Irmão que nunca sonhei em ter!

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   Tinha um ano desde que o Sal foi morar mais o Neil e o Toddy, eu passava mais tempo com o Larry já que a Maple e o Chug estavam casados e tendo a responsabilidade de cuidar de uma criança agora. Nosso namoro não muito em nada em relação a isso, ele vinha me ver quando tinha tempo e até sairmos as vezes. Eu não era do tipo que ficava no pé toda hora e por isso o deixava em paz um pouco.

- Aqui, minha mãe fez lanche pra nós!.- Larry disse entrando no quarto com uma bandeja.

           Estava no quarto do Larry deitada no chão com as pernas apoiada na cama, nossa amizade tinha se aproximado um pouco mas nada do íntimo. Era como ter um irmão mais velho que eu nunca quis.

- Não estou com fome, deixa aí!
- Você tá muito estranha, faz tempo que não come!
- Eu só estou sem apetite!
- Sente falta do Sal?.- Ele se sentou apoiando as costas na cama.
- Um pouco, mas eu não acho que seja por causa disso!
- Suas crises tem voltado não é?
- Acho que sim, eu me sinto insegura de mim mesma desde o dia em que...
- Que?
- Ah...eu...

        Como vou dizer a ele que transei com o Sally? Isso parece meio vergonhoso!

- ...eu comecei a namorar o Sally!.- Sorri amarela, esperando que ele tenha engolido.
- Por que acha isso?
- Ah Larry você sabe, ele sempre gostou dá Ashley. Ela é bonita, divertida, simpática e etc. Eu tenho medo que...
- Ele só possa está te usando?.- Confirmei com a cabeça.- Cá entre nós Lily, você conhece o Sal e sabe que nunca, jamais ele faria isso. Vocês já estão a um ano namorando, ele realmente gosta de você, mais capaz que te ama!
- Larry!.- O olhei.
- Hum?
- Isso foi a coisa mais gay que já ouvi vinda de você!
- Ah cala boca!.- Ele bateu com o pé no meu ombro rindo.

          Éramos como irmãos, mesmo que vissem nossa aproximação como namorados a gente não se importava porque era dá nossa vida que estavam falando, e somos nós que tomamos conta, não eles.

- Por que a Maple e o Chug escolheram o nome dá bebê de Soda?.- Perguntei tendo dó dá criança.
- Porque ela é louca e ele gosta de comida, se fosse menino ele ia chamar de Burrito!
- Idiota!.- Eu apertei a barriga dele rindo.

         Eu tive que voltar pra casa no final dá tarde, pra ajudar meu pai com a limpeza dá casa, eu via que ele estava se cansando, a velhice estava se aproximando e cada vez mais eu pretendia me esforçar para cuidar dele dá mesma forma que cuidou de mim.
            Eu não tinha falado com o Sally o dia todo, a chamada sempre caia em caixa postal e logo me toquei que estava sendo grudenta demais.

- Filha!.- Eu me assustei já que estava lavando louça.- Tudo bem?
- Sim, por quê?
- Porquê está a mais de três minutos com o mesmo prato em mãos!
- Ah... é que...estava gorduroso!.- Eu larguei na minha e tirei as luvas.
- Você não está nada bem, o que houve?
- Eu não sei pai, talvez seja a pressão de alguma coisa mas...eu não sei...
- Filha tenha calma OK, seja o que for estou aqui pra te ajudar!.- Ele segurou meu rosto com as duas mãos e beijou minha testa.- Vá descansar, eu término!

           Entreguei o avental a ele e fui para meu quarto. Depois de duas horas eu estava deitada no chão novamente olhando o teto me sentindo inútil, eu sempre tinha achado que a depressão fosse por conta das vozes mas já não fazia ideia do que eu tinha controle do meu corpo.
            Me sentei sentindo meu peito apertado, minha respiração ficou rápida como se eu procurasse por ar.

      Lily bem?
           O que houve?

- Eu não sei...eu não tô bem...!.- Me levantei rápido e peguei meu celular.

            Disquei seu número rápido tantas vezes que errava toda hora, minhas mãos tremiam e eu estava presta a querer ter um surto. Logo consegui ligar pra ele é esperei, puxando o ar e soltando devagar eu tentava me conter do que fosse aquilo.

O Beijo da Noite 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora