Saiu do quarto já arrumada para a escola, eu odeio aquela escola. Já faz dois dias que eu estou estudando lá, tenho que ir andando e volta andando nem para meu pai manda o nosso motorista me busca.
Entro na cozinha e meu café ja está servido, logo a empregada faz o meu achacolatado gelado.
- Faz panqueca para mim, estou com muita vontade de comer. -digo e a cozinheira assente e logo vai preparar.
Henrique: Bom dia. -disse entrando e as empregadas o deseja o mesmo. Não vai me responder Anny?
- Na hora que você me tirar daquela escola de merda quem sabe. -digo sem olha para ele.
Henrique: Você tem que aprender que não é melhor que ninguém. Só por que temos dinheiro isso não quer dizer que somos melhor que os outros.
- Eu sou melhor, sou braca ruiva e tenho olhos verdes. -digo raivosa. Não suporto negros e pobres, odeio todos eles.
Henrique: Eu tenho vontade de te manda para um internato. Não me testa Anny, eu odeio preconceitos e você sabe muito bem.
Chego na escola e já sigo direto para a minha sala, na minha sala só tem pobres. Tem um garoto que eu acho ele bonito, porém ele é pobre.
Ele tem olhos azuis e cabelos castanhos, ele é seis meses mais velho que eu.
Yan: Oi ruivinha. -disse ele sentando na minha frente.
- Oi!
Yan: Chegou mais cedo hoje!
- É!
Yan: Fez a lição de francês?
- Sim estava fácil.
Yan: Me empresta? -pergunta e assinto, abro a mochila e pego o mwu caderno e o entrego.
- Não a estrague.
Logo nossa professora chegou, ela era legal eu gostava dela. Eu na verdade odiava o meu professor de matemática, além de negro ele não explicava bem.
Odeio essa raça.
Yan: Quer ficar o intervalo com a gente? -pergunta si aproximando de mim.
- Claro!
Fomos até a cantina, comprei uns lanches para mim. Nós juntamos no jardim que tinha atrás da escola.
Brenda: Sábado terá minha festa estou muito animada.
Yan: Nem sei si vai da para eu ir, é o dia deu ir para casa do velho.
Brenda: Quer ir Anny?
- Claro!
Eu só não gosto da Jessica, ela é negra. Eu ate posso suporta a pobreza deles mais essa cor jamais. Imagina eu com um filho negro eu iria preferir ve-lo morto.