É cá estamos outra vez no meu aniversário, um dos momentos mais bonitos dá minha vida. Meus amigos e família reunidos, eu me sentia bem sem a perturbação das bruxas negras mas sabia que logo precisaria falar com meu "pai" e tomar seu trono pra mim. Recuperei meus poderes de um modo diferente sem precisar envolver ninguém.
Eu tive que mudar minha atitude em relação ao Sally, e ele não notou que estive mais distante e sim mais próxima dele. Queria que me visse como amiga antes que tomasse a iniciativa de me fazer ficar louca em relação aos meus sentimentos em relação a ele. O pessoal ainda não sabia dos meus poderes, muito menos das vozes em minha cabeça, mas logo eu revelaria isso, só estou esperando o momento certo.- Faltou o meu!.- Sally veio até mim me entregando a caixinha.
O clássico cordão de estrelinhas com o coração, eu rasguei logo de uma vez me sentindo empolgada para receber seu presente. Ashley me ajudou a colocar e no final das contas nada de mais aconteceu, meu pai me presenteou com o colar de minha mãe e eu fui para fora refletir a luz dá lua sobre ela. Era engraçado reviver toda a minha vida de novo, como se eu tivesse assistindo a um filme é mudado o roteiro feito do jeito que escolhi.
- Lily?.- Me assustei quando escutei a voz atrás de mim.
- Sally, oi. E aí??
- Eu te vi pela janela do meu quarto, tá tudo bem?
- Está sim, coisa do meu pai!.- Mostrei o cordão.- Ele disse que essa pedrinha reflete a luz dá lua!
- Posso ver?
- Claro!.- Entreguei a ele.- E só mirar na lua e olhar dentro dela!Assim ele fez, mirou a pedra na lua e aproximou o rosto para olhar dentro dá pedra. Eu pretendia dizer ao pessoal o que eu era, mas não sabia como dizer ao Sally que ele também é. Não tive chance de responder suas perguntas na outra vida é isso o fez sofrer bastante por minha causa.
Espero que me perdoe!
- É bonito, aonde seu pai achou?
- Ah...sei lá, talvez em alguma lojinha de antiguidades ou na rua!.- Eu guardei me aconchegando no casaco.- Vamos? Temos aula amanhã!
- Verdade!Entramos em silêncio no prédio e pegamos o elevador, era um clima tenso e eu não estava querendo que ele me fizesse a pergunta idiota de está apaixonada por ele, porque senão eu pularia no seu colo e o agarraria.
Assim que a porta se abriu sairmos, quando pensei em me despedir ele se pronunciou.- Lily eu...queria te perguntar uma coisa...
Fudeo!
- Bom, claro!
- É que...sabe...eu queria saber...
- Sally eu não leio mentes, fala de uma vez!
- Você tá gostando do Larry?Por aquela eu não estava esperando, minha amizade com o Larry não era nada forçada e eu me sentia bem falando com ele. Larry era como um irmão pra mim e essa era a verdade.
- Isso depende do jeito que você vê, eu gosto do Larry mas como meu irmão é legal está com ele...assim como você é a Ashley!
- Hum??
- Bem digo...você é a Ashley passam tempos juntos também, claro que as pessoas vão pensar no segundo sentido!.- Eu dei um sorriso fraco.A forma que nossa amizade estava sendo vista pela minha visão era algo algo agradável mas que não que chegasse a ser visto como namorados. Não houve mais conversa depois daquilo e formos pra casa, em hipótese alguma eu consegui dormir chorando em ter feito a possibilidade de ter juntado o Sally e a Ashley, culpa minha? Com certeza.
Na escola o Toddy não me chamou para falar sobre o caso dá minha mãe, e ocorreu tudo bem. Aulas, intervalos, comer e mais aula, é finalmente a casa. Era a hora de contar a eles o que eu tanto precisasse e por isso a turma foi comigo andando para a casa.- Lily dá pra dizer logo, eu tô nervoso já!.- Larry parou de caminhar.
- É Lily, tá precisando de ajuda? Sabe que pode dizer pra nós!.- Ashley tocou meu ombro e notei que não poderia perder sua confiança em mim.
- É algo muito, muito importante mas não posso dizer aqui!
- Então aonde!?Eu andei mais um pouco me sentindo nervosa em contar a eles, quando descobriram um pouco sobre meu passado foi por conta do contato com Luke, e depois dá tragédia com a Parckerton e descobrido tudo eu posso ter o medo de acharem que tenho ligação com ela.
Formos até um playground ali perto e sentamos em círculo debaixo de uma árvore para não assustar ninguém.- Lily, tá me assustando cara!.- Eu tinha esquecido o quanto o Larry era bunda mole.
- Antes de dizer quero que entendam meu lado sem julgar ou criticar, e que nem mesmo eu sabia disso!
- Tudo bem, prometemos!.- Toddy se pronunciou.- Somos todos amigos e temos que ouvir o sufoco dos outros e achar uma solução de ajuda!Obrigada Toddy, você sempre foi um amigão!
- Tudo bem!.- Eu suspirei.- Eu...sou uma bruxa!
O silêncio pairou é isso me deixou com medo, eu não fazia ideia se diz o certo de dizer aquilo naquela altura.
- Minha mãe era uma bruxa, mas foi morta quando eu tinha seis anos, ela me ensinava coisas básicas para que eu me protegesse quando crescesse. Meu pai me colocou em clínicas para que eu pensasse que estava louca e todas as vozes, alucinações e lembranças fossem apenas coisas dá minha cabeça...
"E eu acreditei já que era criança, isso prejudicou muito a minha vida e acabei nunca fazendo amizade. Era tratada como piadas para todos e não poder me defender. Eu nunca segui o exemplo dá minha mãe, meu pai não me permitiu e por isso eu acabei me esquecendo de alguns detalhes por conta dos altos remédios tarja preta!"
- Como sabe?.- Toddy me perguntou.
- Depois que a Senhora Parckerton morreu, eu vi o espírito dá minha mãe. Meu pai ainda guarda algumas coisas delas então eu procurei por algo que pudesse me ajudar!.- Posso ser atriz depois dessa.- Então eu descobri!
- Sua mãe fazia parte do culto!?.- Ashley perguntou e ja pude sentir a irritação em sua voz.
- Não, pelo visto minha mãe odiava o culto é estava tentando fugir delas!
- Mas por quê?.- Sally ainda não compreendia.
- Acho que posso responder!.- Toddy analisou tudo que lhe contei.- Se a mãe de Lily era uma bruxa solitária e quisesse fugir do culto, provavelmente ela estaria sendo caçada por não ter aceitado de entrar no culto...
- Mas não deu muito certo, ela foi morta e com isso eu e meu pai temos fugido a anos!
- Mas acabaram parando no lugar de origem do que ou de quem fugiam!Te amo Toddy, muito mesmo!
- Parckerton pode ter sido morta pelo culto, por termos descobrimos sobre o santuário!.- Toddy era o mais esperto e o maior alvo, eu preciso vigia-lo melhor.
- E se essa história for verdade, Lily pode ser a próxima!.- Ashley me olhou.- Esse tão culto tem haver com as mortes do quinto andar!?
- Acho que sim, quando fui ao quinto andar pude notar algo na história do Game boy, o culto transformou Luke em um espírito maligno!Todos começaram a supor sugestão, estava levando a uma investigação mais a fundo do que já tivemos pensando na outra vida. Ashley parecia realmente preocupada comigo ao invés de me odiar, minha intenção não era colocar eles nessa mas já estavam desde o dia em que Ashley caiu naquele buraco.
- A polícia pode ter alguma ligação também, já que encobriram as evidências na casa dá Parckerton!.- Sally disse.
- Lily tem mais alguma informação?.- Toddy me olhou.
- Não, mas preciso mostrar algo...por favor, não se assustem e reflitam. Eu jamais em minha vida faria mal a vocês!Um vento forte soprou sobre nós e fez algumas folhas caírem, mas em meio ao ar elas pararam e ficou em meio a turma flutuando. Eu não sabia dizer se estamos impressionados ou com medo.
- Pode tocar!.- Olhei Ashley, ela me olhou um pouco desconfiada.- Está tudo bem!
Era como um desafio a ela, estendendo a mão para debaixo de uma folhinha eu a deixei cair que pousou em sua mão suavemente, ela não acreditou naquilo e amassou a folha em mãos achando que estava presa em linhas. Depois Toddy, Sally e Larry fizeram o mesmo para conferir, depois de uma conversa longa e franca todos chegaram em uma conclusão de que eu não apresento ameaça e que se eu quisesse fazer algo com eles, eu teria feito a muito tempo. O melhor foi que Ashley não me odiou e prometeu me ajudar a ficar viva e acabar com o culto.
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O Beijo da Noite 2° Temporada
Short StoryElizabeth perdeu tudo, família, amigos é um amor. É apesar de viver um inferno ela é a luz, uma Deusa, é pretende fazer sua vida voltar ao menor terror possível. A vida de seu amigo agora depende dela, assim como deixa de amar uma aura azul.