo pronto?.- Perguntei.
- Sim minha filha!.- A Deusa respondeu atrás de mim.
- Pra que mamãe?
- É...uma surpresa meu amor. Olha...feche os olhos!.- Ela apertou os olhos bem forte.- "Se no escuro você está, a luz no fim do túnel você vai me encontrar..."!

         Acariciei seus cabelos sentindo meu nariz arder, ela dormiu em segundos como se estivesse morrido do nada mas sabia que não iria morrer de novo. A segurei no colo e apreciei mais ainda sua beleza, parecia uma linda boneca, a coloquei deitada sobre as flores novamente e cuidadosamente afastei seu cabelo dá testa beijando sua testa.

- A mamãe vai trazer você de volta!.- Sussurrei.- Eu prometo!

         Eu me levantei e fui até a Deusa, eu estava triste e não pude deixar de mostrar isso. Corri até a Deusa e deixe-me levar pelo momento chorando enquanto ela me agradava fortemente.

- Promete que vai cuidar dela, promete!.- Falei entre o choro.
- Eu prometo, cuidarei dela até que seja sua chance de cuidar dela!

          Sal estava a caminho de casa, ele não sabia mas o que pensar ou reagir, muito menos se estava mesmo indo para a casa. Tudo a sua volta tinha perdido a tonalidade ou que pudesse chamar sua atenção. Os sons a sua volta era fraco como se estivesse tampando os ouvidos, ele não estava mais  sã de si. Ao olhar para frente ele notou que estava indo para o antigo prédio Addisson. Ele parou e olhou bastante aquele prédio se lembrando dela, o dia em que se conheceram, as primeiras evidências das bruxas, seu sentimento por ela, seu primeiro beijo e noite que passaram juntos. O quanto ela o fazia bem, e quando se arriscou para ajuda-lo mesmo sofrendo toda a dor que percorreu e mesmo assim tomou a liberdade de deixar de ama-lo para o ver bem.

         Sal!

        Uma voz o chamou a atenção, era bem família e com isso seguiu. Estava o atraindo para trás do prédio, o lugar estava vazio e pode ver a casa dá árvore toda queimada, a árvore estava toda queimada.

         Você se tornou um homem incrível meu querido!

         Ele se assustou e ainda continuou a procurar pela voz. Ele ergueu as mãos até a cabeça e pensou até ficando louco, arrancando a máscara de uma vez ele a segurou e tacou com força na parede a fazendo quebrar. Ele se sentou no chão e chorou tremendo bastante, mas Não era de triste e sim de raiva.

- Por que não eu? Por que não eu...!.- Ele repetiu aquilo diversas vezes.

           Sal!

         Erguendo a cabeça ele teve uma visão, sua mãe o segurava no colo massageando suas costas enquanto o menino chorava.

- Eles não gostam de mim mamãe!
- Isso não é verdade meu amor, eles adoram você. Apenas precisa ter paciência e calma!
- Mas se eles mexerem comigo de novo?
- Pergunte a causa de fazerem isso, e mostre a eles ao contrário. Você é um garoto doce, amável e carinhoso!.- Sua mãe o beijou.

O Beijo da Noite 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora