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Já passaram um mês que estou trabalhando como babá, meus pais estão fazendo de tudo para eu desistir desse emprego depois que a menina colocou pimenta na minha comida e adivinha sou alérgica, quase morri. Entro na casa já quase na hora da capetinha chega.
Vejo Henrique na sala, ele me deu uma boa indenização só para eu não fala mais sobre o assunto.
Henrique: Esta melhor Lívia? -pergunta tirando sua atenção do jornal e me olhando.
- Depois de quase ser assassinada estou ótima chefefinho. -digo debochada.
Henrique: Não foi de propósito, Anny é difícil mais não é uma criança com coração ruim.
- Okay! -falo e escuto um barulho olho para trás e vejo Anny.
Anny: Desculpa Livia. -disse chorando vindo me abraça.
- Tudo bem capetinha. -digo baixinho e ela sorri sapeca. Vai ter troco. -digo e ela me olha com os olhos arregalados.
Anny: Papai ela me ameaçou. -disse e eu caiu na gargalhada.
- Calma anjinho. -digo e ela abraça o seu pai com força. Vá si troca daqui a pouco o almoço está pronto.
Anny: Tá bom babá! -diz e vai rumo a escada que leva para os quartos.
Henrique: Vocês estão si dando bem ne depois do ocorrido. -diz e assinto na falsidade.
Logo a capelinha desceu, fomos para a mesa me sentei e logo nos servimos.
Anny: Papai posso ir para casa da vovó já faz tempo que não vou lá. -disse após tomar um gole do seu suco.
Henrique: Pede para meu pai te busca ai sim você pode ir. -disse e ela vibra de felicidade.
Anny: Ebaa! Viu Livia eu vou para casa da minha vovó. -algo me diz que ela está fugindo de mim, gargalho por dentro.
- Terei folga finalmente de você mimada. -digo e ela mostra língua, sempre assim eu e ela trocando farpas.
Henrique: Muito amor envolvido. -disse e nos negamos.
- Não me leve a mal mais ela é muito mimada.
Anny: E ela é muito feia, olha o rosto dela todo feio.
- Falou a sardenta.
Anny: Sou linda a minha beleza e rara de tão linda que sou.
- Eu sou mais bonita que você mil vezes só nascendo de novo que você fica bonita. -digo mega debochada.
Henrique: Chega! -disse alto. Comam caladas agora. -diz e ela assente e eu sorrio para ele e mando um beijinho.
Começo a comer mais do nada vem uma vontade de vomitar, levanto me e corro até o banheiro e começo a colocar tudo para fora.
Continuo vomitando e sinto alguém segurar o meu cabelo e passar as mãos na minha costa.
Anny: Dessa vez não foi eu. -disse com medo. Eu não coloquei nada na comida não que eu não tenha pensado.
- Estou bem só foi um enjoo. -digo e me levanto, dou descarga e pego a escova de dente que eu tinha aqui.
Henrique: Quer que chame um médico?
- Estou bem. -digo após escovar os meus lindos dentes, sério eles são lindos mesmo e todos certinho.
Anny: Ela esta grávida! -disse e olho assustada. O que foi a professora que disse que grávidas vomitam.
- Dessa praga eu desvio, eu mãe nem na outra vida querida. Não será dessa vez que ganhará um irmãozinho.
Anny: Ótimo não quero irmão. Ham?
Henrique: Vai pro quarto Anny. -disse e a capetinha saiu. Do que você está falando Lívia?
- A única pessoa que fiz sexo foi você, não teve mais ninguém. Bom... -nessa hora veio uma tontura que cai de bunda no chão.
Henrique: Você esta bem? Vem. -disse me ajudando a levantar, me sento na poltrona da sala e ele vai a cozinha e volta com um copo de água.
- Caralho! Eu preciso ir para casa. -digo me levantando.
Henrique: Eu te levo, espera um minuto vou pedir a Edna para cuida da Anny. -diz e assinto.
Pego minha bolsa e outra tontura vem, já faz uma semana que estou assim. Outra noite eu comi algo estranho, pasta de dente com orégano sério estava uma delícia. Saímos da casa e entro no carro.
Ele logo acelera, começo a mexe no carro e vejo uma caixinha. Leio e quase desmaio era a pílula que tomei, porém vencida.
- Idiota! -digo e bato nele, ele perde a direção e bate no poste.
